Blogroll

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 15

   Mason se matriculara como aluno do Maria Escalarde com uma grande dificuldade, afinal, não tinha referência de qualquer adulto. Andando pelos corredores, logo reconheceu a menina que vira no primeiro dia de estadia ali: Kelloe.
   -- Oi. - disse a garota. - Mason, correto?
   -- Sim. E você é Kelloe?
   -- Sim. - disse a menina com traços de timidez. - Você se matriculou no colégio?
   -- Hanram. Minha próxima aula é de ciências da natureza. Sabe onde fica?
   -- Vem comigo. A minha também é essa. - sorriu ela.
   Mason a seguiu por um longo tempo em silêncio até que a menina começou a perguntar se ele estava gostando do colégio. Ele quase havia se esquecido que matriculou-se como se tivesse 15/16 anos e não estava na Academia, onde todos tinham aproximadamente 100 anos.
   Quase havia se esquecido dos papos que aqueles de 15/16 falavam. Certamente eram coisas fúteis, pensou. Mas Kelloe não conversava de forma fútil: no momento falava de como a escola tinha grupinhos de meninas e meninos metidos, ricos, nerd's/cdf's, as boas pessoas e os excluídos (no qual ela disse participar involuntariamente).
   De repente, ele viu alguém que realmente não imaginara ver nunca mais em sua vida. Ela fazia todo seu corpo entrar em estado de rubor, defesa imediata. E ela lhe olhava agora, com seus lindos olhos azuis.
   -- Olá, Mason.
   -- Olá, Safira.



