Como sempre, era Clarissa a última a levantar. Ela ouviu uma voz chamando-a e sabia que era Theodore. Isso por causa do adjetivo 'linda'. Seu subconsciente estava em alerta porém ela mesma não conseguia nem mesmo abrir os olhos. Sentiu cada pelo do seu corpo arrepiar quando Theodore sentou-se no canto de sua cama e encostou a mão em seu braço. Com muito custo, ela abriu os olhos, piscando várias vezes até a visão clarear.
-- Bom dia. É, sou sempre a última. Mas bem, ainda não sei se vou querer ir. Sabe, Zoológico do Medo e eu sou uma loirinha medrosa... Acho que não vai dar muito certo. - deu um pequeno sorriso, pensativa.
Assim que foi tentar se sentar na cama, provavelmente por culpa do cansaço, Clarissa caiu novamente na cama, provocando gargalhadas em Theodore. Mesmo sentindo-se envergonhada, começou a rir também.
Clarissa não sabia o que estava acontecendo com ela mas não queria soltar as mãos de Theodore. Eram mãos finas e fortes ao mesmo tempo, de modo que era bom segurá-las. Enfim, ele as soltou.
Foi correndo para o banheiro, tomou um banho, vestiu uma saia preta e uma blusa verde-mar que mostrava um pouco da barriga. Iria calçar seu sneaker preto. Saiu do banheiro ainda escovando seus cabelos. Theodore estava sentado na cama dele mexendo no celular. Assim que a viu, levantou o olhar e largou o celular.
Juntos, desceram para a sala de aula. Chegando lá, a diretora passou e disse que era para todos os alunos esperarem no Auditório Principal. Assim, os alunos foram.
O Auditório Principal era uma sala escura, cheia de caideiras e com um palco enorme. Nele, havia um palanque, duas cadeiras e um microfone. O local estava cheio com alunos de todas as idades e, Theodore e Clarissa resolveram sentar perto de seus colegas de classe.
Quando ela finalizou, todos se levantaram e foram seguindo seus respectivos professores: eram 4 salas diferentes, cada uma guiada por um professor. Clarissa estava nervosa com tudo aquilo. Tinha medo de ir a esse passeio. Tinha um "pressentimento" ruim. Assim que Theodore saiu de perto dela, essa sensação só piorou.
...
Realmente, Vitória não achava graça. Estava com medo mesmo e, a essa altura dpo campeonato, também desconfiava daquele lugar. Eles tinham acabado de chegar e, a paisagem não ajudou nadica de nada a melhorar o medo de Vicky.
Austin, o tempo todo, mantinha-se de mãos dadas com Vitória. Parecia-se que eram namorados mas, na verdade, é só amizade. Todos os outros estavam fascinados com a paisagem, tirando fotos, conversando e se divertindo. Porém, a intuição de Vitória dizia que alguma coisa estava errada.
A primeira atração era a gaiola do tigre. Somente os alunos maiores de 17 poderiam entrar. A entrada da gaiola tinha teias de aranha penduradas e um tom verde-musgo nas pedras que formavam um arco. Havia também uma caveira com o braço esticado, como se dando boas-vindas aos que entravam ali. Assim que passaram por essa parte, lá dentro da gaiola, havia cerca de 30 carrinhos, mais ou menos.
O carrinho em que Vitória foi, estava ela, Austin e Carla. Foram o Vigésimo carrinho a entrar na gaiola. Lá dentro, era escuro, e não aparecia mais que dois olhos completamente brancos. Seria, no caso, o suposto tigre. Vitória estava tentando tirar de sua cabeça o tal "mal pressentimento", afinal, tudo era de mentira. Ela estava de mãos dadas à Carla que, de repente, soltou sua mão. Vicky não conseguia vê-la no escuro e sua mente só prejetou o pior. Foi então que alguma coisa a puxou. Alguma coisa macia. Assim, só ouviu um grito:
...
A primeira atração que eles iriam ver eram os golfinhos. Clarissa se sentiu um pouco mais aliviada de sua primeira atração ser apenas golfinhos, porém, alguma coisa ainda a deixava inquieta. Uma sensação horrível e, aparentemente, perceptível em seus olhos.Clarissa assentiu e logo o seguiu-o para a direção da voz que chamara. Quando chegaram lá, o menino simplesmente disse a Theodore que havia visto um golfinho todo ensaguentado. Clary ficou com medo, muito medo, mas não queria demonstrar isso perto dos dois garotos, então, simplesmente manteve sua mão junta a de Theodore. O amigo dele deu uma olhada para a mão dos dois juntos e logo arrumou uma desculpa para se afastar.
O lugar intitulado 'Bacia' era onde os golfinhos ficavam. Para chegar até lá, precisava-se passar por uma espécie de ponte-de-corda, que, quando olhava-se para baixo, via-se uma altura extremamente grande que terminava num rio (aparentemente fundo).
Com isso, todos os alunos foram indo, exceto Clarissa e Theodore, os últimos. A ponte tinha um vão entre a corda de apoiar as mãos e o desfiladeiro para que passassem: provavelmente 1 metro e meio de espaço. Como o desfiladeiro era extremamente fino, para não ter perigo de trombarem, Clarissa foi à frente e Theodore a seguindo, alguns passos atrás.
Quando estava bem no meio do percurso, Clarissa sentiu a ponte balançar em seus pés e, como estava de sneaker, seu pé virou fazendo-a cair. Ela foi rápida e segurou na berada do desfiladeiro, pendurada somente por suas mãos que estavam escorregadias por conta da umidade local.
Theodore passou a mão pela cintura de Clary mantendo-a perto para caso caísse de novo. Clarissa, quando parou de tremer mas ainda segurada pelo aperto de Thedore, disse:
Continua...
Olá lindos! Eu percebi que a maioria de vocês achou o Theodore misterioso. Então, bem, ele realmente é misterioso e vocês irão descobrir o "porque" deste mistério provavelmente no capítulo 6. Ainda não coloquei um gênero específico para a fanfic e acho que somente após o capítulo 10 vou conseguir distinguir isso. Vocês estão gostando? Beijos!
MEUS DEUS primeiramente me desculpe por só estar comentando agora,e em segundo lugar que cap.P-E-R-F-E-i-T-O continua estou amando. <3,Bjs #Lu
ResponderExcluirObrigadaaa. Sem problemas, amor.
ExcluirBeeijoos