tag:blogger.com,1999:blog-25652899647683672024-02-20T17:23:22.090-08:00It's 5 O' ClockSarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.comBlogger58125tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-57598495953583253922015-10-06T16:50:00.000-07:002015-10-06T16:51:21.575-07:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 9 -- Valentina<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Quero que dê três chutes com a perna direita, aumentando
gradativamente a força. – Valentina escutava as instruções com toda a atenção
do mundo. – Coxa, cintura e nuca. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estavam na academia de luta do Colégio Madrecruz, às dez da noite. Não
havia, com toda certeza, uma única alma viva pelo menos zanzando pelo colégio. A
academia era dividida em três partes: a primeira era cheia de tapetes pretos no
chão e pesos empilhados no lado esquerdo; a segunda parte continha um octógono
e um armário com luvas e ataduras; a terceira parte era uma sala coberta de
espelhos e barras. Parecia-se muito com a sala de ballet, exceto pelo chão que
não escorregava. Era nesta parte que Catarina Clain, a maior lutadora do
colégio, ensinava Valentina alguns princípios de luta. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Após o sumiço de sua irmã, Valentina está disposta a fazer de tudo para
deixar de ser tão inútil, em seu ponto de vista. Para isso, pediu a ajuda da
lutadora. Fez exatamente o que a garota a sua frente pediu: três chutes
aumentando gradativamente a força.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Quero mais força. O primeiro chute serve para desestabilizar o
adversário então, consequentemente, ele deve ser forte. – disse Catarina. –
Consegue usar mais força além da que usou no último chute?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Creio eu que não. No ballet não treinamos força dessa forma,
transferindo-a para chute.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Ótimo! – sorriu a garota que podia ser tanto uma loira quanto
uma morena – Agora já sei por onde começar.<br />
<a name='more'></a> </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Como assim?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Vou tentar fazer uma fusão da sua delicadeza com a minha
força. Para isso, precisaria que você fizesse pelo menos a aula de
fortalecimento aqui na academia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> É a aula que acontece nessa sala, correto? –ela assentiu. –
Vou pedir a diretora para encaixar na minha grade de horários de sábado. Mas aí
a gente vai deixar de treinar juntas?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Não. Treino com você dia sim, dia não. – Valentina arregalou
os olhos. – Neste mesmo horário. Acha que consegue?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A bailarina respirou fundo e fechou os olhos. Sua rotina já era apertada
tendo que ter as aulas comuns do ensino médio durante a manhã, o estágio no
Jornal de 13:00 às 15:00, aula de ballet três vezes na semana de 15:30 às
16:20, aula de botânica duas vezes na semana de 15:20 às 16:40 e mais aulas
normais do ensino médio das 17:00 até às 20:00. Os poucos momentos de descanso
eram dados para refeições e trabalhos escolares. O pensamento de Valentina voou
para Antonietta. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> Era 25 de janeiro e as irmãs
Villnuev brigavam mais uma vez.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Você acha que pode
mandar em mim só porque é mais velha! – gritava Antonietta.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> A casa estava completamente
vazia, exceto pelos três irmãos: Cameron, o mais velho, um rapaz loiro com enormes
olhos castanho-claro, tem 21 anos e faz faculdade de engenharia, cuida das
irmãs como um pai; Valentina, a irmã do meio ruiva, uma bailarina clássica de
17 anos; e, a mais nova, Antonietta, uma garota de quase 15 anos, ruiva e a
“queridinha” da casa.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Eu estou fazendo
isso para o seu bem, menina! Entenda, de uma vez por todas. – rebateu
Valentina.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> Cameron, cansado dos vários
gritos vindos do andar de cima e sem conseguir estudar em paz, resolve pôr um
fim na briga das irmãs caçulas.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Vocês duas, parem! –
a voz de Cameron, embora seja baixa, é autoritária. – Antonietta, não quero
você perto do Thiago.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Por que? <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Você namorou esse
menino antes e ele só usou você. Não seja ingênua a ponto! – disse Valentina.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Estou falando com o
Cameron, sua chata.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Antonietta, respeito
com sua irmã. Já disse que não quero as duas brigando. – Cameron parecia
cansado. Cansado da vida, dos estudos, da discussão e, o mais importante,
cansado das irmãs. – Não quero você perto do Thiago. – repetiu ele.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> Antonietta permaneceu calada.
A menina agora se vestia com um lindo vestidinho branco, extremamente largo e
com saltos azuis, realçando cada vez mais o brilho de seus olhos. A garota era
idêntica à mãe com seus olhos num azul penetrante e era simplesmente
encantadora com sua cabeleira vermelho-fogo. A garota saiu da sala correndo,
chorando. Cameron voltou para seus estudos e Valentina foi para o seu quarto
ver televisão. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> Algumas horas mais tarde,
Antonietta foi até o quarto da irmã. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Valentina? – bateu
na porta e entrou. – Me desculpe. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Você é minha irmã.
Não tenho escolha. – Valentina continuava a olhar para seu celular, sem nem
seques mover o olho para a irmã. A raiva dentro dela ainda estava viva.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Posso ir na casa da
Myrcella?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Não estou com a
menor vontade de atravessar três bairros para te levar à casa de sua amiguinha.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Eu vou sozinha,
então. – disse a menina, empinando o queixo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> <s>--</s> Então vá, já que é
tão dona de seu nariz.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Valentina não reparou que havia sentado no chão da sala e estava
chorando, falando a história toda em voz alta. Revivendo-a. Catarina estendia
para ela um copo com água e açúcar, provavelmente tentando acalmá-la. Valentina
o aceitou e logo se controlou melhor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Não sabia que sua irmã estava sumida. – disse calmamente
Catarina.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> E a culpa é minha. – brutalmente, Valentina passou as costas
das mãos no rosto, limpando as lágrimas. – E é por isso que estou tentando
aprender luta. Quero ser menos inútil. Mesmo minha rotina não dando lugar para
treinar tanto, preciso fazer isso. É a vida de minha irmã caçula que está em
jogo.</div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-85416458436282094862015-08-18T15:52:00.001-07:002015-08-18T15:55:44.227-07:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 8 -- Relato de Antonietta<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Já se passaram dois dias e eu ainda não esqueci como Caleb chorava
enquanto eu dormia. Os últimos dias foram como um borrão. Caleb ficou sumido
grande parte do dia e, quando eu finalmente consegui andar normalmente, um
sujeito encapuzado me amarrou. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Onde sua mãe mora? – perguntou-me ele. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O sujeito vestia-se inteiramente de preto, mas, por baixo do capuz,
vislumbrava uma barba cinzenta e grossa. E, pela voz, devia ter uns 40 anos de
idade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Não vou dizer. Nem te conheço. – foi aí que me arrependi de
ter aberto a maldita boca. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O sujeito dera-me um tapa que dói até agora e tornou a fazer a pergunta.
Desta vez, permaneci calada e acabei levando um torrente de tapas, socos e
puxões de cabelo. Agora, horas mais tarde, estou novamente sem conseguir andar
e chorando amarrada numa cadeira, feito uma criança birrenta. Caleb ainda não
voltou de seja lá onde fora. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por que eu me importo tanto com esse meu suposto sequestrador? Por que
logo o meu “prometido” está me mantendo aprisionada nesse lugar? E, o mais
importante: por que eu sinto que Caleb não tem interesse nenhum em me machucar?
Mas eu não tive tempo de repensar sobre isso. Caleb irrompeu na sala feito um
louco e se jogou na frente da cadeira onde estou. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><span style="text-align: justify;"> </span><s style="text-align: justify;">--</s><span style="text-align: justify;"> Droga! – gritou. – Antonietta, você está bem?</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O olhar no rosto dele era novamente aquele que eu não sei o quê
significa, embora eu saiba que não sou boa para ler expressões. Ele rapidamente
desamarrou as cordas que me prendiam mas, mesmo contra minha vontade, eu
desabei em seu colo. Meu corpo não respondia aos meus comandos e a dor era
absurda. Ele me pegou e saiu andando rapidamente e, quando vi, estávamos no
“espaço” em que eu tinha tomado banho.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Me desculpe, me desculpe, me desculpe. – repetia Caleb sem
parar, enquanto tirava a camisa dele de meu corpo, ainda imóvel.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou consciente mas meu corpo continua sem responder aos meus comandos,
mesmo o simples fato de dizer alguma coisa. Caleb largou-me lá, no chão, e saiu
correndo. Não sei quanto tempo ele demorou mas, quando voltou, estava com um
balde de água. Encheu a banheira de água, destrançou meus cabelos e colocou-me
dentro da banheira. Com uma esponja, limpou o sangue de meu corpo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Droga! – xingou novamente – Antonietta, fala alguma coisa por
favor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Novamente, eu tentei. Mas acho que meus lábios apenas mexeram e os olhos
de Caleb estavam úmidos. Ele terminou de me banhar e secar e, logo após, vestiu
em mim meu vestido. Ele era branco, mas, agora, continha manchas avermelhadas
que, sinceramente, o deixava mais bonito. Acho que apaguei, não sei. Mas, quando
tornei a acordar, acho que estava com febre. Caleb punha em minha testa uma
toalha molhada repetidas vezes e murmurava algo que não consigo entender.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Creio que algumas horas depois, a febre passou e eu finalmente consegui
fazer meu corpo me obedecer. Sentei-me na cama e observei o estrago em meu
corpo. Minhas pernas tinham arranhões arrochados por toda parte e meus braços
estavam vermelhos, meu cabelo estava solto e desembaraçado, embora os preciosos
caracóis dele estejam desfeitos. Caleb está sentado de costas para mim, mexendo
em alguma coisa em frente à fogueira. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Caleb. – chamei e ele levantou praticamente num pulo vindo até
mim. – Você é meu sequestrador. Por favor, me mata logo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nem eu mesma acreditei no que acabou de sair de meus lábios. Mas eu não
disse para fazer show! Era realmente o meu desejo. Não vou dizer onde minha
família mora por nada deste mundo e prefiro morrer logo do que ficar apanhando
aos poucos como já acontecera duas vezes só esta semana. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Não sou seu sequestrador, sou seu prometido. – a voz dele era
um fio quando disse e eu precisei me inclinar em direção a ele para conseguir
entender. – Quando é que você vai entender que se eu te quisesse morta, já
teria matado?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Você me sequestrou. Como quer que eu confie em você? Nem te
conheço direito! – apesar das palavras cortantes, minha voz está muito calma.
Calma até demais para o meu gosto, mas, falar ainda é um esforço enorme quando
todo o corpo lateja de dor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Eu também não te conheço e mesmo assim confiaria minha vida a
você, com os olhos fechados. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Você é tolo de confiar em mim. O que sou para você? Uma
criança, seqüestrada, que dá mais trabalho que lucro. – disse, já quase sem
forças para continuar a falar. – Já parou para pensar que eu devo valer mais
morta do que viva? Que não vale a pena passar por esse esforço todo por causa
de uma criança?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu praticamente cuspi as palavras, e ele percebeu, notou que mesmo minha
voz estando fraca, estava carregada de raiva. O olhar dele era triste, isso eu
conseguia perceber. Ele olhava bem fundo nos meus olhos, como se em um diálogo
mudo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> E você é tola por pensar que em algum momento eu pensei em
matá-la! – esbravejou ele, fazendo cada pelo do meu corpo estremecer – Você não
é criança, Antonietta, pelo amor de Deus, entenda isso de uma vez por todas.
Para quem me forçou a sequestrá-la, talvez realmente valha mais morta que viva.
Mas para mim? Se você morrer eu morro junto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Você mal me conhece. Como pode dizer que morreria junto comigo?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Não sei, Antonietta. Eu só sinto... Não tem como explicar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Sente o quê? – perguntei, minha voz mais fraca do que já
estava antes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Sinto que gosto muito de você. – disse ele, ainda cabisbaixo.
– Sinto que te amo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E saiu a passos largos pelo longo corredor de pedra ali perto,
deixando-me sozinha e confusa. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 28.0pt; line-height: 115%;">...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mesmo algumas horas depois do ocorrido, eu ainda estou sozinha ao pé da
fogueira, tentando desesperadamente me esquentar, pestanejando o dia que saí de
casa com um vestido tão curto e fresco. Estou com fome e com medo de o sujeito
da barba branca voltar a me atacar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As palavras de Caleb ainda ecoam em minha mente. Penso que, se ele me
amasse como diz, a ponto de morrer junto comigo, por que raios me mantêm nesse
lugar? E por que eu sinto uma vontade tão desesperadora de salvá-lo,
protegê-lo? Estranho.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Algum tempo depois, eu estava tão perdida em devaneios que nem percebi
Caleb entrar na sala e sentar-se ao meu lado no colchão, abraçando as próprias
pernas e olhando para o fogo. Sua expressão era incompreensível e também
parecia perdido em devaneios. Percebendo sua distração, comecei a observá-lo.
Sob a luz da fogueira, pude perceber como seus cabelos loiros parecia
platinados de tão claros e continham ondas por toda parte, emoldurando o
garoto. Assim, pensando, ele finalmente parecia-me como um adolescente comum,
até mais jovem do que era. Sua cicatriz era menos assustadora na iluminação que
ali havia e, como consegui perceber, também era menor. Apenas um risco mais
escuro que sua pele pálida e que não parecia poder ser sentida à mão. Quando
dei por mim, percebi que ele também me observava, com os olhos atentos no meu
rosto. Foi quando sua mão esticou e pegou um dos caracóis de meu cabelo vermelho-fogo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Mesmo machucada e descabelada, é tão linda. – disse ele e,
quando percebeu, desviou o olhar </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> A história que me contou sobre a cicatriz é verdadeira? –
perguntei.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> É. – ele suspirou – Embora o motivo que me levou a fazê-lo não
foi exatamente o que lhe disse.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Me conte. – exigi, com a voz nada gentil.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Eu tinha 16. Meu tio foi quem me mandou cometer tal coisa e só
aceitei por conta de minha raiva no dia. – ele calou-se, fitando o fogo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> E por que a raiva?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Se eu fosse você, preferiria não saber.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Fala. Minha paciência também não é das melhores e não confio
em você nem para vigiar uma formiga.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Eu estava com raiva por que vi você com um garoto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu lembrava. Aos meus doze anos, encorajada por milhares de amigas
idiotas, namorei um garoto de minha idade, meu vizinho, na verdade. Thiago
ficou comigo por cerca de dois meses, nosso relacionamento sempre escondido dos
outros que não eram de nossa idade. Como Caleb viu? E como ele me conhecia?
Mas, na verdade, não foi isso que chamou minha atenção e sim o fato de ele ter
ficado com raiva. Não faz sentido ter raiva de alguém que você sequer conhece.