...
   Theodore passava as mãos na cabeça freneticamente, desesperado. Não pode ser, dizia a si mesmo, minha Clary não. E sentiu as lágrimas vermelhas descerem. Clarissa agora acordava, lentamente.
   -- Theodore! - disse ela e correu para abraçá-lo, do outro lado do quarto de hospital.  - Safira... ela... - Clary engoliu seco.
   -- Eu não queria que isso acontecesse, Clary. Desculpe. - e mais lágrimas desceram pelo rosto de Theodore manchando sua camisa branca com pequenas gotinhas.
   -- Pare de chorar, Theo. Não foi sua culpa. - ela o abraçou. - Bem... então agora eu sou como você?
   -- Mais ou menos. Não é diurna então não pode ir ao sol.
   -- Como vou fazer para estudar?
   -- Não sei, Clary. Realmente não sei. - disse ele. - E quanto a Mia e Theodora... é... infelizmente... elas morreram. - agora era Clarissa quem chorava.  - Você vai ir comigo para a mansão, ok?
   -- Ok. Pode sair para eu me trocar?
   -- Claro. - disse Theodore e, pouco antes de passar pela porta: - Não sei por que liga para que eu saia. Já tivemos duas filhas. - e saiu, deixando Clarissa temporariamente rindo.
   Nisso, Clarissa se trocou rapidamente. Colocou uma saia rodada preta e uma blusa cropped vermelha, juntamente com um sneaker preto e seu cabelo claro solto.  Saiu da sala e seguiu com Theo até o camaro da família, que já os esperava.
   Ao chegar na porta da mansão Schildery, Clarissa percebeu o quão tarde era: possivelmente 20:00 horas do dia posterior ao ocorrido. A mansão estava como se lembrava da última vez; sombria e calma, não aparentava ter ninguém em casa até que uma criada saiu correndo para caçar.
   Theodore sinalizou ao motorista para parar ali mesmo, antes da portaria, e conduziu Clarissa até um bosque escuro próximo. Lá, deu as instruções:
   -- Nunca quis que você fizesse isso mas... - respirou fundo. - Quero que afine bem os ouvidos e localize um animal. - assim Clary fez. - Agora localize a direção que ele está. - ela apontou para a sua diagonal direita. - Pegue-o.
   Clarissa se assustou com o comando, porém, podia ouvir o coraçãozinho do animal batendo, o sangue passando por cada veia e o cheiro. Era ótimo! E então ela não conseguiu mais se controlar: correu na direção do animal. Mas não era um simples modo de correr; era como voar, muito mais rápido. E, em menos de 10 segundos ela achou: um alce adulto. Theodore chegou ao seu lado quase que 1 milésimo de segundo depois.
   -- Quero que morda a veia mais grave dele. - sua voz soou na mente de Clarissa e, na hora, ela soube qual era essa veia. Preparou-se e, ao comando de seu namorado, atacou.
   O sangue tinha um gosto ótimo e praticamente era lançado contra a boca dela. Pouco tempo depois, o alce caiu e Theodore a tirou de cima dele. Uma parte dela não queria parar embora a outra achasse aquilo estranho e queria fugir dali.
   Foram para dentro de casa e Clarissa deitou-se na cama de Theodore.
   -- Estou com medo, Theo.
   -- Não fique, linda. Vou te ajudar em tudo. E, mais uma vez, me desculpe: não devia ter deixado isso acontecer.
   -- Minha maior preocupação quando acordei era com Mia e Theodora. Queria elas vivas. - disse Clarissa. - Porque eu estou sentindo tanta raiva? Aliás, raiva não, ódio. Não sou assim.
   -- Isso é normal. Nossos sentidos e SENTIMENTOS ficam maiores quando somos vampiros. Juro que vou me vingar de Safira. Vou estraçalhar a garganta dela. - nos olhos negros de Theodore parecia que tinha-se uma chama de fogo ardente.
   -- Bom, - Clary levantou-se de subto da cama. - já que é assim, fazer o que. Vou tomar um banho. Se quiser vir... - e nisso ela correu para o banheiro do quarto, com aquela sua nova rapidez. Theodore soltou um breve riso e foi. Ainda mais rápido.
...
   -- Oh, meu Deus. - disse Marly ao entrar e tampou os olhos com as mãos, provocando risadas em Clarissa.
   Clary e Theodore estava deitados juntos, somente com roupa íntima. Com Marly ali, Clarissa puxou e vestiu imediatamente uma blusa moletom de Theodore, a qual servia nela como vestido.
   -- Ah, Marly. - disse Theodore e começou a rir também. Tapou-se com uma coberta até a cintura. - Pode olhar agora.
   -- Desculpem, eu não sabia que a Senhorita estava aqui. Seu pai mandou chamá-lo.
   -- Ele sabe que Clary está aqui?
   -- Não sei. - e Marly saiu, fechando a porta atrás de si.
   -- Coitada dela! - disse Clarissa rindo.
   -- Sorte que ela chegou aqui agora. E se tivesse chegado mais cedo?
   -- Theodore, nem pense nisso! Com a gente de roupa íntima ela assustou, então imagina a gente nú?! Meu Deus! - Clarissa riu mais ainda. - Não sei porque estou rindo. Eu ia passar uma vergonha danada.
   Theodore se levantou e vestiu uma calça. Negou-se a por uma blusa. Já Clarissa, colocou um vestidinho azul-bebê. Saíram do quarto, Theo na frente, em direção ao escritório de Dominic.
   -- Olá, Clarissa. Olá, filho. - disse Dominic ao abrir a porta. - Entrem. Aproveitaram bem a noite, pelo visto.
   -- O que o senhor quer insinuar? - atreveu-se Clarissa.
   -- Acha que sou bobo, criança? Já fizeram um filho e com certeza sabem fazer outro. - Clarissa sentiu-se corar. - Mas, enfim, chamei Theodore aqui para falar sobre o que aconteceu com a mocinha aí. Sei o que ela virou e, hoje pela manhã, recebi uma carta de desculpas vinda da mansão Winsey.
   -- Fernand Winsey não tem absolutamente nada a ver com isso! Meu acerto de contas será unicamente com Safira. E, custe o que custar, eu vou matá-la.

Continua...

Um comentário:

  1. Mds,continue logo por favor,está perfeito,não vejo a hora da vingança #Lu

    ResponderExcluir