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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 7

   -- Clarissa, já que gosta tanto de carros, qual vai ser o seu primeiro? - perguntou Theodore.
   -- Um Veloster branco. Você gostaria de ter qual?
   -- Range Rover preta.
   -- Que chique! Adorei. - disse Clarissa. Eles estavam a cerca de 1 quarteirão da casa dos Smith. - Ei, você disse que só se alimenta de sangue, correto? - Theodore assentiu. - Então, como você vai tomar café da tarde?
   -- Não sei. - respondeu e seu telefone tocou.
-- Theodore venha pra casa AGORA. 
-- Pai não posso. 
-- Porque? 
-- Porque não. 
-- Sua mãe precisa de você.
-- Para o que?
-- Precisa que você cuide de Alissya hoje. Theodore Schildery é uma ordem! 
-- Okay. Espere meia hora. - desligou.
   -- Clary, me desculpe mas vou ter que cuidar de uma prima minha de 3 anos enquanto meus pais fazem os serviços deles. Me desculpe mesmo. Preciso ir para minha casa pegar ela e depois vou pro colégio.
   -- Posso ir com você? - disse Clarissa. - Você pode levar ela lá em casa.
   -- Seus pais não vão xingar?
   -- Não. Só vai estar minhas irmãs e os empregados lá em casa. Talvez alguns primos nossos mas ninguém acima de 18.
   -- Ok. Mas se for incomodar, é só falar. - disse Theodore. - Aproveito e te mostro minha casa. - sorriu e digitou uma mensagem em seu celular. - Espere só uns 5 minutos.
   Em exatos 5 minutos, um camaro preto-fosco apareceu perto deles. Theodore viu os olhos de Clarissa brilharem com tamanha beleza do carro. Este era um carro da família reservado para que Theodore usasse sempre que precisasse. De dentro dele, saiu um homem vestido de terno, o motorista, que cumprimentou ambos e abriu as portas para que entrassem no veículo.
   A casa de Theodore era como os castelos dos filmes de terror. Uma mansão velha, várias janelas e ficava no fundo da cidade ao ponto mais alto, ou seja, parecia que sempre tinham-se nuvens pretas/cinzas por perto (independente de ser dia ou noite). Sua decoração era antiga e, em grande maioria, preto e vermelho. Theodore indicou para Clarissa cada canto da casa: seu quarto ficava no terceiro andar, um andar abaixo do quarto de seus pais; havia uma biblioteca com todos os tipos de livros possíveis, inclusive a história da família Schildery; sala de jantar; porão; cozinha; etc.
   Depois deste pequeno tuor, Theodore subiu com Clarissa até o quarto andar para falar com seus pais. Sua mãe estava brincando com a pequena Alissya e seu pai verificava uma papelada. Ambos vestiam roupa preta e Alissya usava um vestido branco, que realçava sua pele morena e destacava cada fio de seus longos cabelos pretos. Ela fazia parte da única geração diurna feminina da família e recebia destaque por ser uma vampira que não tinha a pele branca.
   -- Pai. Mãe. Alissya. - cumprimentou Theodore. Clarissa estava a poucos passos de distância dele.
   -- Olá meu filho. Quem seria a menina? - disse seu pai, Domenic Schildery.
   -- Essa é minha namorada. - respondeu Theodore.
   -- Prazer. Domenic. - disse o pai de Theodore.
   -- Prazer. Clarissa Smith. - disse Clarissa, apertando a mão de Domenic.
   -- Mãe. - chamou Theodore. - Essa é Clarissa. Minha namorada.
   -- Ah... olá! - disse a mãe de Theodore. - Sou Larissa. - sorriu ao cumprimentar Clarissa, que retribuiu com um sorriso.
   -- Sinto cheiro de sangue diferente. - disse a priminha de Theodore. O mesmo pegou a mão de Clarissa num ato defensivo, o que a fez pensar que a pequena era perigosa. - Ela não é vampira. - disse a menina apontando para Clarissa.
   -- Vá até meu escritório. Tire sua namorada de perto da  Alissya, rápido. - cochichou Domenic no ouvido de Theodore.
   Com isso, Theodore guiou Clarissa até outro cômodo da casa, ainda no quarto andar. Lá era um escritório executivo normal só que com a mesma decoração que o resto da casa.
   -- Clary, não se assuste, por favor.
   -- Não. Tá tudo bem. Porque seu pai pediu para que me tirasse de perto de Alissya?
   -- Não sei. Ela não costuma falar daquele jeito. Talvez seja porque está sem sangue a um tempo. - disse Theodore, pensativo. - Não devia ter te trazido aqui. É perigoso para você.
   -- Mas sua mãe também é como eu, né?! Então como teria problema para mim se não tem problema para ela?
   -- Ela já se "misturou" com um vampiro, já gerou um vampiro. O cheiro do sangue dela não é tão forte como o seu. - explicou. - Seria assustador se eu dissesse isso de minha família mas tome cuidado. Enquanto estiver aqui dentro, vou te proteger mas fique atenta. - disse e selou os lábios de Clary. Nesse momento, Domenic entrou na sala e arranhou a garganta, fazendo eles se separarem rapidamente. - Desculpe.