Agora, sinto-me culpada. De certo, fui a responsável por sua cicatriz. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Por que se importar tanto com alguém que sequer conhece? –
perguntei.</div>
<span style="text-align: justify;"> </span><s style="text-align: justify;">--</s><span style="text-align: justify;"> Tem coisas que a gente não precisa conhecer para sentir. O dia
que você conseguir entender, também entenderá por quê está aqui.</span></div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-81102693574829280222015-07-08T10:03:00.001-07:002015-07-08T10:03:22.368-07:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 7 -- Jasmine<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Era um dos vários fins de semana em que Anthony levava Jasmine para sua casa, amigos que passavam a
maioria do tempo juntos. Porém, desta vez, estavam indo como namorados. Anthony
tem um casal de irmãos mais novos: Crystal, uma garotinha ruiva de 10 anos que
é muito animada e adora Jas; e Jonathan, um menino loiro e bonito de 15 anos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Agora, por exemplo, Crystal está deitada no sofá da belíssima sala do
apartamento de Anthony, dormindo tranquilamente, e Jonathan está conversando
com Jasmine. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Quer dizer que você está namorando meu irmão? – perguntou o
garoto, fazendo cara feia. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Sim. – disse Jasmine </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Ah, fala sério! O que ele tem que eu não tenho? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não é segredo para ninguém a paixonite de Jonathan por Jasmine, a qual o
vê como um irmãozinho mais novo. A garota não teria problema nenhum em namorar
o garoto, mas realmente gosta muito de Anthony. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Jonny, por que você não procura namoradas da sua idade? – perguntou
Anthony, que vinha da cozinha trazendo um balde de pipoca. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Por que a maioria é estranha. Jasmine é bonita! </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Obrigada pelo elogio, Jonny, mas já te disse isso um milhão de
vezes. – respondeu Jasmine. – Anthony,
vou colocar a Crystal no quarto dela.</div>
<a name='more'></a> <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com isso, Jasmine saiu da sala com a pequena menina da sala. Ela não
queria voltar para casa de forma alguma, devido ao seu incidente com os pais no
decorrer da semana, quando recebeu uma intimação das líderes de torcida por ter
tentado afogar Eloísa e Laila. O pior é que agora as duas podiam fazer qualquer
coisa para revidar e isso a irritava profundamente. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Colocou a pequenina Crystal na cama. O quarto da menina era pequeno e
totalmente decorado em verde e roxo, cheio de desenhos de flores, ursos de
pelúcia, brinquedos, um notebook e uma penteadeira. Seu guarda-roupa é branco
com alguns arabescos dourados. Ao lado esquerdo, oposto à cama, tem uma estante
repleta de livros, os quais a menina tanto é apaixonada. Aquele era um lugar
extremamente calmo, de paz, já que o apartamento de dois andares ficava no
último andar de um edifício. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porém, algo muito estranho aconteceu. Um barulho estrondoso veio do
andar de baixo. Jasmine desceu as escadas correndo, curiosa para ver o que
tinha acontecido. Arrependeu-se cerca de 2 segundos após tê-lo feito. Na sala
de estar onde estivera antes agora tem mais 3 homens, mascarados e vestidos de
preto absoluto. Um deles segura Jonathan colado ao corpo com uma faca no
pescoço do garoto, que está completamente imóvel, sem nem mesmo chorar. Anthony
está a uma distância boa dos sujeitos, com um bastão de beisebol apontado para
o que Jas presume serem assaltantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um deles vai instintivamente na direção dela, que está no pé da escada,
e Anthony imediatamente entra na frente deles com seu bastão. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> O que vocês querem? – pergunta Anthony. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Estamos à serviço, querido. Queremos a menina de 10 anos ou eu
passo a faca neste aqui. – respondeu o assaltante que está segurando Jonathan. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Ah, o que é isso! Agora me interessei por essa morena também.
– disse outro assaltante. – Vocês alguma vez já saborearam uma morena de olhos
verdes? – indaga aos colegas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Só por cima do meu cadáver. – sussurra Anthony, tão baixo que
Jasmine duvida que qualquer um dos outros presentes tenham ouvido. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por puro instinto, Jasmine decide subir correndo as escadas e pegar
Crystal, que agora chora na porta de seu quarto, com medo de sair de dentro
dele. Jasmine pega a mão da menina, manda-a fazer silêncio e a esconde na
sacada do quarto de Anthony, o único quarto que tem como sair para o terraço.
Feito isso, Jasmine desce correndo. O clima está severamente tenso. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Com licença. – começa ela. – Prometo dar a vocês a menina e ir
junto se me deixarem beber um copo de água. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Como assim? – pergunta o que está de frente para Anthony. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Estou com sede. Não faço nada sem antes beber água. – disse
uma Jasmine cruzando os braços, uma
típica menina mimada e relutante. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Ok. Vou com você. – disse o assaltante que até agora estava
livre. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Abrindo caminho para Jasmine, Anthony pareceu atordoado mas continuou
protegendo a escadaria que levava até o andar de cima. Chegando na cozinha,
Jasmine fez anotações rápidas: a pia fica bem acima das gavetas com talheres e
abaixo de onde ficam os copos. A geladeira fica do outro lado da sala, onde
estava o assaltante, e, atrás dele, tinha uma vassoura. Foi em direção onde
ficavam os copos e pegou um. Fazendo-o cair no chão, pediu ao sujeito que
pegasse a vassoura que estava atrás dele. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi a conta de o homem virar e a garota abriu a gaveta de talheres e
pegou a maior faca existente ali e a escondeu presa no sutiã, por debaixo da
blusa. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Garota desastrada! -
disse o assaltante, dando-lhe a vassoura. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Jasmine varreu todos os cacos para a lixeira, logo do lado da pia. Pegou
outro copo e encheu-o de água. Bebeu calmamente, para a raiva do sujeito. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Voltando para a sala, Jas estava à frente do sujeito e, sem pensar duas
vezes, virou-se de forma bruta, sacando a faca e enfiando-a na barriga do
assaltante. Com o olhar surpreso, o sujeito caiu no chão, facilitando assim a
plano de Jasmine. Consumida pela raiva e por uma força e coragem
impressionante, a garota puxou a faca da barriga do sujeito e, de uma vez
única, enfiou-a na garganta do pobre assaltante. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi para a sala, com os olhos flamejando de raiva e, num acordo
silencioso e discreto com Anthony, parte para cima do assaltante que segura
Jonathan. Coloca a faca na direção de seu pescoço e, mais uma vez fria, crava a
faca em tal. Pronta para ajudar Anthony, percebe que ele deu uma pancada no
sujeito com o bastão de beisebol e que o mesmo está desacordado. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Jasmine... – a voz de Anthony falha, observando o homem que a
namorada acabara de matar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<s>--</s> Prefere que seria você ou seu irmão no lugar dele? Prefere que
fosse Crystal? Aliás, prefere que fosse eu? – respondeu ela, seca. <s>–</s> Pegue Jonathan e algumas roupas. Vou
buscar Crystal. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>Aviso: </b>Olá, pessoas! Tudo bem com vocês? Me desculpem pelo longo tempo sem postar e pelos capítulos estarem tão curtos. Estamos no meio-quase-fim-de-ano e os estudos começam a apertar, principalmente pra mim que irei entrar no Ensino Médio em 2016. Gostaria de saber se vocês estão gostando das fanfics e se têm alguma dica para me dar em questão de escrita e tal. Comentem, por favor! É muito importante pra mim! Beijos. </blockquote>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-2194769978123606262015-03-05T15:51:00.001-08:002015-03-05T15:55:47.510-08:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 6 -- Chloe<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Chloe não se lembra de um fim de semana
sequer no qual passou com seus pais. Sr. e Srª. Puerto estão quase sempre
viajando à negócios, aproveitando que a filha estuda em um colégio interno. Não
se dão ao trabalho de voltar um fim de semana qualquer para Coralina's City.
Sendo assim, na maioria das vezes, Chloe passa o fim de semana com suas primas
Katherine, Louise, Miranda e Jade, na casa de sua avó paterna Annie. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Suas primas são o tipo de garotas comuns, é
claro, que gostam muito de falar de moda, garotos, música, etc. Porém, Chloe
não é assim. Nunca foi, nunca teve de chegar a esse estágio da vida. Sua maior
e única dedicação é ao fato de ser colunista e suas amadas fotos, não deixando
tempo livre para nada menos que os estudos de ensino médio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Este fim de semana não seria diferente!
Sairia no sábado, por volta de 7 horas da manhã e pegaria seu carro em casa. De
lá, iria para a casa de sua avó. Agora, estava quieta em seu quarto, sozinha
agora que sua colega de quarto saíra com o lutador Ethan Ritch. Enquanto o sono
não vinha, resolveu ir revelando suas mais recentes fotos, tiradas dentro do
colégio mesmo. Chloe quase nunca tinha uma foto de si mesma. A última que ela
tirou foi quando tinha 15 anos, estava vestida para um baile de formatura no
qual foi sozinha. Não tinha amizades, nem nada do gênero e estudava no
Madrecruz mesmo naquela época. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Revelou todas as fotos, arrumou as poucas
roupas que tinha no colégio, organizou tudo. Separou um conjunto de roupa para
sair no dia seguinte; sua camisa preta com estampa de caveiras, uma calça preta
justa e coturnos de cano alto. Suas malas já estavam prontas e, sabendo que não
havia nada mais para fazer, resolveu ir ouvir música, até que pegou no sono. <o:p></o:p></span></div>
<a name='more'></a><span lang="pt"> <o:p></o:p></span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt"><span style="font-size: x-large;"><b>...</b></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Ao sair do Madrecruz, Chloe percebeu que a
quantidade de alunos que ainda estava na escola era relativamente menor do que o
que costumava ser nos anos anteriores. É, as pessoas estão mudando, pensou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Estava andando distraidamente, perdida em
pensamentos, quando uma BMW X1 branca parou ao seu lado e o vidro
excessivamente escuro de abaixou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <strike>--</strike> Oi, desculpe, você sabe onde fica o
colégio Madrecruz? – disse uma voz feminina vinda de dentro do carro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Sim. – disse Chloe – É no final da
rua. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Tenho que achar uma prima minha
que nem nunca vi. Ela estuda lá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Qual o nome dela? Eu estudo lá,
talvez conheça-a. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Se chama Chloe Puerto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Eu sou a Chloe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> No mesmo instante, a garota estacionou o
carro e desceu. Sua pele escura contrastava com seu cabelo negro com pontas
cinza e completamente liso, como uma índia. Usava um short jeans escuro,
sneaker preto e uma blusa justa cinza, novamente ajudando no contraste total. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Prazer, sou Mellanie, mas pode me
chama de Molly. – a garota estendeu a mão para Chloe. - Sei que pode parecer
estranho você ter uma prima que nunca conheceu, não é mesmo? Mas, bem, sou irmã
adotiva da Jade e estive fazendo intercâmbio na Itália há 2. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Ah, sim. Porque veio até no
Madrecruz à minha procura? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Queria ir com você para a casa da
Vó, já que nunca estive lá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Só preciso buscar meu carro em
casa. Bora?</span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="font-size: 28.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: x-large;">...</span></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Cerca de 1 hora depois, a BMW de Molly e a
caminhonete S10 de Chloe estavam estacionando numa área vazia e cheia de mato,
a qual pertence à família. A casa de Vó Annie fica a cerca de meio quilômetro
do local onde o estacionamento fica. Sendo assim, as garotas desceram e pegaram
suas pequenas bagagens, seguindo o caminho adiante à pé. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Bem no centro da fazenda se encontra um
casarão antigo e bem cuidado. São mais ou menos 50 janelas maiores que uma
pessoa, a qual cada uma delas representa um quarto, e estão distribuídas pelos
dois andares da casa. O primeiro andar corresponde à cozinha rural e uma mesa
de madeira extremamente grande, sendo este o andar que tem janelas de vidro
blindex, dando uma excelente vista para toda a fazenda. O segunda andar
corresponde às salas de visita e jogos. Por fim, o último andar, acima dos do
quarto, é um sótão; onde só se tem as coisas que ninguém mais na casa tem tempo
ou vontade de usar. Estende-se uma enorme varanda e uma escadaria para chegar a
tal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Ao lado direito da casa vê-se ao longe
animais pastando tranquilamente numa montanha. A fazenda se estende imensamente
longe, deixando as vacas parecendo pequenas formigas pretas e brancas. Ao lado
esquerdo da casa tem um lago fundo com uma ponte cruzando-o e dando entrada
para uma videira, que, nesta época, está linda e cheia de cachos lustrosos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Bem na ponta da escadaria estão enfileiradas
quatro garotas. Katherine, uma loira com cabelos encaracolados na ponta, meche
distraidamente em seu celular. Suas unhas bem-feitas, seu lindo vestido rosa
florido, sua pele extremamente branca e seus olhos azuis safira a faz parecer
uma boneca de porcelana, com seus 17 anos. Ao seu lado, está Miranda: parda,
grandes olhos castanhos escuros, um cabelo liso sedoso e 16 anos. Está com seus
enormes óculos de grau quadrados e parece confortável em uma calça jeans surrada
e uma blusa cheia de tinta. Louise vêm logo depois, a mais jovem de todas as
presentes com seus 15 anos. É baixinho, um corpo bonito, cabelos cor de mel
crespo e alto, olhos negros. Veste-se com uma camiseta pink, um short esportivo
verde florescente e tênis azuis; em suas orelhas brincos laranjas e em seu
pescoço um headphone amarelo-claro. Por fim, temos Jade. Uma garota ruiva com
olhos verdes como as folhas de um pinheiro, prestes a completar seus 18 anos,
vestida com um vestido preto simples. Ela é o tipo de mulher que com certeza
faz você se sentir mais feia do que já é naturalmente, mas a própria não tem
consciência de sua beleza. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Jade! – grita Molly e corre para
abraçar a irmã, que ri sem parar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Chloe, você já arrumou um
namorado? Seu prazo acabou, fofa! – diz Louise, vindo na direção de Chloe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> E você e o Jev? No que deu? –
pergunta Chloe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Jev é um dos mais de 500 garotos que tentou
se aventurar com Louise. Ela acaba por usar todos eles e jogá-los fora, como
copos descartáveis. Jev, um branquelo nerd bonito, foi o que durou mais tempo
ao lado da garotinha, se fosse comparar com os outros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Enjoei da cara dele. Cansei de
conversar sobre física, animais nojentos e ver documentários. A única coisa que
aquele menino sabia fazer bem é... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Louise! – repreendeu Katherine. –
Não assuste nossa prima. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> O que você achou que eu iria
dizer? Chloe é mais velha que eu, com toda certeza sabe dessas coisas. Não
finja de inocente, Katherine! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Oi Chloe! Não escute as baboseiras
que a Louise fala. Só porque ela é avançada, acha que moças civilizadas como
você também são. – ela olha feio para a prima mais nova. – Jev foi o sujeito
que mais durou nas mãos dela. 5 meses, eu acho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Quatro e meio. – diz Louise, como
se aquilo fosse uma coisa boa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Faço ideia o que o pobrezinho
passou nas suas mãos. – comenta Chloe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Como já disse, ele só sabia fazer
uma coisa bem. O resto, fora o rostinho bonito, era um saco. – disse Louise. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Mas suas notas cresceram em
disparada enquanto estava com ele. – interveio Miranda. – Oi Chloe. Como tá? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Bem, Miranda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Gente, quero apresentar a vocês
minha irmã adotiva. – anunciou Jade. – Mellanie. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Me chamem de Molly, por favor. – e
sorriu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> As garotas estavam colocando o papo em dia,
ali mesmo, em pé na frente do casarão. Molly contava de como era sua vida na
Itália, de como o estudo estava ótimo e de como todas as primas deveriam
conhecer Roma, a capital do romance. Contou sobre tentar desenhar uma paisagem
característica de lá e de que um pinto quase a matou pela sua “obra de arte”,
dizendo que estrangeiros não sabem nem sequer desenhar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Crianças! Entrem, o tempo está
fechando. – gritou Vó Annie da janela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Não tinham percebido mas havia escurecido
drasticamente e se tratava de cerca de sete horas da noite. Vó Annie estava na
cozinha quando desceram após acomodarem-se nos enormes quartos. O cheiro vindo
do fogão à lenha era excepcional, afinal, Vó preparava frango. Tudo estava
fabuloso! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Na mesa de jantar, tiveram vários assuntos
em pauta. Avó praticamente queria saber tudo da vida estudantil das netas e
comentou que os primos iriam chegar no domingo pela manhã. Diante deste
anúncio, Molly pediu licença. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Gente queria perguntar se vocês
vêem problema em eu chamar meu amigo para vir aqui. É que ele também veio da
Itália para Coralina’s e ainda não tem onde ficar. – disse ela, extremamente
sem jeito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Claro que pode! – disse Vó Annie. –
Qual o nome dele? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Basttian Rosale. Ele estava
fazendo intercâmbio comigo mas nasceu aqui em Coralina’s. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> É bonito? – perguntou Louise,
dando um sobressalto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Louise! – gritou Katherine. – Não seja
indiscreta! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Digamos que eu nunca reparei
nisso, Louise, já que o considero como irmão. – respondeu Mellanie. – Vou mandar
uma mensagem pra ele. Pode ser que chega ainda hoje, ok? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> O restante do jantar foi numa conversa
agradável sobre músicas, estilos e formas de viver. Logo após isso tudo, Vó
Annie se retirou para ir descansar e deixou a tarefa de arrumar a casa para as
primas. Chloe parecia, como sempre, feliz. Decidiu que iria limpar as janelas
enquanto as outras arrumaram diferentes tarefas naquele mesmo andar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Chloe nunca teve medo de altura. Sempre fora
uma garota aventureira, porém, tímida. Certa vez, dependurara-se em uma árvore
de ponta-cabeça. Caiu e teve alguns arranhões, mas nada sério. Já na escola,
era uma garota completamente diferente, mesmo eu seu baile de 15 anos, quando
seu primeiro namorado terminara com ela diante de todos, logo após a valsa.
