Blogroll

terça-feira, 10 de junho de 2014

Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 10

   -- Anne, estou cansada de você! Mais uma sua e te coloco num orfanato. - gritava Rebecca.
  Ela havia pegado sua irmã mais nova semi-nua dentro de casa, granvando vídeos para um canal no You Tube. Sabia que a menina era atentada e podia ver em seus olhos o forte índice de álcool. Estava ficando impossível cuidar dela. Os dias nunca eram melhor, eram sempre piores! Decidida, ligou para sua tia Luíse, que morava na cidade vizinha.
-- Oi tia. Aqui é a Becky. Desculpe estar lhe deixando um recado mas acontece que é urgente. Não consigo mais cuidar de Anne. Escontrei-a bêbeda assim que voltei do colégio interno. Por favor, venho a lhe pedir que ou pegue ela para outro parente cuidar ou que coloque-a para a adoção. Me dói muito dizer isso mas está impossível. Um grande abraço, Rebecca Gomes, sua sobrinha.
   -- Becky, não é justo! A vida é minha! - replicou Anne, chorando.
   -- A vida é sua mas eu sou responsável por ela. Me desculpe mas não aguento mais. Vou deixar nas mãos de tia Luíse. - disse e saiu de dentro do quarto de sua irmã.
   Alguma coisa aguçou seus sentidos e ela voltou até o quarto de sua irmã, para pegá-la agora com seu namoradinho na cama. Essa chegou a ser pior. Ela pegou o moleque (certamente mais velho que Anne)  e o levou até a porta, puxando-o pela orelha direita. Assim que se certificou do moleque ter ído embora, subiu as escadas até o quarto de sua irmã. Nunca lhe imaginara fazendo isso mas precisava saber.
   -- Anne, você é virgem? - perguntou com os olhos fechados, mentalizando a irmã dizendo 'sim'.