   -- Bem, - começou Domenic, sentando na cadeira principal do escritório. - Theodore eu lhe chamei aqui para lhe informar a crise que entramos ultimamente. Seu tio, pai de Alissya, perdeu sua esposa hoje pela manhã. Ele ficou descontrolado e começou a matar vários humanos inocentes, fazendo a família toda pedir que a guarda de Alissya fique para nós. - respirou fundo. - Você sabe que nunca lhe demos um irmão ou irmã porque você não quis e sabemos que você não se relaciona muito bem com crianças. Mas, até resolvermos os problemas de seu tio, quem terá que cuidar de Alissya é você. Sua mãe e eu vamos ir caçar seu tio antes que ele tente matar um lobisomem e a diretora de seu colégio abriu uma vaga para que Alissya fique lá dentro. Como ela é perigosa, você vai ter que vigiá-la, entendido? Iremos mandar dinheiro e qualquer outra coisa que a pirralha e você precisar mas por favor tente evitar que ela mate alguém. Só hoje ela já mandou para o hospital 5 humanos. - disse em forma de apelo.
   -- Tudo bem, pai. Vou cuidar de Alissya. Mas isso é por quanto tempo?
   -- Algumas semanas, apenas. Só até contermos seu tio Eustaque. - disse. - Mudando o assunto, eu gostaria de conversar um tempo com sua namorada. Se importa? - Theodore olhou para Clarissa com uma pergunta em seus olhos do tipo: "Tudo bem para você?", ela assentiu e ele saiu do escritório. - Clarissa, há quanto tempo você e Theodore estão namorando?
   -- 2 dias.
   -- Oh, sim. Não é por nada não mas Theodore já te contou que é vampiro?
   -- Já.
   -- Você não tem medo de... am... ele te machucar?
   -- Confio nele um tanto bom para responder-te que não.
   -- Theodore - Domenic elevou a voz. - saia daí, menino. Não vou machucar sua namorada. Vá conversar com sua mãe ou sei lá mais o que. - esperou um tempo e falou de novo. - Theodore. Desgrude o ouvido dessa porta, JÁ!
   Depois disso, Theodore resolveu ir até o quarto de sua mãe. Ele não queria deixar Clarissa sozinha com seu pai. Sabia que ele tendia a ser bem severo com quem ele não gostava e, pela cara que fez ao ouvir o nome de Clary, não tinha gostado muito.
   -- Mãe?
   -- Olá meu filho. Entre. Consegui fazer Alissya dormir. Ela ficou muito agitada após conhecer sua namorada. - disse. - Theodore, tenho que te ensinar muita coisa. - pegou um guardanapo - Como, por exemplo, a evitar beijar sua namorada em público quando ela estiver usando batom. - entregou-lhe o guardanapo.
   -- Nem me lembrei disso. Aliás, acho que nem ligo.
   -- Deveria ligar. Desculpe ser intrometida mas... seu primeiro beijo foi com ela?
   -- Sim.
   -- Nunca tive a oportunidade de falar sobre garotas com você... E seu pai nunca teve paciência de te ensinar nada. Enfim, e você gostou de seu primeiro beijo? - Theodore assentiu. - Não vou mais te encher com essas perguntas. Porque está tão nervoso?
   -- Meu pai pediu para conversar com Clarissa a sós. Não gostei disso. Acho que ele não gostou muito dela... Tenho medo de deixá-la sozinha por aqui.
   -- Não se preocupe. Seu pai seria incapaz de fazer qualquer mal a ela. Se ele não gostar dela, vai descontar em você.
   -- Melhor assim.
   -- Sério que você apanharia por ela?
   -- Acho que faria qualquer coisa pela minha loirinha. - sorriu ao falar isso. "Minha loirinha". - Eu amo ela.
   -- Parabéns para você. - Larissa sorriu. - Seu pai terminou a conversa. Venha.
   Assim que Theodore saiu do corredor, viu Clarissa com uma cara de nervosismo. Seu instinto foi ficar o mais próximo o possível dela e entrelaçar suas mãos. Ela estava tremendo muito. Theodore lançou um olhar rápido para seu pai que continha um sorriso discreto nos lábios e olhava para ele e Clary com certa diversão. Sua mãe olhava ela preocupada.
   -- Com licença. - disse Theodore e saiu de mãos dadas com Clarissa até chegar em seu quarto. - Está tudo bem, Clary?
   -- Sim.
   -- Você parece assustada.
   -- Depois te conto. Quando estivermos no colégio, ok? - disse sentando-se na cama ao lado de Theodore e o abraçando. - Fica perto de mim. Por favor.
   -- Fique aqui um pouco. Relaxe. No meu quarto ninguém entra. Vou ir lá em cima falar com meus pais e pegar Alissya. Aí sairemos daqui. - selou seus lábios e foi.
   Chegando novamente ao quarto de seus pais, encontrou ele e sua mãe conversando sobre Alissya. Ao verem ele, pausaram o papo.
   -- Bom, estou de saída. É para eu levar Alissya? - disse Theodore, evitando olhar para seu pai.
   -- É sim. - respondeu sua mãe. - Onde está Clarissa?
   -- Deixei ela no meu quarto. - vislumbrou os olhos de seu pai revirarem.
   -- Theodore. - chamou Domenic. - Quando eu disser que terei uma conversa a sós com alguém não é para você ficar atrás da porta ouvindo a conversa. Entendido?
   -- Entendido. Só uma coisa: anularei essa ordem quando a conversa for com Clarissa.
   -- Como se atreve?
   -- Poderia preparar Alissya? - disse Theodore à sua mãe, ignorando seu pai.

Continua...
Okay, okay. Eu sei que vocês devem ter achado o capítulo meio chatinho mas eu preciso dele assim chato para poder fazer sentido depois. Não se preocupem! E aí, o que acharam dessa parte da família do Theodore? O que vocês acham que Domenic falou com Clary para ela ficar tão assustada? Comentem! Beijocas.

2 comentários:

  1. Perfeito eu não achei chato não <3 continua Flor.Será que vc poderia ler a minha fic http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-austin-mahone-traffickers-by-chance-1875372 eu ficaria grata <3

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