Logo depois disso, ela resolveu se refugiar no mundo das fotografias e dos
estudos como colunista, onde até hoje permanece, mesmo após ter superado o
ultraje com o chamado Edward. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> A garota literalmente se afastou de
relacionamentos, só tem cabeça para sua fotos e seus estudos. Já recusou vários
pedidos de namoros sem nem mesmo tentar conhecer os pretendentes, com medo de
todos a desprezarem como o primeiro e último fizera. Ainda sonha, ironicamente,
encontrar Edward e esfregar na cara dele o quanto ele perdeu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Agora, sentada na janela com um pano e um borrifador
de água com desengordurante, Chloe limpa incansavelmente o vidro até ficar
lindamente lustrado. Louise, que passa pano por perto, de repente gruda o corpo
na janela, enfiando-se na lateral de Chloe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Que carro é aquele? – indaga. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Olhando de dentro da casa, mesmo à
incansável distância em que se fica a garagem, vê-se um par de faróis acesos.
Todas as garotas grudam na janela para tentar descobrir que carro é. Porém, na
escuridão, é praticamente impossível distinguir alguma coisa além do fato de
ser dourado. Poucos minutos depois, os faróis se apagam e desce uma figura escura
e encapuzada do carro. Essa figura vem em direção a casa. Quando está numa
distância que as luzes da varanda alcançam, Mellanie dá um salto e vai correndo
até a porta. Abre-a sem pensar duas vezes e abraça a figura, um garoto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Basttian! – diz Molly, com a
cabeça enterrada no pescoço do garoto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Ele passa os braços pela cintura dela e a
aperta contra o corpo, depois dá um beijo estalado em sua bochecha. O garoto
veste-se inteiramente de preto: jeans, coturnos e uma blusa de malha com capuz.
Quando tira o capuz, todas as garotas presentes, principalmente Louise,
viram-se. Basttian tem a pele branca, o cabelo num corte chanel bagunçado e
negro, olhos cinzentos e incrivelmente bonito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Essas são Chloe, Louise, Miranda e
Jade, minha irmã. – apresentou uma Molly radiante. – Meninas, este é meu amigo
Basttian. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> <s>--</s> Oi meninas. – ele sorri, sem
jeito. <o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-3480219091378439002015-01-12T10:05:00.003-08:002015-01-12T10:05:37.726-08:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 5 -- Ethan<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span lang=""><div align="JUSTIFY">
<strike>--</strike> Loius Rise: C- ; Catarina Clain: A+ ; [...] </div>
O Sr. Gale lia as notas dos lutadores em voz alta, para todo o ginásio ouvir. Ethan sabia que a sua não estava lá essas coisas e se surpreendera (como vários do ginásio) com o fato de uma menina ser a melhor lutadora da turma. Catarina Clain tinha a cara fechada e parecia que estava para bater em qualquer um que a olhasse diretamente. Uma menina um tanto quanto forte, fizera Sr. Gale sofrer uma enorme torção no braço direito. Não tinha uma pessoa naquele ginásio que já conseguiu derrubar Catarina, considerada a invencível. Sem considerar, é claro, que era a única menina da turma. <br />
Catarina levantou-se e foi pegar sua medalha de melhor da turma, sob aplausos dos colegas. Seus cabelos pretos e loiros hoje estavam soltos e ela vestia-se inteiramente de preto. Um detalhe que não se pode esquecer é a queda que ela tinha por Ethan e o rapaz, por sua vez, não sentia absolutamente nada por tal mas a achava bonita. <br />
<strike>--</strike> Ethan Ritch: A-. Segunda maior nota da sala. Merece uma medalha também, venha aqui. <a name='more'></a><br />
Ethan se levantou sob aplausos. A arquibancada do ginásio estava lotada de lutadores, porém, dentre eles, haviam duas coisinhas cor-de-rosa: Valentina Villnuev e Hellen Büttler. Ambas bailarinas, porém, Hellen era atirada em Ethan. Valentina estava distraída, conversando com Catarina, que acabara de se sentar ao seu lado. Ethan dirigiu-se ao encontro das duas e, quando menos esperava, Hellen apareceu em sua frente. <br />
<strike>--</strike> Oi, Ethan! - disse ela, com um sorriso. <br />
<strike>--</strike> Oi Hellen. <br />
<strike>--</strike> Parabéns pela nota. <br />
<strike>--</strike> Obrigada. Dê-me licença. - com isso, Ethan saiu andando em direção a Valentina. <br />
Ela estava vestida com seu uniforme diário de ballet e os cabelos pretos com tons vermelhos desciam como uma cascata, indo até próximo da cintura. Ela ria e conversava com Catarina distraidamente quando Ethan se aproximou, pegando parte da conversa:<br />
<strike>--</strike> Seria ótimo! - respondeu Catarina sorridente. <br />
<strike>--</strike> Acha mesmo que eu daria conta? Sou meio fresquinha, sabe?! - disse Valentina. <br />
<strike>--</strike> E aí, meninas! Sobre o que falam? - perguntou Ethan. <br />
<strike>--</strike> Segredo de menina. - respondeu Catarina, piscando para Valentina.<br />
<strike>--</strike> Parabéns pela nota. - disse Valentina, sorridente. <br />
A menina se levantou e deu um abraço em Ethan. Para ele, foi uma coisa um tanto quanto inesperada e ele se pegou sorrindo e retribuindo o abraço. Notou, também, que Catarina desviava o olhar. Sentiu se triste por ela, queria uma maneira de dizer que não havia nada entre ele e Valentina mas, no fundo, sabia que isso só pioraria as coisas. <br />
Quando soltaram-se do abraço, Valentina virou-se para Catarina.<br />
<strike>--</strike> Que dia vamos começar? - perguntou.<br />
<strike>--</strike> Eu te ligo hoje e a gente combina. <br />
Com isso, Catarina saiu andando. Ethan convidara Valentina para sair mais tarde e a garota aceitou. Cada um foi para sua cabine. <br />
Já era cerca de 19:20, faltando apenas 40 minutos para o horário que combinaram de sair. Era uma sexta-feira e isso significa que os alunos podem decidir se vão ou não permanecer no Madrecruz após às 18:00. Somente são obrigados a voltar no domingo, neste mesmo horário. <br />
Ethan levaria Valentina a um parque de diversões um pouco longe dali, quase na divisa de cidades. Sua intenção era distrair a garota dos problemas constantes por causa de sua irmã mais nova, Antonietta. A garotinha havia desaparecido alguns dias atrás e não tinha-se qualquer sinal de vida. Isso deixava Valentina sempre abatida, se culpando, se sentindo incerta. <br />
Oito horas em ponto, Ethan bateu na porta da cabine de Valentina. Quem atendeu foi uma outra menina que ele conhecia pelo jornal do colégio: a colunista Chloe Puerto. <br />
<strike>--</strike> Oi. Valentina está? - perguntou Ethan. <br />
<strike>--</strike> Vou chamar. <br />
Ethan já se sentia inseguro, uma coisa rara para um lutador. Valentina mexia com ele de um jeito completamente diferente, um jeito que ele não sabia como explicar. De repente, Valentina surgiu na porta. Ela usava um vestido com estampa galáxia e sapatos de salto pretos. Está linda!, Ethan pensou. <br />
<strike>--</strike> Pronta? <br />
<strike>--</strike> Sim. - ela sorriu. Um sorriso lindo. <br />
<strike>--</strike> Só preciso passar em casa e pegar meu carro, ok? - ela assentiu e eles seguiram caminho.</span></div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-10887984309725472252014-12-28T10:20:00.000-08:002014-12-28T10:22:37.029-08:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 16<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Vitória, mesmo ainda derrotada, decidiu que a vida deveria continuar. Jurara vingança contra a pessoa que acabou com sua família porém, decidiu se formar no Maria Escalarde antes. Ela e Austin continuavam a estudar como se nada tivesse acontecido e isso só lhes prejudicava mais internamente.<br />
Este era o bendito dia do passeio para a Reserva Floresta Principal. Vitória não tinha nem mesmo levantado da cama e já sabia que seria um de os piores dias letivos. O quarto estava calmo: Chloe, Carla e Austin dormiam calmamente. Clarissa e Theodore não estavam presentes e ela não sabia o por quê.<br />
Assim que Austin levantou, o mesmo deitou-se juntamente à Vitória na cama e foi conversando com ela, com cuidado para ninguém acordar.<br />
<strike>--</strike> Está bem? - perguntou ele.<br />
<strike>--</strike> Melhor que nos dias anteriores. - respondeu. - Você sabe onde estão Theodore e Clary?<br />
<strike>--</strike> Theodore me ligou. Disse que a Clary foi transformada e que voltaria para a escola hoje. As filhas deles morreram...<br />
<a name='more'></a><br />
<strike>--</strike> Que triste. Tenho até medo de acontecer alguma coisa à Zachary, Carla, Chloe e o resto. Afinal, todos estamos perdendo pessoas queridas.<br />
<strike>--</strike> Verdade. - ele respirou fundo. -Sugeri a Theodore procurar aqueles que transferiram a Carla para diurna. Ele disse que achou e que ia levar a Clarissa lá.<br />
<strike>--</strike> Pelo menos isso...<br />
<strike>--</strike> Bom, nos formamos daqui a 1 mês, né? Isso é bom. - Vicky assentiu. - Vamos nos levantar?<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">...</span></b></div>
<strike>--</strike> Senhor Schildery, conseguimos com sucesso.<br />
<strike>--</strike> Tem certeza? - quis saber Theodore.<br />
<strike>--</strike> Absoluta. Testamos, inclusive.<br />
<strike>--</strike> Obrigada, Doutor. Vou pedir um funcionário para depositar a quantia em sua conta bancária.<br />
Assim, Clary poderia andar no sol. Isso já era um alívio enorme para Theodore. Saíram da clínica com Clarissa ainda com o rosto um pouco triste.<br />
<strike>--</strike> Está bem, linda?<br />
Ela sorriu.<br />
<strike>--</strike> Gosto tanto quando você me chama de linda. Me lembra a primeira vez que te vi. - respondeu Clary. - Eu estou bem sim. Quero sair do Maria Escalarde logo.<br />
<strike>--</strike> Nós vamos sair de lá. Iremos para a Academia de Vampiros. - ela sorriu.<br />
<strike>--</strike> Nunca pensei que eu diria isso mas... Eu quero minhas filhas. Sério, eu não planejava ter filhas cedo assim mas eu quero elas agora. Duas meninas lindas... - ela olhava fixamente para o nada.<br />
<strike>--</strike> Vou me vingar de Safira e você vai ter suas filhas. Duas meninas lindas! - ele sorriu e abraçou Clarissa.<br />
Ambos foram então para o Colégio Maria Escalarde. Chegando lá, haviam vários olhares vidrados neles e, dentre estes, um chamou a atenção de Clarissa: Soraia. Ela foi abraçar a irmã.<br />
<strike>--</strike> Oi Soraia! - disse e, a irmã, sem jeito, retribuía o abraço inesperado.<br />
<strike>--</strike> Oi Clarissa. Tudo bem?<br />
<strike>--</strike> Tud... - Clarissa não conseguiu terminar a palavra.<br />
Sentia um cheiro muito forte vindo da irmã. Ouvia o sangue passando por cada veia daquele corpo... O coração batendo... E, de súbito, seus dentes pontudos começaram a fincar em sua boca. O cheiro... aquele cheiro delicioso... era sangue! E tudo dentro de Clarissa a mandava avançar e atacar, morder, estraçalhar. Até que um par de mãos fortes e frias a tirou de perto de Soraia. As mãos eram de Theodore.<br />
<strike>--</strike> Acho que ela teve muita emoção em lhe ver, Soraia. - Theodore tentava não soar ridículo. E Soraia estava com os olhos arregalados encarando sua irmã.<br />
Theodore arrastou Clarissa dali e levou-a imediatamente até o quarto.<br />
<strike>--</strike> Theo, o que aconteceu comigo? Por que eu estava fazendo aquilo? Não posso atacar minha irmã!<br />
<strike>--</strike> Acho que é fome. - ele pegou uma garrafa com líquido vermelho em sua mochila. - Beba.<br />
Enquanto se deliciava, Clarissa se perguntava como seria daqui a algum tempo, quando tivesse que agir como uma humana e cumprimentar várias pessoas mundo a fora. Iria querer mordê-las também? Como Theodore lidava com tanta facilidade seu vampirismo? Será que ele só lidava bem com tudo aquilo por que havia nascido assim?<br />
Mas, logo, os pensamentos esvaziaram de sua mente. Seu celular apitou com uma mensagem de Vitória, contando tudo o que havia acontecendo. A garota pedia ajuda para realizar sua vingança. É claro que ajudaria.<br />
<strike>--</strike> Theodore. Leia isso. - passou o celular para ele.<br />
<strike>--</strike> Vamos? - perguntou ele e Clary levantou-se no mesmo momento.<br />
Os dois seguiram para o jardim, como combinado com Vitória, mesmo com o corredor apinhado de alunos. Theodore sussurrava no ouvido de Clarissa para que, toda vez que sentisse vontade de mordê-los, pensasse em outras coisas. Com isso, a menina decidiu pensar em doces, pedaços gigantescos de chocolate, até sentir o gosto e o cheiro deles. Ficou muito mais fácil atravessar os corredores.<br />
Vitória e Austin se transformaram novamente em humanos assim que viram Clary e Theo vindo na sua direção.<br />
<strike>--</strike> Então, Vicky, já sabe quem fez aquilo? Ou pelo menos tem uma ideia? - perguntou Theodore.<br />
<strike>--</strike> Com toda certeza é uma garota, isso posso afirmar. - disse ela.<br />
<strike>--</strike> A julgar pela quantidade de sangue espalhado pela casa, não pode ser uma vampira. - refletiu Austin. - Se for, ela tem um autocontrole ótimo!<br />
<strike>--</strike> E se for Safira, Theo? - perguntou Clarissa. - O autocontrole dela parece ser excelente.<br />
<strike>--</strike> E o que Safira tem contra Vitória? Não é lógico, Clary. Sei que ele tem problemas com a gente mas, com ela? Acho que não. - respondeu Theodore.<br />
<strike>--</strike> Quem seria forte o suficiente para matar uma família de lobisomens? - perguntou Austin.<br />
<strike>--</strike> Um vampiro com um século de idade consegue fazer isso com uma mão, apenas. - disse Theodore. - Bruxas não iriam esquartejá-los. Outros lobisomens não faria isso, né?! Vampiros até pode ser mas seria travar um guerra que aniquilaria uma das raças. Fadas são perversas mas não chegariam a tanto. - Theodore continuava refletindo.<br />
<strike>--</strike> Acho que nossa melhor aposta é nos vampiros. - disse Vitória. - Uma garota.<br />
<strike>--</strike> Vamos investigar Safira, por via das dúvidas? - perguntou Clary. - Será que Thiago faria isso por nós?<br />
<strike>--</strike> Clary, não seja boba. Óbvio que Thiago iria defender a irmã, por mais nojenta que ela seja.<br />
