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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 4

   -- Clary. Acorda, linda.
   Como sempre, era Clarissa a última a levantar. Ela ouviu uma voz chamando-a e sabia que era Theodore. Isso por causa do adjetivo 'linda'. Seu subconsciente estava em alerta porém ela mesma não conseguia nem mesmo abrir os olhos. Sentiu cada pelo do seu corpo arrepiar quando Theodore sentou-se no canto de sua cama e encostou a mão em seu braço. Com muito custo, ela abriu os olhos, piscando várias vezes até a visão clarear.
   -- Finalmente! Você é sempre a última a acordar, não é mesmo? - disse Theodore sorrindo. - Bom dia. Ah, os outros já desceram e hoje é o dia do passeio no Zoológico do Medo. Você vai querer ir?
   -- Bom dia. É, sou sempre a última. Mas bem, ainda não sei se vou querer ir. Sabe, Zoológico do Medo e eu sou uma loirinha medrosa... Acho que não vai dar muito certo. - deu um pequeno sorriso, pensativa.
   Assim que  foi tentar se sentar na cama, provavelmente por culpa do cansaço, Clarissa caiu novamente na cama, provocando gargalhadas em Theodore. Mesmo sentindo-se envergonhada, começou a rir também.
   -- Deixa eu te ajudar. Me dê suas mãos, linda. - com isso, ele a puxou sentada. - Pronto. Posso soltar suas mãos? Talvez você vá cair de novo... - começou a rir novamente.
   Clarissa não sabia o que estava acontecendo com ela mas não queria soltar as mãos de Theodore. Eram mãos finas e fortes ao mesmo tempo, de modo que era bom segurá-las. Enfim, ele as soltou.
   -- Você vai ir sim, ok? Run. - sorriu. - Vá se arrumar. Vou te esperar, ok?
   -- Okay. - Ela levantou-se tão rapidamente que quase caiu novamente, se não fosse por Theodore a segurando. - Estou pior que cachaceiro hoje, hein. - começou a rir. - Desculpe e obrigada.
   Foi correndo para o banheiro, tomou um banho, vestiu uma saia preta e uma blusa verde-mar que mostrava um pouco da barriga. Iria calçar seu sneaker preto. Saiu do banheiro ainda escovando seus cabelos. Theodore estava sentado na cama dele mexendo no celular.  Assim que a viu, levantou o olhar e largou o celular.
   -- Clary, você gosta de que tipo de música? - perguntou.
   -- Meu estilo é bem eclético, digamos assim. Então, não tenho um tipo definido. Acho que qualquer coisa animadinha e internacional.
   -- Ata.
   -- Você gosta de rock, né?
   -- Sim. Acho que dá pra perceber pelo meu estilo. -riu.
   Juntos, desceram para a sala de aula. Chegando lá, a diretora passou e disse que era para todos os alunos esperarem no Auditório Principal. Assim, os alunos foram.
   O Auditório Principal era uma sala escura, cheia de caideiras e com um palco enorme. Nele, havia um palanque, duas cadeiras e um microfone. O local estava cheio com alunos de todas as idades e, Theodore e Clarissa resolveram sentar perto de seus colegas de classe.
   -- Vocês sabem que hoje é o passeio e a escolha foi o Zoológico do Medo. Irão ir 4 professores para lhes acompanhar e peço que não se separem do resto da turma em hipótese alguma. É um lugar grande e propício para se perder. - falava Diretora Morgana. - O passeio vai durar até às cinco horas da tarde, tendo um intervalo de almoço e lanche. Bom passeio!
   Quando ela finalizou, todos se levantaram e foram seguindo seus respectivos professores: eram 4 salas diferentes, cada uma guiada por um professor. Clarissa estava nervosa com tudo aquilo. Tinha medo de ir a esse passeio. Tinha um "pressentimento" ruim. Assim que Theodore saiu de perto dela, essa sensação só piorou.
   -- Quem era o gato que estava conversando com você o tempo todo, irmãzinha?
   -- Meu colega de quarto, Soraia. - sua irmã tinha aparecido do nada ao seu lado, usando um vestido extremamente vulgar.
   -- Huuuumm... sei. Qual o nome dele?
   -- Theodore. Pelo amor de Deus, não vá dar em cima dele. - implorou Clarissa de antemão.
   -- Não, não. Já escolhi um essa semana. Sabe aquele menino ali? - apontou para um menino que aparentava ser mais velho que ela, loiro, jeans e camiseta. - Este é meu "namorado" da semana. Sabe, tem 19 anos.
  -- 19? E é da sua sala? Quantas bombas esse menino tomou?
  -- Não sei e não ligo. O que me interessa é que ele é bom. - disse e saiu de perto de Clarissa.
  ...
   -- Mentira que você está com medo de ir ao Zoológico do Medo. - disse rindo.
   -- Para, Austin. Não tem graça.
   Realmente, Vitória não achava graça. Estava com medo mesmo e, a essa altura dpo campeonato, também desconfiava daquele lugar. Eles tinham acabado de chegar e, a paisagem não ajudou nadica de nada a melhorar o medo de Vicky.
   Austin, o tempo todo, mantinha-se de mãos dadas com Vitória. Parecia-se que eram namorados mas, na verdade, é só amizade. Todos os outros estavam fascinados com a paisagem, tirando fotos, conversando e se divertindo. Porém, a intuição de Vitória dizia que alguma coisa estava errada.
