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terça-feira, 22 de julho de 2014

Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 13

   -- Theodore, faça-me o favor! Não banque a criança logo agora. - disse Mason. - Tenho 116 anos de idade e sei tudo sobre você. Vi você nascer!
   Clarissa ainda estava perplexa demais com a história que o tal Mason lhes contara. Ele havia dito que Theo estava estudando na escola errada, que deveria ir para a Academia de Vampiros, existente em um país vizinho. Era uma escola que ensinava esses "seres" técnicas de combate, as matérias normais e ainda traçavam o futuro do sujeito. Mesmo achando a ideia boa no começo, Clary agora começava a discordar do ruivinho à sua frente.
   Embora apaixonada por Theodore, Clary não podia deixar de reparar na beleza do tal Mason. Era impressionante! Sua pele tinha um aspecto mais branco que a de Theodore (o que, até então, parecia impossível), o contraste de seus olhos com a pele e o cabelo chegavam a ser cegantes.
   -- Eu já entendi essa parte, querido Mason. - respondeu ríspido Theodore. - E que história é essa de que eu vou "parar de envelhecer" quando completar 16? Como assim? Sou diurno. Não funciono como os outros!
   -- Exatamente por ser um diurno que você vai parar de envelhecer quando completar 16. Vai ter a aparência de 16 para o resto da vida, coisinha! - respondeu Mason, com uma voz que tinha de sarcásmo à seriedade. - Está vendo essa garota linda - deu uma pausa, para encarar Theodore - que você taaaanto ama?! Ela vai continuar envelhecendo ao seu lado, enquanto você vai parecer ter 16 para toda a eternidade. E digo isso por experiência própria. Olhe para mim: sou diurno, como você, e tenho 116 anos. Continuo parecendo ter 16! - afirmou Mason. -Mas, - numa mudança repentina de assunto - não foi para isso que vim até aqui.
   -- Foi para o quê, então? - perguntou Clarissa, já impaciente por causa de tanto falatório.

   -- Quieta, mundana. - respondeu Mason e voltou-se novamente para Theodore. - Se seu pai ao menos souber que eu sei da sua existência, arranca meu coração sem nem pensar duas vezes. Então, o assunto fica somente entre nós, ok?
   Theodore assentiu.
   -- No estado que estou com meu pai, não iria contar a ele nem se fosse importante para ele.
   -- Ótimo! Eu gostaria que você fosse estudar na Academia justamente por causa da guerra que está se movendo no mundo dos Filhos da Noite. - continuou Mason. - Como já percebi que você não vai a lugar nenhum sem a bonitinha ali, resolvi que até o fechamento deste ano letivo você continuará no Maria Escalarde. Só que tem um porém: vou lhe treinar aqui mesmo, assim como vou treinar ela.
   -- Treinar ela? Ela nem mesmo é uma vampira.
   -- E você acha mesmo que numa guerra vai conseguir proteger a si mesmo, ao seu lado de combate e a essa menina? - pergunta retórica, mas Clarissa sabia que Theodore estava com uma resposta na ponta da língua. Porém, Mason o interrompeu antes que o mesmo pudesse verbalizar uma frase. - Justamente por isso vou dar a ela um treinamento vampírico. A diferença entre o seu treinamento e o dela é que o dela não vai ser tão bruto quanto o seu.
   -- E quando esse tal treinamento começa?
   -- Quanto mais cedo melhor. Que tal amanhã?
   -- Ela não pode nos próximos 4 dias.
   -- Por que? - perguntou Mason.
   -- Recomendações médicas. - respondeu Theodore. - Quero minhas duas meninas e ela saudáveis.
   -- Fala sério! Vocês tem, o quê? 15 anos? E já vão ter duas filhas! - Mason pareceu, ao mesmo tempo, aborrecido e triste com tal notícia. Clary simplesmente não entendeu o porquê da tristeza lampejar em seus olhos. - Eu espero, então. Não me surpreenderia vocês saberem que, em 9 dias, tanto vocês quanto as crianças já estarão prontos para treinar. - com isso saiu do quarto.
   -- Por que tinha lampejos de tristeza no olhar dele quando você disse que namorava uma humana e quando disse que nós vamos ter filhos?
   -- Ele estava praticamente babando em você, Clary. - disse Theodore, rindo.
...
   A noite chegou e, após cerca de 90 ligações feitas a Clisdara, Vitória decidiu que era hora de ir até em casa para ter notícias da irmã. Austin, que estava deitado na grama do jardim observando as estrelas ao seu lado, tomou um susto com a rapidez que a namorada se levantou.
  -- Não aguento mais, Aus. Vou ir lá em casa. Me acompanha?
  -- Acompanho. Mas como pretende chegar lá? Não podemos pegar os carros nem bicicletas.
  -- Você é um lobo e eu também. O que acha?
  Em menos de meia hora, eles já estavam no lado de fora do Colégio. Haviam se transformado e pulado o muro dos fundos. Ninguém nem sequer os viu. Agora, estavam correndo em direção a casa da garota.
   Quando chegou lá, Vitória voltou a forma humana e bateu na porta. Nada. Com isso, entrou. As luzes da casa estavam todas acesas, televisão ligada e comida no fogão. Mas, ainda assim, nem sinal de seu pai, sua madrasta e sua irmã. Austin, agora na forma humana, concordou que enquanto ele inspecionava o andar de baixo, Vicky inspecionava o de cima. Lá no segundo andar, Vitória encontrou todas as portas dos quartos fechadas e o corredor escuro.
   Parada em frente a porta do quarto da irmã, Vicky conseguia ouvir a música alta lá dentro. Bateu na porta e nada. Com isso, abriu a porta e se sentiu enjoada com a visão. Havia sangue em toda a parte e, perto da janela aberta, havia alguma coisa escrita em sangue. Ela chegou mais perto, para ler:
Lobinha tola, tola, tola.
    Após alguns segundos, os olhos de Vitória se voltaram para a cama da irmã. Estava vermelha de tanto sangue e, encima dela, jazia o corpo de Clisdara. Vitória o virou e percebeu que a garganta e os pulsos da irmã foram cortados enquanto dormia. A cena lhe deu um enjoo e uma vontade de chorar enorme. Mas as lágrimas não vieram.
   Ela saiu do quarto rapidamente e foi para o quarto de sua madrasta. Não havia tanto sangue quanto no de Clisdara, porém, Melissa estava igualmente morta: garganta e pulsos cortados. O corpo estava na cadeira, perto do notebook ainda aberto. Nele, havia no bloco de notas uma mensagem:
Juro que não era minha intensão matá-la de forma tão limpa. Queria bagunça, muita bagunça. Mas, infelizmente, não iria sobrar tempo para a mensagem. Sei que uma hora você lerá isso, querida Vitória Edwards. Tenha em mente que foi apenas um aviso. Você se juntará a eles logo logo. Lobinha tola, tola, tola.
   A esta altura do campeonato, Vicky continuara sem conseguir derramar uma única lágrima. Ela lia e relia a tal mensagem, imaginando quem a escrevera. Logo, ouviu Austin a chamar. Correu até o andar de baixo, onde encontrou Austin de frente para o corpo de Gustavo Edwards, seu pai.

Continua...

Um comentário:

  1. Obrigada <3
    Eu comecei a escrever uma assim chamada O Diário de Kanne Hazel porém, parei de postá-la por um tempo enquanto foco em Magic Dreams. Logo, logo volto a postá-la.

    Beijocas

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