<strike>--</strike> Então voltamos à estaca zero! - disse Austin.<br />
<strike>--</strike> E se eu espionar a garota para vocês?<br />
Carla surgiu, do nada, sugerindo uma coisa que supostamente a mataria. Para Clarissa, não havia jeito de se espionar Safira. A garota era esperta de mais para se deixar levar por alguém que nem conhecia.<br />
<strike>--</strike> Posso tentar fazer amizade com ela. Safira ainda não me conhece, nunca me viu, mas com toda certeza vai conversar com uma vampira. Ainda mais se eu lhe disser que posso ajudar ela a virar diurna. - sugeriu Carla.<br />
<strike>--</strike> Boa ideia. Eu mesmo espionaria ela mas depois do ocorrido com a Clary, é bem capaz de eu matá-la antes de conseguir uma resposta. -disse Theodore.<br />
<strike>--</strike> Desculpe Theodore, mas como se mata uma vampira? Estaca? - perguntou Vitória.<br />
<strike>--</strike> Arrancando seu coração. Estacas podem até funcionar mas é muito trabalhoso. Prefiro enfiar a mão e arrancar o coração eu mesmo.<br />
<strike>--</strike> Já fez isso antes? - perguntou Carla.<br />
<strike>--</strike> Já, defendendo Safira de um cara que ela transformou. Devia tê-lo deixado matá-la.<br />
<strike>--</strike> Vamos começar com tudo isso hoje a noite, ok? Não tem hora melhor para espionar um vampiro do que de noite. - disse Clarissa e todos concordaram.<br />
<strike>--</strike> Seja lá quem for, vai morrer ainda este mês.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">...</span></b></div>
<i><strike>--</strike> Theodore, não adianta insistir. Você tem que partir ainda hoje! </i><br />
<i><strike>--</strike> Mason, por favor, me dê algumas semanas apenas. </i><br />
<i><strike>--</strike> Não! Está decidido. Você vai para a Academia de Vampiros hoje pela noite. E Clarissa deve vir junto. - desligou. </i></div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-67736353322090889352014-12-23T06:01:00.000-08:002014-12-23T06:01:27.152-08:00Fanfic: Whispers - Sinopse<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPZNQEXkds71HfOoyQUW-abk_LmGyxNc3b2bQxyRPK_0Fqu9iYaCyUGuMa0F6_PN6BX7wtHWfFPh8r7fWurvAOmFZdEbBrx-uH9NqrFpaw0PczULnyX6tNR9s3GfdgTJGWgwAr6zZ8ag/s1600/FotorCreated.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPZNQEXkds71HfOoyQUW-abk_LmGyxNc3b2bQxyRPK_0Fqu9iYaCyUGuMa0F6_PN6BX7wtHWfFPh8r7fWurvAOmFZdEbBrx-uH9NqrFpaw0PczULnyX6tNR9s3GfdgTJGWgwAr6zZ8ag/s1600/FotorCreated.jpg" height="480" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Lia é uma rapariga de 17 anos com uma ideia do mundo completamente diferente de todos os outros rapazes e raparigas. Adora ler, ver filmes e séries e não trocava nada deste mundo pelas suas paixões. Vive numa pequena vila e no ano em que se muda para uma escola no centro da grande cidade tudo acontece: divórcio dos pais, mudança de lugar, adaptação à cidade e novas descobertas. Certo dia Lia conhece Uriah, um rapaz comum de 18 anos, algo tímido que joga basquetebol, e desde cedo criam uma amizade muito forte. Pelo caminho da sua amizade eles encontram bastantes obstáculos e segredos que jamais deveriam ser revelados. Felizmente Lia tem Sofia a sua melhor amiga para a acompanhar.</span></div>
</div>
Liahttp://www.blogger.com/profile/03153593494477653940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-90026449475244403422014-12-14T09:50:00.001-08:002014-12-28T10:10:58.064-08:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 4 -- Relato de Antonietta<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Está escuro e eu não vejo nada além de seu rosto. É apavorante. Uma cicatriz de quase 5 centímetros ocupa a parte esquerda de seu rosto; seus olhos são negros como a noite; seus cabelos são loiros e é uma pessoa consideravelmente atraente, mesmo com sua cicatriz nojenta. A todo momento insiste para que eu ouça e decore sua história, a história de sua cicatriz. Já me cansei de ouvir, já passei mal, mas mesmo assim ele se recusa parar de me contar.<br />
Ele tinha 15 anos quando decidiu que iria se tornar um assassino, uma profissão "de família". Sua primeira tarefa era acabar com a raça de um empresário riquíssimo, que morava a poucos metros de sua casa, numa mansão. Quando ele entrou na mansão, os guardas lhe bateram causando vários hematomas horrorosos que hoje já estavam curados e praticamente desaparecidos. Ele matou cada um deles, a sangue frio.<br />
Assim que entrou na casa completamente vazia, seguiu a planta e foi até os aposentos do tal empresário. O homem era um gordão folgado e estava dormindo tranquilamente, roncando. Ele deu um tiro no empresário. Porém, quando menos esperava, a suposta esposa do empresário quebrou um vaso branco no seu rosto, criando a cicatriz. Quando chegou em casa, machucado, seus pais resolveram lhe dar um castigo: ao invés de passar alguma coisa para curar o ferimento, passaram ácido.<br />
<a name='more'></a><br />
Agora, ele está na minha frente, recontando esta mesma história. Parece que quer me colocar medo, mostrar do quê ele é capaz e do que sofreu. Não me impressiona, sinceramente. Mas mesmo assim sou cautelosa afinal, não tenho como sair daqui. Como diz o ditado, "se não pode com o inimigo, junte-se a ele".<br />
<strike>--</strike> Decorou a história, garota? - ele perguntou.<br />
<strike>--</strike> Não me chame de garota! Meu nome é Antonietta.<br />
Ele levantou uma das mãos para me dar um tapa e, instintivamente, recuei. Porém, ele fechou os olhos e respirou fundo. Não me deu o tapa.<br />
<strike>--</strike> Quantos anos você tem, Antonietta? - ele falou o nome com um tom de petulância, mas eu resolvi relevar.<br />
<strike>--</strike> Quantos anos VOCÊ tem?<br />
<strike>--</strike> Responda primeiro, garota. Minha paciência não é muito grande.<br />
<strike>--</strike> 14, quase 15. Agora responda você.<br />
<strike>--</strike> Tenho 18.<br />
Ele realmente não parecia ter dezoito. Eu daria a ele uns dez anos a mais. Não consigo saber se o acho tão mais velho por causa de sua cicatriz ou porque está escuro de mais. Ele está me encarando e eu não consigo parar de olhar em seus olhos, o que faz, por um instante, a cicatriz nojenta sumir. Só consigo pensar em 'perfeito', porque é isso que ele é. E eu sou burra, afinal, o sorriso em seus lábios mostra o quanto fui transparente com meus pensamentos.<br />
<strike>--</strike> Por que me prende aqui?<br />
<strike>--</strike> Gostei de você.<br />
A ironia era tão clara em sua voz que minha vontade era levantar e lhe dar um tapa. Detesto quando falam comigo com tal ironia! Mas eu não posso levantar. Minhas pernas estão arranhadas e sangrando, doendo muito. Uma dor que não quero mostrar para ele. Não sei quem fez tal coisa mas sei que dói e que minha raiva está sendo direcionada para ele.<br />
<strike>--</strike> Como se já não bastasse me manter aqui, você ainda é irônico?! Faça me o favor! Me diga. O quê você quer? - gritei.<br />
Já estava irritada, cansada de tal situação. Queria ir para os braços de meu irmão, chorar no ombro de minha irmã e ligar de 5 em 5 minutos para minha mãe. Cameron, Valentina e Marietta me fazem uma falta inexplicável. Nunca pensei que sentiria isso, afinal, sempre fui a "queridinha". No que isso deu? Agora estou trancada com um assassino e não consigo me levantar por causa de arranhões e sangue. Que droga!<br />
<strike>--</strike> Você é de imenso valor, querida Antonietta. Pouco antes de nascer, seu pai lhe comprometeu a uma família humilde, que acabara de ter um filho. Eles fizeram igual àquelas histórias de contos de fadas: um menino e uma menina prometidos um ao outro antes mesmo de nascerem. Sim, sim. A diferença de idade entre eles não era para ser tão brusca, afinal, Dona Marietta já estava grávida quando o menino nasceu. - ele respirou fundo. Seus olhos irradiavam raiva pura. - Houve um imprevisto e a criança de Marietta morreu antes mesmo de chegar aos nove meses dentro da mãe.<br />
Sem perceber, lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. Eu conhecia esta história, meus pais contavam ela sempre e eu pensava que era brincadeira. Ele continuava a contar mas eu estava longe, lembrando de como a história era dita para mim, ainda pequena. "Anos depois, o casal tentou novamente ter a menina. Desta vez deu certo e deram a ela o nome de Antonietta, uma ruivinha linda. Ela era prometida a um jovem rapaz, e seu nome era [...]"<br />
<strike>--</strike> Caleb. - disse Antonietta, com os olhos arregalados.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">...</span></b></div>
Assim que abri os olhos, me senti perdida. Não sei onde estou e minha visão está embaçada. Passei as costas das mãos no rosto, tentando trazer-me algum tipo de claridade. Funcionou. Está menos escuro do que antes e eu estou bem perto de uma fogueira. Ele está de costas para mim, com a cabeça apoiada nos joelhos. É aí que percebo onde estava deitada: em cima de um colchão de ar e de uma manta, coberta com outra manta. Minhas pernas ainda doem e o sangue continua encrustado nelas e em meu vestido.<br />
<strike>--</strike> O que aconteceu? - perguntei, a voz ainda um pouco falha.<br />
<strike>--</strike> Tem certeza que não se lembra?<br />
Ele virou de frente para mim. E foi aí que eu me recordei de tudo. Seu nome é Caleb e eu fui prometida a ele antes mesmo de nascer. Ridículo! Patético! Cansativo! Nojento!<br />
<strike>--</strike> O que aconteceu comigo?<br />
<strike>--</strike> Resumidamente, logo depois de descobrir o meu nome você desmaiou. Meu nome é tão bonito assim? Desperta alguma coisa nas pirralhas? Caleb.<br />
<strike>--</strike> Que vergonha. - sussurrei mais para mim mesma, mas, pela expressão em seu rosto, ele ouviu. - Não consigo acreditar! Meu pai foi muito... muito... Ah! Não consigo nem dizer.<br />
Ele começou a gargalhar. Sua risada é um som magnífico, doce e calma. Minha vontade era gargalhar junto com ele, mesmo não sendo o certo a fazer. Tudo nele chamava a atenção e eu me senti tola por sentir tal atração pelo meu possível sequestrador e, talvez, meu assassino.<br />
<strike>--</strike> Pare de rir! - senti-me ruborizar. - Ei, já que eu sei de grande parte do treco, faça-me o favor e me mate logo. Não aguento mais sofrer!<br />
<strike>--</strike> Sofrer? Garota, já reparou que até agora eu te tratei com mordomia de mais comparado ao o que um sequestrador tem que fazer com a vítima?! Te coloquei em cima do meu colchão só porque você desmaiou após descobrir meu nome, sabe-se lá como.<br />
<strike>--</strike> Não sei se você percebeu, mas eu não consigo me levantar. Minhas pernas estão arranhadas e sangrando, emeio ao meu cabelo tem um corte com sangue batido. Aé, você não percebeu o corte na minha cabeça porque meu cabelo é vermelho também. Nas minhas pernas ninguém liga, afinal, assim a "refém" não pode fugir.<br />
<strike>--</strike> Perai. O que você disse?<br />
Ele veio se levantando e eu pensei que era para me machucar ainda mais. Então, tentei me afastar o máximo que conseguia ir somente puxando as pernas (no máximo meio metro). Ele esticou a mão na minha direção e eu tentei me afastar ainda mais.<br />
<strike>--</strike> Espere. - sua voz agora era suave, o tom mais suave que ele usara depois de todo esse tempo. - Eu não sabia desses machucados. Vem cá, vou te ajudar.<br />
Eu não consigo acreditar. Ele não me transmite segurança alguma.<br />
<strike>--</strike> Antonietta! É sério. Não vou lhe matar. Me deixe ver.<br />
Ele puxou a coberta, revelando minhas pernas arranhadas e encrustadas de sangue, assim como meu vestido. Por falar em vestido, me arrependo de estar com um vestido tão curto, sinto vergonha por ele estar tão próximo e eu tão... vulgar.<br />
Caleb se levantou e saiu andando apressadamente por um corredor estreito. Agora, sob a luz da fogueira, consigo identificar o local como uma caverna com vários corredores. Não seria de se surpreender se alguém se perdesse ali dentro. Rapidamente, ele voltou com uma sacola de pano surrada. Sentou-se na minha frente e abriu ela.<br />
Dentro da sacola haviam suprimentos de primeiros socorros, algodão, gazes e soros. Ele usou algodão e soro para limpar o sangue de minha pernas e gazes com uma pomada que não conheço por cima, para enfaixar. Tudo ardia muito!<br />
<strike>--</strike> Chegue mais perto para eu ver o corte em sua cabeça. - pediu ele, sua voz ainda com o tom de suavidade. Continuei quieta, imóvel. - Antonietta, por favor. - olhou dentro de meus olhos e eu não resisti. Arredei para perto dele e deitei-me eu seu colo.<br />
Rapidamente ele fez o mesmo processo que fez em minhas pernas. Trançou meus cabelos frouxamente e me ajudou a levantar. O pouco de maquiagem que eu tinha usado no dia em que fui sequestrada havia escorrido quando chorei várias vezes. Ele passou o polegar pelos meus olhos, secando resquícios de lágrimas. Seus olhos estavam fixos em mim e mostravam algo mais que compaixão ou dó, algo que não reconheço ainda ou que talvez só seja uma ilusão causada por minha mente infantil. Seja lá o que for, sumiu de repente e ele pestanejou consigo mesmo.<br />
<strike>--</strike> Melhorou? - o tom de suavidade sumiu, dando lugar a um tom de petulância.<br />
<strike>--</strike> Preciso de um banho. - falei mais para mim mesma.<br />
<strike>--</strike> Venha.<br />
Antes que eu pudesse sequer retrucar, Caleb me pegou no colo. Seus braços eram musculosos e fortes e eu não consigo fazer meu coração não acelerar diante disso. É deplorável! Ele me colocou no chão, num outro cômodo bem parecido com o anterior da caverna. Só é menor e tem uma tenda esticada para simular um box de chuveiro.<br />
<strike>--</strike> Permaneça de roupas íntimas e tente lavar seu vestido. - disse Caleb, já se afastando do cômodo.<br />
<strike>--</strike> E o que vou vestir depois?<br />
<strike>--</strike> Isso.<br />
Foi então que ele tirou sua camisa e me entregou. Seus músculos era incríveis! E ao mesmo tempo que eu pensava isso, me beliscava mentalmente. Ele deve ter percebido meu estado porque um sorriso cruzou seus lábios.<br />
<strike>--</strike> Algum problema? - perguntou. Eu estava sentada no chão, ainda sem conseguir me levantar.<br />
<strike>--</strike> Não posso me levantar, esqueceu?<br />
Me sinto inútil! Não consigo fazer nada sem precisar de ajuda e, agora, com as duas pernas machucadas, nem andar eu posso. Se pudesse, seria mais fácil bolar um plano para fugir daqui. E o sorriso em seus lábios não era nada convincente. Ele estava zoando com minha cara! Tenho certeza!<br />