   -- Por que eu te contaria? Está prestes a me colocar num orfanato! - gritou Anne. Com isso, Rebecca teve que usar as medidas drásticas. Esperou sua irmã dormir e olhou por si mesma o quarto da menina. Achou várias caixas de comprimidos anti-gravidez, algumas faltando vários comprimidos. Rezou mentalmente para que a irmã estivesse pelo menos tomando-as certamente. Saiu dali e foi dormir.
...
   Theodore andava de um lado para o outro, incerto e com muita raiva. Encontrou Safira vagando pelos corredores e teve a sincera vontade de matá-la com uma estaca bem no coração parado dela.
   -- Safira, eu juro que te mato! - disse Theodore e Thiago saiu do quarto dele rapidamente.
   -- Theodore, venha cá agora. Depois damos um jeito nela. - ao entrar no quarto, Theodore viu o corpo de Clarissa estirado em sua cama. Ainda parecia uma boneca de cera, sem vida. Medo percorreu seu corpo e ele olhou para Thiago suplicante. - Como humana, já está morta. Mas você pode transformá-la em vampira. Porém, ela não vai ser diurna, eu acho. - lágrimas desceram pelo rosto de Theodore sem que ele percebesse.
  -- Acho que ela será diurna se beber de meu sangue ou podemos tentar repor a quantidade de sangue perdido com sangue humano. Vamos tentar. Se ela morrer, eu morro junto! - as lágrimas continuavam a descer, imperceptivelmente.
  -- Theodore, sangue humano talvez adiante mas eu não tenho controle suficiente para segurar um recipiente cheio de sangue humano e injetar nela. - disse Thiago.
  -- Eu faço isso. Peça as empregadas para arrumar uma quantidade enorme de sangue puramente humano. Não me importa de onde ele vai vir.
...
   -- Cher! Vem cá.
   -- Oi Alex. Tudo bem? - perguntou Cher.
   -- Tudo. Eu queria chamar todos os nossos amigos para sair domingo. Sei lá, irmos a um lugar maneiro. Que tal?
   -- Ótima ideia! Vou falar com as meninas e você avisa os meninos. Tchau! - saiu andando.
   Alex gostava muito de Cher e, devido ao jeito brincalhão da menina, não falara isso nem uma única vez. A "saída" com os amigos seria um propósito para tentar mostrar à jovem seus sentimentos. Ele estava convencido de que daria certo.
...
   -- Onde estou? - perguntou Clary ao acordar. Sua visão estava embaçada e todo o seu corpo doía. Lentamente, passou a mão em seu pescoço e sentiu duas marquinhas miúdas bem encima de sua artéria: foi aí que lembrou do ocorrido.
   Se levantou num pulo e olhou ao redor: estava no quarto de Theodore, sozinha. Se sentou na cama e começou a raciocinar, com medo. Se Safira havia a mordido, por que estava acordada agora? Tinha virado vampira? Onde estava Theodore? Não se passou muitos minutos e logo alguém entrou no quarto. Era Larissa, mãe de Theodore.
   -- Clary! - exclamou e foi a abraçar. - Que bom que você está bem. Theodore e eu estávamos tão preocupados... Como se sente?
   -- Bem. - respondeu Clarissa, calmamente. - Mas não me lembro de muito. O que aconteceu?
   -- Depois que Safira retirou cerca de 90% do seu sangue, Thiago e Theodore colocaram sangue puramente humano em você. Pelo visto, deu certo.
   -- Ufa! - disse Clarissa ao espantar o pensamento de ter virado vampira de sua mente. - Onde está Theodore?
   -- Ele foi caçar com Thiago.
   -- Perai: por quanto tempo eu apaguei?
   -- Três dias. - Clarissa arregalou os olhos. Então, hoje era uma terça à tarde. Ela tinha perdido vários dias de aula e ainda incomodado a família de Theodore. Droga, pensou.
   -- Ai meu Deus! Fiquei incomodando vocês esse tempo todo. E ainda no quarto de Theodore, tadinho.
   -- Como se vocês já não ficassem juntos a semana toda. - riu Larissa. - Mas não incomodou em nada. Meu marido está de viagem então nem vai notar que você esteve por aqui. Só volta na quinta.
   -- Preciso ver Theodore. - disse Clarissa e pegou o travesseiro dele e cheirou. - Parece que faz um ano que não o vejo... - Larissa riu com a cena. - Que foi?
   -- Nunca imaginei que veria uma menina cheirando o travesseiro de meu filho. É diferente. - disse. - Venha. Vou te levar para tomar café-da-manhã e, se neste tempo ele não chegar, te levo até eles.
   -- Ah, ei. Se hoje já é terça, por que ele não está no colégio? - perguntou enquanto ia seguindo Larissa pelos corredores.
   -- Ele estava com medo de o pai voltar mais cedo da viagem e você ainda estar desacordada. Tinha medo da reação dele. - chegaram na cozinha. - Marly, poderia servir um biscoito e um suco para Clary? - a empregada assentiu.
   Nisso, as portas da grande casa abriram e Clarissa ouviu passos. Eles eram determinados e raivosos. Numa questão de segundos, entram na cozinha Domenic, Thiago e Theodore, que ao ver Clarissa, largou seu pai falando de foi abraçá-la.
   -- Clary! Você está bem? Como se sente? - perguntou depois de um beijo estalado na bochecha da menina.
   -- Bem. - respondeu ela, que não tirava os olhos de Domenic.
   -- O que ela está fazendo aqui?
Continua...
Olá pessoal! Desculpem a demora para postar esse capítulo. É que eu me embolei para fazer o capítulo 11 e acabei esquecendo de postar o 10. Espero que gostem e comentem. Beijos!

3 comentários:

  1. Ai Mds o pai do Theo esconde alguma coisa,por favor continue logo está perfeito.Vc vai no Festival Z?#Lu

    ResponderExcluir
  2. Obrigada.
    Infelizmente não vou poder ir. Sabe, fica num estado diferente do meu e tals. Você vai?

    ResponderExcluir
  3. Infelizmente tbm não vou pode ir,eu moro no interior de SP e meu pai não vai deixar eu ir para a capital no show no Austin.vc tem twitter?

    ResponderExcluir