   A primeira atração era a gaiola do tigre. Somente os alunos maiores de 17 poderiam entrar. A entrada da gaiola tinha teias de aranha penduradas e um tom verde-musgo nas pedras que formavam um arco. Havia também uma caveira com o braço esticado, como se dando boas-vindas aos que entravam ali. Assim que passaram por essa parte, lá dentro da gaiola, havia cerca de 30 carrinhos, mais ou menos.
   -- Alunos queridos. Quero que entrem nos carrinhos de 3 a 3, ok? Não quero nem mais nem menos do que 3 em cada carrinho. Podem ir.
   O carrinho em que Vitória foi, estava ela, Austin e Carla. Foram o Vigésimo carrinho a entrar na gaiola. Lá dentro, era escuro, e não aparecia mais que dois olhos completamente brancos. Seria, no caso, o suposto tigre. Vitória estava tentando tirar de sua cabeça o tal "mal pressentimento", afinal, tudo era de mentira. Ela estava de mãos dadas à Carla que, de repente, soltou sua mão. Vicky não conseguia vê-la no escuro e sua mente só prejetou o pior. Foi então que alguma coisa a puxou. Alguma coisa macia. Assim, só ouviu um grito:
   -- Vicky! Cadê você? - era Austin. - Carla! Ai meu Deus.
...
   A primeira atração que eles iriam ver eram os golfinhos. Clarissa se sentiu um pouco mais aliviada de sua primeira atração ser apenas golfinhos, porém, alguma coisa ainda a deixava inquieta. Uma sensação horrível e, aparentemente, perceptível em seus olhos.
   -- Está tudo bem, Clary? - perguntou Theodore, dando as mãos à Clarissa. - Você parece nervosa.
   -- Estou sentindo que alguma coisa vai dar errado neste passeio. Não sei porque. Mas, na boa, não quero ficar aqui muito tempo.
   -- Theodore! - alguém chamou. - Vem cá.
   -- Perai. - gritou Theodore em resposta. - Sabe, - virou-se para Clarissa. - também não estou me sentindo  muito bem aqui. Não entendo o que tem de "medonho" em golfinhos mas certamente não quero descobrir. Que tal a gente fazer assim: ficamos juntos o passeio todo. Se alguma coisa acontecer com o outro, a gente ajuda. Okay?
   Clarissa assentiu e logo o seguiu-o para a direção da voz que chamara. Quando chegaram lá, o menino simplesmente disse a Theodore que havia visto um golfinho todo ensaguentado. Clary ficou com medo, muito medo, mas não queria demonstrar isso perto dos dois garotos, então, simplesmente manteve sua mão junta a de Theodore. O amigo dele deu uma olhada para a mão dos dois juntos e logo arrumou uma desculpa para se afastar.
   O lugar intitulado 'Bacia' era onde os golfinhos ficavam. Para chegar até lá, precisava-se passar por uma espécie de ponte-de-corda, que, quando olhava-se para baixo, via-se uma altura extremamente grande que terminava num rio (aparentemente fundo).
   -- Atenção, alunos! Vocês irão passar na ponde 2 a 2, ok? Cuidado e, se tiverem medo de altura, evitem olhar para baixo. - alertou a professora.
   Com isso, todos os alunos foram indo, exceto Clarissa e Theodore, os últimos. A ponte tinha um vão entre a corda de apoiar as mãos e o desfiladeiro para que passassem: provavelmente 1 metro e meio de espaço. Como o desfiladeiro era extremamente fino, para não ter perigo de trombarem, Clarissa foi à frente e Theodore a seguindo, alguns passos atrás.
   Quando estava bem no meio do percurso, Clarissa sentiu a ponte balançar em seus pés e, como estava de sneaker, seu pé virou fazendo-a cair. Ela foi rápida e segurou na berada do desfiladeiro, pendurada somente por suas mãos que estavam escorregadias por conta da umidade local.
   -- Theodore! Me ajuda. - falou com dificuldade, para chamar a atenção do menino que estava olhando para o lado oposto ao dele.
   -- Ai meu Deus! - disse ele quado viu  Clarissa. Ajoelhou-se perto dela e segurou-a por debaixo dos braços. - Clary, você vai soltar o desfiladeiro e segurar em mim, ok? - foi isso que ela fez. - Segure bem forte que vou te puxar. - puxou ela para cima do desfiladeiro.
   Theodore passou a mão pela cintura de Clary mantendo-a perto para caso caísse de novo. Clarissa, quando parou de tremer mas ainda segurada pelo aperto de Thedore, disse:
   -- Obrigada. A pista é pequena. Vamos continuar comigo indo a frente. Vou tomar mais cuidado agora.
   -- Não. Eu não vou deixar você pelo menos correr o risco de cair de novo. Absolutamente não. E se, da próxima vez, eu não conseguir puxá-la a tempo?! Nós vamos ir juntos e eu não vou  te soltar. Nem tente!

Continua...
Olá lindos! Eu percebi que a maioria de vocês achou o Theodore misterioso. Então, bem, ele realmente é misterioso e vocês irão descobrir o "porque" deste mistério provavelmente no capítulo 6. Ainda não coloquei um gênero específico para a fanfic e acho que somente após o capítulo 10 vou conseguir distinguir isso. Vocês estão gostando? Beijos!

2 comentários:

  1. MEUS DEUS primeiramente me desculpe por só estar comentando agora,e em segundo lugar que cap.P-E-R-F-E-i-T-O continua estou amando. <3,Bjs #Lu

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