<strike>--</strike> Se vira. - disse ele e saiu andando para fora do cômodo.<br />
Tirei meu vestido pela cabeça, e, como ele pediu, permaneci de roupas íntimas. Ainda não entendi como iria molhar minhas roupas íntimas e depois continuar com elas molhadas, mas o.k. Era uma bacia cheia d'água fervente, possivelmente esquentada na fogueira. Entrei nela, sentindo todos as feridas de meu corpo arderem imensamente. Mas sou forte, sei resistir à dor.<br />
Quando terminei o banho e lavei meu vestido branco (que ainda ficara com algumas manchas vermelhas), vesti a camisa de Caleb e permaneci com as roupas de baixo, apenas úmidas depois de eu torcê-las várias vezes. Ela era verde escura e, como já era larga nele, ficou em mim como um vestido pegando um palmo acima dos joelhos. O tempo todo, precisei me apoiar nas paredes e sentir uma dor imensa mesmo jogando o mínimo de peso possível nas pernas. Saí descalça do cômodo, tentando refazer o caminho confuso que me levara até ali. Eu andava apoiando nas paredes ao meu redor e sentia lágrimas descendo por meu olhos devido à enorme dor nas pernas.<br />
Com muita dificuldade, achei o local em que ele estava. Caleb encontrava-se ao lado da fogueira,ainda sem camisa, de olhos fechados e com a boca mexendo. Parecia que estava rezando. Aproximei-me num silêncio impressionante e bem devagar, a ponto de ouvir a última parte de sua suposta oração:<br />
<strike>--</strike> [...] por favor a proteja e cure. Me perdoe por tê-la maltratado, não fiz nada disso por querer. Amaldiçoe quem me mandou fazer tais coisas e me ajude a me vingar, a me controlar. Amém.<br />
Ele abriu os olhos e me viu, escorada na parede, com lágrimas que não paravam de descer de meus olhos, segurando-me à parede com uma força que eu não sabia ter. Levantou-se num pulo e veio até mim. Não faz perguntas, apenas me pegou no colo e me pôs na cama em que eu estava quando acordei.<br />
<strike>--</strike> Você devia ter chamado. Está doendo muito? - perguntou ele enquanto secava minhas lágrimas.<br />
<strike>--</strike> Eu não ia te chamar. Você mandou eu me virar. Foi isso que fiz.<br />
Simplesmente não podia engolir meu orgulho. Ele fora rude comigo e agora queria que me rebaixasse e pedisse sua ajuda? Não, obrigada. Seus olhos cintilaram com um sentimento que eu não consigo identificar e sua mão parou de secar as minha lágrimas, de súbito, e passou a simplesmente ficar encostada na minha bochecha.<br />
<strike>--</strike> Desculpe-me. - disse ele. Logo após, se levantou e virou de costas para mim. Sua voz era sombria. - Está tarde, vá dormir.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">...</span></b></div>
Mesmo meio-dormindo, eu conseguia sentir sua presença ao meu lado, sentado na beirada da cama. Me observava, eu podia sentir. Eu não conseguia abrir os olhos nem me mexer, mas meu subconsciente estava em alerta.<br />
<strike>--</strike> Por favor me desculpa. - sua voz era baixa e embargada.<br />
Ele estava chorando. Passou a mão em meus cabelos de forma suave, tentando não me acordar. Não sabia que eu podia sentir e ouvir tudo ao meu redor.<br />
<strike>--</strike> Não faço por mal. Gosto muito de você. - continuava a dizer, às vezes sussurrando tão baixo que eu não entendia. Às vezes a fala era cortada por um soluço.<br />
Sua mão tremula ao passar em meus cabelos. E, quando menos esperava, ele deu um beijo suave em minha bochecha. Seus lábios era macios e tremulos, o que mostrava que ele ainda chorava. O beijo durou quase um minuto, com seus lábios congelados na minha bochecha. E, quando acabou, ele sussurrou:<br />
<strike>--</strike> Durma com os anjos. </div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-40381115378550722862014-12-11T04:03:00.000-08:002014-12-28T10:10:34.988-08:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 3 -- Valentina<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<strike>--</strike> Hoje iremos revisar o estudo de polinôminos. Alguém poderia me dar um exemplo? Valentina, por favor.<br />
<strike>--</strike> X² + 7X - 24X<br />
Era plena aula de matemática, uma das matérias favoritas de Valentina, porém, neste dia, ela estava com o pensamento um tanto quanto longe. Sua irmã mais nova, Antonietta, havia desaparecido 2 dias atrás. Antonietta tinha 14 anos de idade e, no dia em questão, havia saído para ir a casa de uma amiga. Não voltou.<br />
Valentina vinha ficando cada vez mais preocupada com a dúvida de sua irmã estar ou não viva e, em plena aula de matemática, ela respondia tudo no modo automático. O que a Srt. Anna falava ia de um ouvido para o outro até que um cutuque tirou Valentina de seus devaneios.<br />
<strike>--</strike> Você não me parece nada bem. - disse o menino que estava sentado ao seu lado, o lutador Ethan Ritch.<br />
<strike>--</strike> Estou com uns problemas sérios... - Valentina respondeu, vagamente.<br />
<strike>--</strike> Se precisar de alguém para conversar, pode contar comigo.<br />
Era raro algum dos garotos falar alguma palavra sequer com Valentina. Digamos que a menina que vivia atrás dos livros e fazia ballet nas horas vagas não era uma opção de "gata".<br />
<strike>--</strike> Obrigada.<br />
<a name='more'></a><br />
Ethan voltou com sua postura para a cadeira, ao lado de Valentina. Poucos minutos depois, o sinal que encerrava o primeiro tempo de aula tocou. Sem hesitar, Valentina seguiu sozinha para seu quarto.<br />
O quarto era todo branco, dividido com duas camas, dois guarda-roupas, duas estantes, dois banheiros, etc. Valentina o dividia com a colunista Chloe Puerto, famosa por suas adoráveis matérias e por sua habilidade incrível de tirar fotos. Seu lado do quarto tinha uma corda esticada com fotografias de paisagens diferentes em diferentes lugares do mundo. Uma menina que viajara bastante. O lado de Valentina era decorado com suas coisas de ballet (sapatilhas, esculturas, etc.) e fotos de sua família e de apresentações.<br />
Cansada de mais para descer para o almoço, a menina resolveu ir tomar um banho e se arrumar para o treino de ballet. Olhando o relógio, percebeu que tinha 1 hora. Pegou sua sapatilha preta, sua saia vermelha e seu body preto e correu para o banho.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">...</span></b></div>
Valentina, mesmo sem querer, acabou pensando bastante no fato de Ethan se oferecer para ajudá-la. Ele sempre cumprimentara ela, desde que entrara no Madrecruz em 2012 aos 14/15 anos de idade, porém, nunca havia feito mais do que isso. Raramente aparecia no treino de ballet mas ficava o tempo todo conversando com Hellen Büttler e nunca trocava uma palavra com ela, apenas um sorriso.<br />
Mesmo que hesitante, ela entrou no treino de luta, para ver se ele estava lá. E estava. Lutava com seu professor, Sr. Gale, e dava o máximo de si para conseguir boa nota. Infelizmente, acabou trocando as mãos e o professor não gostou nada disso: deu um sermão e pediu para que outro aluno viesse para o teste.<br />
Assim que viu Valentina, sentada na arquibancada, veio até ela.<br />
<strike>--</strike> Uma bailarina no treino de luta? Perdeu-se no caminho para a sala de espelhos? - perguntou ele, com um sorriso lindo no rosto.<br />
Ethan tinha 17 anos, assim como Valentina. Seus cabelos e seus olhos negros dando um contraste gigantesco com sua pele branca e seu corpo musculoso. Não era exagerado na musculação, mas com certeza faria qualquer garota ficar louca.<br />
<strike>--</strike> Vim ver um lutador em especial. - disse Valentina, também sorrindo. - Se chama Ethan. Conhece?<br />
<strike>--</strike> Acho que sim. É um esquisitão metido a lutador? Um que acabou de ganhar um A- em luta?<br />
<strike>--</strike> Esquisitão? Nenhum dos garotos daqui são esquisitos! - ela riu e ele sentou-se ao seu lado. - Lembra-se que me disse que eu poderia contar com você para dasabafar sobre meus problemas? Posso mesmo?<br />
<strike>--</strike> Claro. Mas você não tem treino agora? - disse Ethan, olhando para Valentina já de sapatilhas e roupa de ballet.<br />
<strike>--</strike> Tenho daqui a 15 minutos. - ela havia até se esquecido.<br />
<strike>--</strike> Vamos fazer assim: eu lhe acompanho até a sala de espelhos e a gente vai conversando. Que tal?<br />
E assim foi feito. Valentina contou a ele em detelhas tudo o que vinha acontecendo em sua vida, até chegar no trágico desaparecimento de sua irmã mais, nova, Antonietta.<br />
<strike>--</strike> E era por isso que eu estava tão distraída na aula de matemática. Sabe, às vezes fico me culpando. Não devia ter deixado Antonietta sair de casa sozinha, devia ter ido com ela. Talvez isso tivesse mudado tudo!<br />
Sem perceber, lagrimas saíram de seus olhos. Ela só percebeu a presença de tais quando Ethan secou-as com o polegar e logo em seguida colocou-a num abraço apertado.<br />
<strike>--</strike> Você não pode se culpar por isso. Não pode proteger sua irmã de tudo nesse mundo.<br />
<strike>--</strike> Mas eu gostaria de, só às vezes, não ser esta menininha fresca e patty! Gostaria de defender minha irmã caso necessário. Você não entende, sabe. Dependo do Cameron para me proteger e para proteger Antonietta, e ele tem sua vida pessoal, tem a faculdade, não pode ficar cuidando das irmãs-pirralhas.<br />
Cameron, seu irmão mais velho, era responsável tanto por Valentina quanto por Antonietta já que o pai morreu e a mãe viajara para negócios. O garoto de 20 anos cursava faculdade para delegado e tentava dar o máximo de atenção para as irmãs mais novas, já que sua mãe, Marietta, não voltava ao país fazia 5 meses.<br />
Valentina sentia que o mundo ia desabar na sua cabeça naquele momento. Se sentia inútil sendo a bailarina fresca e fofa que sempre fora. Tinha vontade de extravasar e matar quem quer que tenha sumido junto com sua irmã.<br />
De repente, emeio ao abraço apertado que Ethan lhe dava, uma ideia surgiu em sua mente. É perfeito, pensou ela. A ideia só precisa que ela tomasse coragem suficiente para fazê-la. Será que conseguiria? Nunca tentara nada nem sequer parecido. A ideia deixou de estar em primeiro plano quando Ethan deu um beijo em sua testa e secou mais uma vez suas lágrimas.<br />
<strike>--</strike> Chegamos e uma bailarina não pode estar chorando. - disse ele assim que pararam de frente para a sala de espelhos.<br />
<strike>--</strike> Não sei nem o que te dizer, Ethan. De todas as pessoas que imaginei que iriam me reconfortar, você era a última. - Valentina não conteve um suspiro - Quase nunca fala comigo e de repente é uma das maiores ajudas que já tive até agora.<br />
<strike>--</strike> Pode contar comigo sempre. - disse ele e passou a mão nos cabelos de Valentina, arrumando sua franja. - Agora vá para a sua aula. Eu até ficaria para lhe ver mas tenho aula de química.<br />
Ethan beijou sua bochecha e saiu andando. Valentina sentiu-se corar mais ainda quando o garoto olhou para trás e lhe lançou uma piscadela. Entrou para a sala de ballet já recebendo um enorme xingo da professora e risadas debochadas de Hellen Büttler.</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-50165326652411918552014-11-12T03:10:00.000-08:002014-12-28T10:10:10.139-08:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Capítulo 2 -- Anthony<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
E aquilo era uma explosão de desejo e sabor. Não era o seu primeiro beijo mas era o mais marcante. Ele sabia disso e sabia que Jasmine também pensava assim. Não se importava com quem quer que estivesse vendo mas, de repente, uma voz estridente os interrompeu. O beijo parou e de súbito eles se afastaram cerca de meio metro. A voz era de Eloísa Drashkor.<br />
<strike>--</strike> Eu te disse Laila!<br />
Falou para a amiga ao lado. Se Anthony bem conhecia, aquela era Laila Voda, a qual achava-se no direito de esnobar qualquer um pelo simples fato de ter o sobrenome da rainha de Coralina's City.<br />
<strike>--</strike> Como você consegue beijar essa menina? Credo!<br />
Antes mesmo de Anthony responder, Jasmine se levantou. Anthony nunca a vira assim, irradiando tanto ódio. Jas tendia a ser calma e amigável até mesmo com aqueles que não mereciam sua atenção. Se lembrando do que ela havia dito mais cedo, Anthony percebeu: ela estava se mostrando, mostrando para o quê veio ao mundo.<br />
<strike>--</strike> Sabe onde é seu lugar, Laila? - disse Jasmine. Quando sua voz saiu, era fria e cortante como a lâmina da espada de um rei. - Eu te respondo. Na nona camada do inferno.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
E nisso, ela empurrou Laila dentro da piscina da aula de natação. Esta tinha aproximadamente 5 metros de profundidade e, embora pensasse que Jasmine não faria tal se soubesse os riscos, pôde ter certeza de que ela sabia perfeitamente a profundidade. E que a usara justamente com tal intuito.<br />
Laila até tentou se agarrar na borda, mas afundou rapidamente. Suas roupas de marca pesadas não ajudaram em nada, fora o fato de ela não fazer aula de natação numa piscina do patamar de Jasmine. Em momento nenhum, Jas pareceu se arrepender e nem sequer tentou ajudá-la a sair de lá. Simplesmente virou-se e seguiu em direção a um banco à pelo menos 7 metros de distância.<br />
<strike>--</strike> Você vai simplesmente olhar?<br />
Havia lágrimas nos olhos de Eloísa, que também não conseguia pegar a mão de Laila e morria de medo de cair na água. Anthony estava tão espantado com tudo ao seu redor que nem sequer conseguiu mover um músculo. Jasmine continuava sentada, olhando com frieza. E não havia ninguém além deles na sala.<br />
Depois de apenas 2 minutos que pareceram horas, Jasmine se levantou e correu até a piscina. Chegando perto, pulou e, em menos de 1 minuto, trouxe Laila até a borda. A menina estava desacordada.<br />
<strike>--</strike> Você se diz amiga, não é? Faça respiração boca-a-boca nela e pressione os pulmões.<br />
A frieza ainda não havia saído de seu tom de voz. Apenas foi direcionada, pela primeira vez, a outra pessoa. Eloísa fez o que Jasmine pediu e, logo, Laila acordou tossindo. Quando a tosse parou, foi a vez novamente de Jas lhe dar um aviso:<br />
<strike>--</strike> Sabe, eu realmente queria fazer algo mais. Mas eu tenho bondade. Você ainda não viu nem um décimo do que eu consigo fazer. Então, por favor, não se meta mais comigo. - já ia saindo da piscina quando, de repente, continuou. - E isso vale a você também, Eloísa.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Já se passara cerca de duas horas e Anthony ainda estava boquiaberto com o que tinha visto na sala de natação. Todos estranharam quando Laila e Eloísa saíram da sala, uma encharcada e a outra meio molhada. Mas, antes de saírem, Jasmine as fez jurar que não contariam nada a absolutamente nenhuma autoridade e assim elas fizeram. Porém, de certo, ele sabia que elas não perderiam tempo para atualizar a rede de fofocas do Madrecruz.<br />
O colégio era grande e espaçoso. Anthony estava na sala de matemática e Jasmine não estava presente. Ele não sabia onde a mesma se encontrava e tinha medo de descobrir. A sala tinha cerca de 20 mesas para duplas e era toda decorada com polígonos e fórmulas próprias da aula. Era equipada com apostilas e materiais em massa para que todos os estudantes tivessem a oportunidade de realizar o maior número de atividades possíveis em menos tempo. Assim, Madrecruz recebia seu certificado de melhor colégio de toda Coralina's City: suas belas instalações que conseguiam preparar os jovens para os mais variados tipos de situações do mundo em menos tempo possível, fazendo com que cada ano letivo tenha o dobro de desenvolvimento que um colégio comum teria. É claro, também, que não era qualquer um que entrava no Madrecruz. Precisava-se ser consideravelmente inteligente, com um QI ótimo, e ter uma renda familiar razoável.<br />
Cada aula costumava demorar cerca de 1 hora, porém, aquela hora era a mais demorada para Anthony. Até que, de repente, Jasmine entrou na sala.<br />
<strike>--</strike> Peço-lhe desculpas, Srt.ª Anne. - disse, ao entrar na sala. - Posso participar da aula?<br />
<strike>--</strike> Pode, Srt.ª di Angelo. Sente-se.<br />
Sem hesitar, Jasmine deslizou para o local ao lado de Anthony.<br />
<strike>--</strike> Onde você estava? - perguntou ele.<br />
Embora Anthony estivesse surpreso com o ataque de ódio que Jasmine teve na sala de natação, estava um tanto quanto envergonhado pelo beijo. Sentia que ela havia gostado mas não havia ouvido isso diretamente dela e não sabia como se portar diante de tal situação.<br />
<strike>--</strike> No dormitório. - respondeu Jasmine, tremulante. - Sabe, estou meio confusa com tudo. Não sei o que dizer a você.<br />
Anthony sentiu-se corar e Jasmine corou também.<br />
<strike>--</strike> Está corando, Srt.ª di Angelo? - ele aproveitou o momento para brincar com ela, que deu um sorriso. - Não tem problema algum. Acho fofo. - ele apertou as bochechas dela.<br />
<strike>--</strike> Seu bobo. Gostei do beijo e eu não esperava aquilo. Senti que a situação ia ficar meio esquisita entre nós depois daquilo. Ficou?<br />
<strike>--</strike> Não. Se depender de mim, não. - Anthony sorriu. - Eu também gostei do beijo. De início, pensei que você ia me dar um tapa ou simplesmente ficar lá, parada.<br />
Sem nem pensar duas vezes, Jasmine deu um beijo em Anthony. Não foi do mesmo gênero que o anterior, apenas uma pressão de lábios que fez ambos sorrirem. Anthony sempre fora do tipo forte, intimidador. Porém, diante de Jasmine, ele era como um gatinho apavorado. Não gostava disso! Mas não conseguia evitar.<br />
A aula de matemática durou pouco mais de 5 minutos depois de tal episódio. Após se despedir de Jasmine, Anthony seguiu para seu quarto. </div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-83569877877497488992014-10-29T05:04:00.000-07:002014-12-28T10:09:58.462-08:00Fanfic: Bad Girl's Don't Cry - Capítulo 1 -- Jasmine<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i> "Meu nome é Jasmine. Tenho 17 anos e sou líder de torcida no Colégio Madrecruz" ...</i></span></div>
Jasmine parou de escrever sua nota de repente. Ela não tinha ideia de o quê colocar naquele formulário e nem sequer sabia por que tinha de fazê-lo. Faltavam apenas 30 minutos para o seu treino matinal e ela precisa entregar uma nota de, no mínimo, 50 linhas para Sra. Andery. Desanimada e cansada, Jasmine resolveu simplesmente largar a nota e ir se arrumar para o treino.<br />
Seu uniforme era formado por uma saia azul listrada de preto, um topper no mesmo estilo e uma sapatilha preta. Devia prender o cabelo num rabo-de-cavalo e amarrar-lhe uma fita azul-bebê. Jasmine fez questão de enrolar cada cacho de seu longos cabelos marrons e terminou tudo em 20 minutos. Realmente, não haveria tempo para fazer a nota. Assim, ela dirigiu-se para a quadra. No caminho, resolveu mandar uma mensagem para Anthony.<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Bom dia, Anthony. Vai treinar hoje? xx Jasmine</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Estou no vestiário. Vem cá. xx Anthony</i></div>
Jasmine não sabia como descrever o que sentia por Anthony. Embora ela soubesse que a passada no vestiário iria atrasá-la para o treino, não podia evitar ver Anthony. Fazia parte de seu dia-a-dia conversar com ele. E, assim, Jasmine seguiu para o vestiário masculino.<br />
Anthony estava na cabine 5, possivelmente terminando de se arrumar. Jasmine bateu na porta e quase instantaneamente ele abriu.<br />
<strike>--</strike> Oi Jas!<br />
Disse Anthony. Ele estava com seu uniforme quase completamente montado exceto pela camisa. Jasmine quase desmaiou quando Anthony a abraçou, seus braços fortes apertando-a e seus lábios dando um beijo amigável em sua bochecha. Se ele ao menos soubesse como ela se sentia! Mas não, ou mehor, nem ela mesma sabia o que sentia em relação a Anthony.<br />
<a name='more'></a><br />
<strike>--</strike> Namoradinha nova, é Anthony?<br />
Provocou um dos jogadores. Mark. Ele era loiro, forte e metido à valentão. Como a maioria dos jogadores, namorava uma líder de torcida. Mas não era uma simples líder! Era Eloísa: a chefe das líderes de torcida e a menina mais mimada e fútil de todo o Madrecruz. <br />
<strike>--</strike> Vá te catar, Mark. - respondeu Anthony, carrancudo e se desvencilhando do abraço. - Ela é minha amiga. Coisa que você certamente não tem.<br />
Jasmine não podia se sentir triste com aquilo. Anthony era um excelente amigo! Mas ela sentiu uma pontada de tristeza. Não soube explicar por quê e sentiu-se corar com aquele sentimento.<br />
<strike>--</strike> Mark, meu amor, não seja bobo. Essa daí nunca terá um namorado. Quem dirá jogador!<br />
Essa era Eloísa Drashkor, aparecendo de súbito ao lado de Mark. Um detalhe "amigável" era que Jasmine era a única morena líder de torcida. As outras, brancas e fúteis. Assim, já pode-se imaginar o que a garota sofria.<br />
<strike>--</strike> O faz você pensar isso de mim, Eloísa?<br />
Jasmine geralmente resistia às várias provocações. Essa, por mais boba que tivesse sido, despertou algo dentro dela e a mesma não resistiu ao menos pedir uma explicação.<br />
<strike>--</strike> Meu anjo, meninas como você, moreninhas, não têm vez com os jogadores do Madrecruz. São todos lindos! E, sinceramente, só não te tiro do grupo das líderes porque senão minha nota cai pela metade.<br />
<strike>--</strike> Eu prefiro mil vezes as tais moreninhas educadas e com caráter ao invés de loiras fúteis e metidas como você.<br />
Por essa Jasmine realmente não esperava. Sim, Anthony realmente disse isso! E era uma ótima notícia para ela, que ainda não sabia o motivo. Resolveu, então, que o melhor era sair dali o quanto antes. Afinal, Mark não ia deixar batido.<br />
<strike>--</strike> Anthony, melhor deixar esses dois.<br />
Disse, carinhosamente, Jasmine. Ela sabia que Anthony gostava de ser tratado assim. Era uma maneira que ela conhecia bem de agradá-lo. Com isso, Anthony colocou a blusa do time e saiu do vestiário ao lado de Jasmine.<br />
Os treinos eram um ao lado do outro, porém, Jasmine e Anthony não poderiam conversar enquanto estivesse ocorrendo o mesmo. O treino de Jasmine era algo bem simples: alongamento e montagem da coreografia para o dia do jogo. A duração era de 50 minutos.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Assim que terminou o treino, Jasmine foi para o vestiário feminino se arrumar para a próxima aula. Tomava seu banho calmamente, em uma das cabines. O vestiário era branco (por sinal de higiêne), tinha 10 cabines com chuveiro, um lavatório com 5 pias, cerca de 30 armários de ferro e um banco no meio da sala. Lindo.<br />
<strike>--</strike> Laila, você viu que o Anthony arrumou uma namoradinha nova?<br />
Perguntou Eloísa, que estava duas cabines à direita de Jasmine (ocupante da décima cabine). Ela falava com Laila Voda, outra menina fútil do Madrecruz, a qual pensava que podia tudo por simplesmente ter um sobrenome real. Elas nunca poupavam tempo para provocar Jasmine, uma coisa meio que... rotina.<br />
<strike>--</strike> Quem é?<br />
<strike>--</strike> Jasmine! Dá para acreditar? Ele é cego!<br />
<strike>--</strike> E você é uma idiota, Eloísa.<br />
Essa era Carmen Aneline, a única das líderes de torcida que não apoiava Eloísa. Porém, ela também tinha lá suas críticas à Jasmine e justamente por isso nunca dirigiu a palavra a tal. Além disso, Carmen também era o típico projeto de gótica e ninguém sabia o que ela fazia no time de líderes. Ela customizou seu uniforme com caveiras, cruzes invertidas, letras vermelhas, desfiou-o e surrou partes para que ficassem mais escuras que o restante.<br />
Jasmine se sentia péssima por dentro mas entendia o quanto custava dar o "gostinho da vitória" para aquelas garotas. Por tanto, na maioria das vezes, permanecia calada e inerte. Seu celular apitou com uma mensagem de Anthony.<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Vamos conversar por vídeo? xx Anthony</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Só um minuto. xx Jasmine</i></div>
Quase como no modo automático e sem desligar o chuveiro, Jasmine colocou um biquini. Pegou o celular e, ainda molhada, ligou a câmera frontal para vídeo. O barulho do celular ecoou pelo vestiário e todos conheciam aquele barulho.<br />
<strike>--</strike> Alguém vai conversar por vídeo! - disse uma menina que Jasmine esquecera o nome. Assim, Jasmine iniciou o vídeo.<br />
<div style="text-align: center;">
<i> <strike>--</strike> Oi Jas! </i>- disse Anthony, seu rosto cara aparecendo no visor. </div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Oi. </i>- respondeu Jasmine, sem jeito. </div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Você está no vestiário ainda? </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Sim. Por que? </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Ia te convidar pra ir almoçar comigo hoje. Que tal? </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Adorei! Qual sua próxima aula?</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Matemática. E a sua? </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Natação. Tenho meia hora antes de ela começar. Me encontra no pátio? </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Claro. Perto da mesa de ping-pong, ok? </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><strike>--</strike> Ok. Beijo! </i>- e Jasmine desligou. </div>
<strike>--</strike> Depois ainda dizem que não são namoradinhos... - zoou Laila.<br />
<strike>--</strike> Laila, um dia você vai apanhar muito por causa dessas zoações. Pode aguardar. - avisou Jasmine.<br />
Ela tirou o biquíni molhado e o trocou por um seco verde-mar juntamente com um short jeans e uma sandália verde, como seus olhos. Saiu do vestiário e foi direto para o pátio. No caminho, ouvia música no fone de ouvido: Big Girls Don't Cry - Fergie feat. Sean Kingston.<br />
A música sempre lhe dava um motivo a mais para superar e ignorar as provocações de Eloísa. Era como se a música cutucasse seu íntimo e a questionasse: "para o quê você veio ao mundo?" e ela não sabia o que responder. Distraída, trombou numa garota escondida atrás de uma pilha de livros, que foi ao chão.<br />
<strike>--</strike> Me desculpe! - pediu Jasmine, imediatamente. - Estou tão distraída...<br />
Ela se abaixou para ajudar a garota. Essa, tinha cabelos negros com pequenas mechas vermelhas/vinho. Parecia ser do grupo de jornal da escola, a julgar pelos tipos de livros que carregava.<br />
<strike>--</strike> Sem problemas. - respondeu a menina. - Sou Valentina Villnuev. E você?<br />
<strike>--</strike> Jasmine di Angelo. Tudo bem com você?<br />
Jasmine resolveu que o melhor a fazer era pegar parte da pilha de livros e ajudar a menina a carregá-los. E ela conhecia o nome da menina: era ajudante no grupo de jornalistas da escola mas, oficialmente, inscrevera-se no ballet clássico. E ela realmente tinha porte de bailarina afinal, sua postura era impecável.<br />
<strike>--</strike> Sim. Você é líder de torcida, né? Te vi no último jogo. Ótimo trabalho! Sou bailarina clássica.<br />
<strike>--</strike> Desculpe, mas... Quantos anos você tem?<br />
<strike>--</strike> O mesmo que você. 17. Foi um prazer encontrá-la. Qualquer dia conversamos mais.<br />
A garota saiu rapidamente, carregando a pilha de livros que ainda a escondia. E Jasmine seguiu para o pátio, apenas poucos passos adiante. Anthony estava sentado na fonte, brincando com uma moeda. Jasmine não conseguiu evitar de parar e olhá-lo: ele era lindo! Seus cabelos vermelhos quase pereciam pegar fogo diante do sol e seus músculos estavam relaxados, da forma que os deixava ainda mais belos. Ela se aproximou lentamente e ele a recebeu num abraço apertado.<br />
<strike>--</strike> Não me canso de abraçar você, Jas.<br />
É, ela tinha que afirmar que aquilo doía no seu interior. Ele, agora, fitava os olhos dela. Lentamente, quase sem perceber, Jasmine se viu olhando para a boca dele e teve uma vontade inexplicável de sentir o gosto dela. Mas, se deteve e desviou o olhar, sentando-se na fonte perto de onde ele estava. <br />
<strike>--</strike> Que foi? Você me parece meio triste. - disse ele.<br />
<strike>--</strike> E eu estou. Eloísa e Laila me irritaram praticamente o dia inteiro. Não que isso não aconteça todo dia mas hoje eu me senti diferente diante disso. Cheguei a insinuar que se a Laila não parasse, iria apanhar muito. Eu não queria dizer isso! Eu me sinto nessa vontade, mas nunca fui assim. - Jasmine parou e inspirou fortemente. Um sorriso cego surgiu em seus lábios. - Hoje eu estava ouvindo uma música e parecia que ela estava me perguntando para o que eu vim no mundo. Para o que você acha?<br />
<strike>--</strike> Para arrebentar, pode ter certeza. - o olhar de Anthony era gentil e cheio de sentimentos que ela não conseguia identificar. - Pode não parecer agora mas, mais cedo ou mais tarde, isso despertará em você.<br />
<strike>--</strike> Não sei o que seria sem você. - Jasmine sorriu.<br />
<strike>--</strike> Mudando um pouco o assunto, hoje você realmente arrasou! Biquíni verde, sandália verde e olhos verdes. Tá incrível. - Jasmine sentiu-se corar.<br />
<strike>--</strike> Obrigada. Você está...<br />
Foi aí que ela reparou no visual de Anthony. Estava com jeans rasgados e uma camiseta branca: comum. Mas algo nele chamava atenção.<br />
<strike>--</strike> Como sempre? - continuou ele, rindo.<br />
<strike>--</strike> Só que você sempre está bonito. - o elogio saiu com mais emoções do que ela pretendia e Anthony percebeu mas não disse absolutamente nada a respeito.<br />
<strike>--</strike> Bom, - se levantou. - vamos indo? Temos aulas legais agora.<br />
Jasmine simplesmente assentiu e o ele o levou até a beirada da piscina, em silêncio. Ao decorrer do caminho, eles foram atingidos por vários olhares. É, pensou ela, Eloísa e Laila estão por trás disso. Jasmine tirou as sapatilhas e o short e sentou-se com os pés dentro da piscina. Anthony abaixou e ajoelhou ao lado dela, a uma distância na qual ela podia sentir sua respiração.<br />
<strike>--</strike> Você veio o caminho todo calado. Alguma coisa que eu lhe disse te magoou?<br />
<strike>--</strike> Vire para mim, Jas.<br />
Ela não entendeu o pedido e demorou um pouco para reagir ao mesmo. Quando se virou para encará-lo nos olhos, Anthony lhe deu um beijo. Não na bochecha, como de costume. Na boca. E aquilo foi uma explosão dentro de Jasmine. No início, ela paralisou e, sentindo o desejo irradiar dele, correspondeu ao beijo. Era calmo e cheio de urgência ao mesmo tempo. Não fora o primeiro de nenhum dos dois mas, com certeza, o mais marcante. </div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-71138649609454073112014-10-28T04:43:00.000-07:002014-12-28T10:09:25.261-08:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Sinopse<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiihkE7bQbHD-QCEh-E3kVzpaHx_Vwn12SDhuEh6GwZqd4HcqdTfGMJ638-FHaFV58j4ef726mkerREKF3xm561D2oht2p_c5hVm02NH8Cl0Dmlyvrw_a2uJs5P5q5HCBLZhWmP_ItBeSI/s1600/Conj.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiihkE7bQbHD-QCEh-E3kVzpaHx_Vwn12SDhuEh6GwZqd4HcqdTfGMJ638-FHaFV58j4ef726mkerREKF3xm561D2oht2p_c5hVm02NH8Cl0Dmlyvrw_a2uJs5P5q5HCBLZhWmP_ItBeSI/s1600/Conj.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b> Chloe Puerto // Jasmine di Angelo // Valentina Villnuev</b></div>
Chloe Puerto tem 17 anos e trabalha como colunista do jornal do Colégio Madrecruz, em Coralina's City. Uma garota comum que, embora não queira ter um futuro como jornalista, se dedica ao jornal como se fosse a coisa mais valiosa de sua vida. Assim, deixando para trás sua beleza, namorados, amigos, vida social, etc. Até que, em um dia qualquer, algo lhe pergunta: "Para o quê você veio ao mundo?".<br />
Jasmine di Angelo tem 17 anos, cursa natação e é líder de torcida no Colégio Madrecruz. Sofre preconceito por sua cor de pele e por ser a única dentre as líderes de torcida que não é "sociável" com os jogadores de futebol. Mas, isso logo é visto de outra forma quando ela recebe uma demonstração de carinho vinda de seu único amigo, Anthony Lazar, um jogador de futebol. Continua recebendo as críticas de sempre só que mais elevadas por causa desta demonstração súbita de carinho. Quando, então, ela responde à pergunta: "Para o quê você veio ao mundo?".<br />
Valentina Villnuev tem 17 anos, bailarina clássica e estudante do Colégio Madrecruz. Trabalhava para o jornal da escola entregando os livros para os colunistas. Era consideravelmente feliz com o que a vida lhe proporcionara até agora, a típica garota fresca. Nunca pensou que faria nada mais "brusco" do que ballet, porém, ao se apaixonar por uma pessoa especial, seu conceito foi mudando ela percebeu para o quê ela veio ao mundo. </div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-37079111677761163012014-10-28T04:41:00.004-07:002014-12-28T10:09:44.902-08:00Fanfic: Bad Girls Don't Cry - Mini Prólogo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<strike>--</strike> Você tem certeza disso? - perguntou ele, a chuva caindo e formando gotas nos seus cílios.<br />
<strike>--</strike> Se eu comecei, pode ter certeza que vou terminar. - ela respirou fundo. - Não tenho medo. Já fiz isso antes!<br />
<strike>--</strike> Mas não foi com alguém tão importante! Eu que tenho medo. Tenho medo de te perder.<br />
<strike>--</strike> Não se preocupe. Sou boa de mais para alguém me notar.<br />
Com isso, ela tirou a faca de sua cintura. A lâmina brilhou na noite escura, como o flash de uma câmera. Sem nem pensar duas vezes, ela cortou por vez um braço. A vítima gritou de dor e, com isso, ela enfiou a faca diretamente no coração dele, sessando sua dor. </blockquote>
<br /></div>
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<div style="text-align: center;">
Olá pessoal! </div>
<div style="text-align: center;">
Tudo bem com vocês? Bem, como podem perceber, mudei o visual e o nome do nosso querido bloguito de fanfics. <b>Bem vindos ao It's 5 O' Clock!</b> Está tudo meio confuso ainda pois vou organizar logo logo. Espero que gostem das novidades. E, ah, eu escrevi mais uma fanfic nova para a coleção! A nova é uma história própria, ok? Hahah. Beijocas. </div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-6797133077754961392014-09-15T06:00:00.000-07:002014-10-21T05:22:11.068-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 15<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Mason se matriculara como aluno do Maria Escalarde com uma grande dificuldade, afinal, não tinha referência de qualquer adulto. Andando pelos corredores, logo reconheceu a menina que vira no primeiro dia de estadia ali: Kelloe.<br />
<strike>--</strike> Oi. - disse a garota. - Mason, correto?<br />
<strike>--</strike> Sim. E você é Kelloe?<br />
<strike>--</strike> Sim. - disse a menina com traços de timidez. - Você se matriculou no colégio?<br />
<strike>--</strike> Hanram. Minha próxima aula é de ciências da natureza. Sabe onde fica?<br />
<strike>--</strike> Vem comigo. A minha também é essa. - sorriu ela.<br />
Mason a seguiu por um longo tempo em silêncio até que a menina começou a perguntar se ele estava gostando do colégio. Ele quase havia se esquecido que matriculou-se como se tivesse 15/16 anos e não estava na Academia, onde todos tinham aproximadamente 100 anos.<br />
Quase havia se esquecido dos papos que aqueles de 15/16 falavam. Certamente eram coisas fúteis, pensou. Mas Kelloe não conversava de forma fútil: no momento falava de como a escola tinha grupinhos de meninas e meninos metidos, ricos, nerd's/cdf's, as boas pessoas e os excluídos (no qual ela disse participar involuntariamente).<br />
De repente, ele viu alguém que realmente não imaginara ver nunca mais em sua vida. Ela fazia todo seu corpo entrar em estado de rubor, defesa imediata. E ela lhe olhava agora, com seus lindos olhos azuis.<br />
<strike>--</strike> Olá, Mason.<br />
<strike>--</strike> Olá, Safira.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Theodore passava as mãos na cabeça freneticamente, desesperado. Não pode ser, dizia a si mesmo, minha Clary não. E sentiu as lágrimas vermelhas descerem. Clarissa agora acordava, lentamente.<br />
<strike>--</strike> Theodore! - disse ela e correu para abraçá-lo, do outro lado do quarto de hospital. - Safira... ela... - Clary engoliu seco.<br />
<strike>--</strike> Eu não queria que isso acontecesse, Clary. Desculpe. - e mais lágrimas desceram pelo rosto de Theodore manchando sua camisa branca com pequenas gotinhas.<br />
<strike>--</strike> Pare de chorar, Theo. Não foi sua culpa. - ela o abraçou. - Bem... então agora eu sou como você?<br />
<strike>--</strike> Mais ou menos. Não é diurna então não pode ir ao sol.<br />
<strike>--</strike> Como vou fazer para estudar?<br />
<strike>--</strike> Não sei, Clary. Realmente não sei. - disse ele. - E quanto a Mia e Theodora... é... infelizmente... elas morreram. - agora era Clarissa quem chorava. - Você vai ir comigo para a mansão, ok? <br />
<strike>--</strike> Ok. Pode sair para eu me trocar?<br />
<strike>--</strike> Claro. - disse Theodore e, pouco antes de passar pela porta: - Não sei por que liga para que eu saia. Já tivemos duas filhas. - e saiu, deixando Clarissa temporariamente rindo.<br />
Nisso, Clarissa se trocou rapidamente. Colocou uma saia rodada preta e uma blusa cropped vermelha, juntamente com um sneaker preto e seu cabelo claro solto. Saiu da sala e seguiu com Theo até o camaro da família, que já os esperava.<br />
Ao chegar na porta da mansão Schildery, Clarissa percebeu o quão tarde era: possivelmente 20:00 horas do dia posterior ao ocorrido. A mansão estava como se lembrava da última vez; sombria e calma, não aparentava ter ninguém em casa até que uma criada saiu correndo para caçar.<br />
Theodore sinalizou ao motorista para parar ali mesmo, antes da portaria, e conduziu Clarissa até um bosque escuro próximo. Lá, deu as instruções:<br />
<strike>--</strike> Nunca quis que você fizesse isso mas... - respirou fundo. - Quero que afine bem os ouvidos e localize um animal. - assim Clary fez. - Agora localize a direção que ele está. - ela apontou para a sua diagonal direita. - Pegue-o.<br />
Clarissa se assustou com o comando, porém, podia ouvir o coraçãozinho do animal batendo, o sangue passando por cada veia e o cheiro. Era ótimo! E então ela não conseguiu mais se controlar: correu na direção do animal. Mas não era um simples modo de correr; era como voar, muito mais rápido. E, em menos de 10 segundos ela achou: um alce adulto. Theodore chegou ao seu lado quase que 1 milésimo de segundo depois.<br />
<strike>--</strike> Quero que morda a veia mais grave dele. - sua voz soou na mente de Clarissa e, na hora, ela soube qual era essa veia. Preparou-se e, ao comando de seu namorado, atacou.<br />
O sangue tinha um gosto ótimo e praticamente era lançado contra a boca dela. Pouco tempo depois, o alce caiu e Theodore a tirou de cima dele. Uma parte dela não queria parar embora a outra achasse aquilo estranho e queria fugir dali.<br />
Foram para dentro de casa e Clarissa deitou-se na cama de Theodore.<br />
<strike>--</strike> Estou com medo, Theo.<br />
<strike>--</strike> Não fique, linda. Vou te ajudar em tudo. E, mais uma vez, me desculpe: não devia ter deixado isso acontecer.<br />
<strike>--</strike> Minha maior preocupação quando acordei era com Mia e Theodora. Queria elas vivas. - disse Clarissa. - Porque eu estou sentindo tanta raiva? Aliás, raiva não, ódio. Não sou assim.<br />
<strike>--</strike> Isso é normal. Nossos sentidos e SENTIMENTOS ficam maiores quando somos vampiros. Juro que vou me vingar de Safira. Vou estraçalhar a garganta dela. - nos olhos negros de Theodore parecia que tinha-se uma chama de fogo ardente.<br />
<strike>--</strike> Bom, - Clary levantou-se de subto da cama. - já que é assim, fazer o que. Vou tomar um banho. Se quiser vir... - e nisso ela correu para o banheiro do quarto, com aquela sua nova rapidez. Theodore soltou um breve riso e foi. Ainda mais rápido.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
<strike>--</strike> Oh, meu Deus. - disse Marly ao entrar e tampou os olhos com as mãos, provocando risadas em Clarissa.<br />
Clary e Theodore estava deitados juntos, somente com roupa íntima. Com Marly ali, Clarissa puxou e vestiu imediatamente uma blusa moletom de Theodore, a qual servia nela como vestido.<br />
<strike>--</strike> Ah, Marly. - disse Theodore e começou a rir também. Tapou-se com uma coberta até a cintura. - Pode olhar agora.<br />
<strike>--</strike> Desculpem, eu não sabia que a Senhorita estava aqui. Seu pai mandou chamá-lo.<br />
<strike>--</strike> Ele sabe que Clary está aqui?<br />
<strike>--</strike> Não sei. - e Marly saiu, fechando a porta atrás de si.<br />
<strike>--</strike> Coitada dela! - disse Clarissa rindo.<br />
<strike>--</strike> Sorte que ela chegou aqui agora. E se tivesse chegado mais cedo?<br />
<strike>--</strike> Theodore, nem pense nisso! Com a gente de roupa íntima ela assustou, então imagina a gente nú?! Meu Deus! - Clarissa riu mais ainda. - Não sei porque estou rindo. Eu ia passar uma vergonha danada.<br />
Theodore se levantou e vestiu uma calça. Negou-se a por uma blusa. Já Clarissa, colocou um vestidinho azul-bebê. Saíram do quarto, Theo na frente, em direção ao escritório de Dominic.<br />
<strike>--</strike> Olá, Clarissa. Olá, filho. - disse Dominic ao abrir a porta. - Entrem. Aproveitaram bem a noite, pelo visto.<br />
<strike>--</strike> O que o senhor quer insinuar? - atreveu-se Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Acha que sou bobo, criança? Já fizeram um filho e com certeza sabem fazer outro. - Clarissa sentiu-se corar. - Mas, enfim, chamei Theodore aqui para falar sobre o que aconteceu com a mocinha aí. Sei o que ela virou e, hoje pela manhã, recebi uma carta de desculpas vinda da mansão Winsey.<br />
<strike>--</strike> Fernand Winsey não tem absolutamente nada a ver com isso! Meu acerto de contas será unicamente com Safira. E, custe o que custar, eu vou matá-la.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Continua...</b></span></div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-78973846910659938242014-08-19T18:15:00.001-07:002014-10-21T05:22:36.193-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 14<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Vitória, imediatamente avisou Austin. O mesmo trazia nas mãos um bilhete:<br />
Espero que esteja lendo este bilhete a tempo. Quero que queime esta casa. E nem pense em não obedecer! Se você não queimar, mato seu namoradinho em 72 horas. Um beijo, lobinha tola.<br />
<strike>--</strike> O que você vai fazer? - perguntou Austin.<br />
<strike>--</strike> Não vou obedecer esta pessoa que nem mesmo sei quem é. Não vou queimar meus pais. Se vir atrás de você, fico por perto e quem vai ser morto é essa pessoa. - disse Vitória, ainda sem nenhuma lágrima nos olhos. A adrenalina pulsando em seu corpo. - Vamos.<br />
Saíram da casa dos Edwards e foram direto para a escola. Quando chegou ao quarto, Vitória desabou em lágrimas.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Dois dias depois</b></span></div>
Era a consulta de rotina de Clarissa. O médico a examinava todos os dias para saber como estavam os bebês: sempre bem. Porém, nesta consulta, o resultado foi um pouco diferente.<br />
<strike>--</strike> Senhorita Clarissa, você vai ter que ficar internada hoje. - dizia o médico. - As pequeninas estão com um pequeno probleminha de infiltração solar e eu vou ter que ficar viagiando você esta noite para ver como elas reagem aos remédios.<br />
<strike>--</strike> Ok. - disse Clarissa. - Onde está Theodore? - o médico logo saiu e o chamou. Explicou tudo para ele, sobre a infiltração das meninas.<br />
<strike>--</strike> Doutor, não vou poder ficar aqui com ela. Tenho que ir até em casa arrumar umas coisas. Tem algum problema? - disse Theodore.<br />
<strike>--</strike> Problema nenhum. Só preciso que venha aqui pela manhã. - Theodore assentiu.<br />
Numa lentidão enorme, a noite chegou. O quarto em que Clarissa estava ficou completamente vazio e escuro. Ela sentia que algo ia acontecer e o medo a tomou. Nunca havia passado a noite num hospital; aliás, nunca precisara ir a um hospital. Os Smith tinham atendimento particular em casa e, devido a boa alimentação, não precisavam muito deste recurso.<br />
Ela fechou os olhos, na esperança de que isso a faria acalmar e dormir. Porém, de nada adiantou. Ela sentiu um vento frio e abriu os olhos: a janela estava aberta e as cortinas se mexiam. É apenas o vento, pensou. Fechou os olhos novamente e se viu arrepiar de cima à baixo. Abriu os olhos e só não gritou porque sua voz havia sumido.<br />
<strike>--</strike> Olá, Clarissa. Sentiu minha falta?<br />
Clary não podia acreditar no que estava vendo. Bem do lado da cama, estava Safira. E, com rapidez, esta se moveu para o outro lado da cama. A voz que ela falou não chegava pelos ouvidos de Clary e sim pela mente.<br />
<strike>--</strike> Fiquei sabendo que você está grávida de duas diurnas. Quem será que fez isso? Ah, me esqueci. Theodore. - disse a menina, ainda na mente de Clary e falando o nome dele com repulsa. Ela pegou Clarissa pelos ombros e sussurrou, agora com a própria voz. - Quais são suas últimas palavras?<br />
<strike>--</strike> Eu te odeio. - respondeu Clarissa e, nisso, Safira mordeu seu pescoço.<br />
Novamente, Clarissa sentiu todo o seu sangue sair do corpo e, quando pensou que morreria ali mesmo, Safira largou seu pescoço. Com uma lâmina que tirou do bolso, a vampira cortou o próprio pulso e forçou Clary a beber seu sangue.<br />
<strike>--</strike> Peço desculpas a... am... Theodora e Mia. Não é desta vez que vão vir ao mundo. - e, num golpe só, quebrou o pescoço de Clary.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">Continua...</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-66735829878701424692014-07-22T15:38:00.003-07:002014-10-21T05:23:01.189-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 13<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<strike>--</strike> Theodore, faça-me o favor! Não banque a criança logo agora. - disse Mason. - Tenho 116 anos de idade e sei tudo sobre você. Vi você nascer!<br />
Clarissa ainda estava perplexa demais com a história que o tal Mason lhes contara. Ele havia dito que Theo estava estudando na escola errada, que deveria ir para a Academia de Vampiros, existente em um país vizinho. Era uma escola que ensinava esses "seres" técnicas de combate, as matérias normais e ainda traçavam o futuro do sujeito. Mesmo achando a ideia boa no começo, Clary agora começava a discordar do ruivinho à sua frente.<br />
Embora apaixonada por Theodore, Clary não podia deixar de reparar na beleza do tal Mason. Era impressionante! Sua pele tinha um aspecto mais branco que a de Theodore (o que, até então, parecia impossível), o contraste de seus olhos com a pele e o cabelo chegavam a ser cegantes.<br />
<strike>--</strike> Eu já entendi essa parte, querido Mason. - respondeu ríspido Theodore. - E que história é essa de que eu vou "parar de envelhecer" quando completar 16? Como assim? Sou diurno. Não funciono como os outros!<br />
<strike>--</strike> Exatamente por ser um diurno que você vai parar de envelhecer quando completar 16. Vai ter a aparência de 16 para o resto da vida, coisinha! - respondeu Mason, com uma voz que tinha de sarcásmo à seriedade. - Está vendo essa garota linda - deu uma pausa, para encarar Theodore - que você taaaanto ama?! Ela vai continuar envelhecendo ao seu lado, enquanto você vai parecer ter 16 para toda a eternidade. E digo isso por experiência própria. Olhe para mim: sou diurno, como você, e tenho 116 anos. Continuo parecendo ter 16! - afirmou Mason. -Mas, - numa mudança repentina de assunto - não foi para isso que vim até aqui.<br />
<strike>--</strike> Foi para o quê, então? - perguntou Clarissa, já impaciente por causa de tanto falatório.<br />
<a name='more'></a><br />
<strike>--</strike> Quieta, mundana. - respondeu Mason e voltou-se novamente para Theodore. - Se seu pai ao menos souber que eu sei da sua existência, arranca meu coração sem nem pensar duas vezes. Então, o assunto fica somente entre nós, ok?<br />
Theodore assentiu.<br />
<strike>--</strike> No estado que estou com meu pai, não iria contar a ele nem se fosse importante para ele.<br />
<strike>--</strike> Ótimo! Eu gostaria que você fosse estudar na Academia justamente por causa da guerra que está se movendo no mundo dos Filhos da Noite. - continuou Mason. - Como já percebi que você não vai a lugar nenhum sem a bonitinha ali, resolvi que até o fechamento deste ano letivo você continuará no Maria Escalarde. Só que tem um porém: vou lhe treinar aqui mesmo, assim como vou treinar ela.<br />
<strike>--</strike> Treinar ela? Ela nem mesmo é uma vampira.<br />
<strike>--</strike> E você acha mesmo que numa guerra vai conseguir proteger a si mesmo, ao seu lado de combate e a essa menina? - pergunta retórica, mas Clarissa sabia que Theodore estava com uma resposta na ponta da língua. Porém, Mason o interrompeu antes que o mesmo pudesse verbalizar uma frase. - Justamente por isso vou dar a ela um treinamento vampírico. A diferença entre o seu treinamento e o dela é que o dela não vai ser tão bruto quanto o seu.<br />
<strike>--</strike> E quando esse tal treinamento começa?<br />
<strike>--</strike> Quanto mais cedo melhor. Que tal amanhã?<br />
<strike>--</strike> Ela não pode nos próximos 4 dias.<br />
<strike>--</strike> Por que? - perguntou Mason.<br />
<strike>--</strike> Recomendações médicas. - respondeu Theodore. - Quero minhas duas meninas e ela saudáveis.<br />
<strike>--</strike> Fala sério! Vocês tem, o quê? 15 anos? E já vão ter duas filhas! - Mason pareceu, ao mesmo tempo, aborrecido e triste com tal notícia. Clary simplesmente não entendeu o porquê da tristeza lampejar em seus olhos. - Eu espero, então. Não me surpreenderia vocês saberem que, em 9 dias, tanto vocês quanto as crianças já estarão prontos para treinar. - com isso saiu do quarto.<br />
<strike>--</strike> Por que tinha lampejos de tristeza no olhar dele quando você disse que namorava uma humana e quando disse que nós vamos ter filhos?<br />
<strike>--</strike> Ele estava praticamente babando em você, Clary. - disse Theodore, rindo.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
A noite chegou e, após cerca de 90 ligações feitas a Clisdara, Vitória decidiu que era hora de ir até em casa para ter notícias da irmã. Austin, que estava deitado na grama do jardim observando as estrelas ao seu lado, tomou um susto com a rapidez que a namorada se levantou.<br />
<strike>--</strike> Não aguento mais, Aus. Vou ir lá em casa. Me acompanha?<br />
<strike>--</strike> Acompanho. Mas como pretende chegar lá? Não podemos pegar os carros nem bicicletas.<br />
<strike>--</strike> Você é um lobo e eu também. O que acha?<br />
Em menos de meia hora, eles já estavam no lado de fora do Colégio. Haviam se transformado e pulado o muro dos fundos. Ninguém nem sequer os viu. Agora, estavam correndo em direção a casa da garota.<br />
Quando chegou lá, Vitória voltou a forma humana e bateu na porta. Nada. Com isso, entrou. As luzes da casa estavam todas acesas, televisão ligada e comida no fogão. Mas, ainda assim, nem sinal de seu pai, sua madrasta e sua irmã. Austin, agora na forma humana, concordou que enquanto ele inspecionava o andar de baixo, Vicky inspecionava o de cima. Lá no segundo andar, Vitória encontrou todas as portas dos quartos fechadas e o corredor escuro.<br />
Parada em frente a porta do quarto da irmã, Vicky conseguia ouvir a música alta lá dentro. Bateu na porta e nada. Com isso, abriu a porta e se sentiu enjoada com a visão. Havia sangue em toda a parte e, perto da janela aberta, havia alguma coisa escrita em sangue. Ela chegou mais perto, para ler:<br />
Lobinha tola, tola, tola.<br />
Após alguns segundos, os olhos de Vitória se voltaram para a cama da irmã. Estava vermelha de tanto sangue e, encima dela, jazia o corpo de Clisdara. Vitória o virou e percebeu que a garganta e os pulsos da irmã foram cortados enquanto dormia. A cena lhe deu um enjoo e uma vontade de chorar enorme. Mas as lágrimas não vieram.<br />
Ela saiu do quarto rapidamente e foi para o quarto de sua madrasta. Não havia tanto sangue quanto no de Clisdara, porém, Melissa estava igualmente morta: garganta e pulsos cortados. O corpo estava na cadeira, perto do notebook ainda aberto. Nele, havia no bloco de notas uma mensagem:<br />
Juro que não era minha intensão matá-la de forma tão limpa. Queria bagunça, muita bagunça. Mas, infelizmente, não iria sobrar tempo para a mensagem. Sei que uma hora você lerá isso, querida Vitória Edwards. Tenha em mente que foi apenas um aviso. Você se juntará a eles logo logo. Lobinha tola, tola, tola.<br />
A esta altura do campeonato, Vicky continuara sem conseguir derramar uma única lágrima. Ela lia e relia a tal mensagem, imaginando quem a escrevera. Logo, ouviu Austin a chamar. Correu até o andar de baixo, onde encontrou Austin de frente para o corpo de Gustavo Edwards, seu pai.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">Continua...</span></b></div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-32945906615984118712014-07-20T11:32:00.002-07:002014-10-21T05:23:55.332-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 12<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Diretora Morgana convocara todos no Auditório Principal e anunciara o inusitado passeio para a Reserva Floresta Principal. Ninguém ficara muito animado com a notícia, mas, como era a decisão do grêmio, já tinha até mesmo dia marcado.<br />
Como uma fazia parte do grêmio do Colégio Interno Maria Escalarde, Rebecca fora a única dentre os 10 alunos de idades diferentes a qual era contra o passeio. Ela levara em conta o que acontecera no passeio ao Zoológico do Medo e ia desabafando sobre tal com Mariáh.<br />
<strike>--</strike> A questão, Mariáh, é que eu acho a Reserva Floresta Principal muito mais insegura que o Zoológico do Medo. E olha que o passeio do Zoo foi um desástre! - argumentara Rebecca.<br />
<strike>--</strike> Incidentes assim não acontecem tantas vezes seguidas. - disse Mariáh, de forma calma. - Lembra-se que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar?<br />
<strike>--</strike> Mudando o assunto, você ouviu sobre o Theo e a Clary? Vão ser pais.<br />
<strike>--</strike> O QUÊ? - Mariáh arregalou os seus olhos castanhos.<br />
<strike>--</strike> Sim. Duas meninas: Theodora e Mia. Vão nascer uma semana antes da data do passeio. Mal posso esperar para vê-las! Devem ser lindas afinal, o Theodore é lindo de mais.<br />
<strike>--</strike> Ei! - repreendeu Mariáh. - Eu tenho que concordar mas imagina que coisa mais linda seria a mistura dele e da Clary? Ela toda delicadinha e ele todo glamouroso... Awn!<br />
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Após tanto tempo treinando com o namorado, Vitória finalmente aprendeu a controlar suas transformações. Hoje seria lua cheia e ela estava certa de que continuaria como humana! Austin fazia de tudo para ajudá-la mas, em meio à inusitada conversa sobre lobos, um tópico surgiu:<br />
<strike>--</strike> Você não acha estranho o fato de os bebês de Clary e Theo nascerem tão rápido? Não entendo.<br />
<strike>--</strike> Acho, Vicky. - concordou Austin. - Mas por um lado eu entendo: as duas crianças sugariam (além da energia normal) o sangue de Clarissa. Provavelmente o médico da família Schildery mandou ela incluir a "dieta sanguínea" na alimentação.<br />
<strike>--</strike> Isso não é muito difícil considerando que ela passa 90% do tempo na casa dele. Mas e quanto aos pais dela? Esconder a gravidez é fácil por ela estudar num colégio interno. Agora esconder as crianças...<br />
Vitória tinha razão. Como Theo e Clary iriam esconder as duas meninas? Ela tinha que perguntar isso agora mesmo mas antes precisava ligar para Clisdara. Alguma coisa lhe dizia que a irmã não estava bem. Deslizando o dedo no display de seu celular, discou o número mais rápido do que o habitual e, para sua surpresa, chamou até cair na caixa postal. Tentou novamente, nada.<br />
Austin, vendo a preocupação da namorada, logo perguntou:<br />
<strike>--</strike> O que foi?<br />
<strike>--</strike> O telefone de Clisdara. Não atende. - disse Vitória, encarando o telefone. - Muito estranho. Sinto que preciso falar com ela. <br />
<strike>--</strike> Tente ligar para Melissa. Ela deve saber onde a Clis está. - disse Austin e, assim, Vicky tentou. Nada.<br />
<strike>--</strike> Preciso ver minha irmã. É urgente. Eu sinto isso!<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Kelloe estava tão distraída com seu celular que não viu quando esbarrou acidentalmente em um menino ruivo. Ele tinha os cabelos um pouco abaixo da altura das orelhas, os quais tinha cachos grandes e sedosos; seus olhos eram cinzentos e contornados por um anel preto; sua pele era branca e, na altura do nariz, tinha sardas. Usava uma calça jeans, uma blusa branca e uma jaqueta preta.<br />
<strike>--</strike> Desculpe. - murmurou Kelloe. Ela ainda estava vidrada na beleza do menino e na profundidade que seus olhos traziam.<br />
<strike>--</strike> Sem problemas. - disse ele. Sua voz era gentil e brincalhona, embora trouxesse um turbilhão de outros sentimentos. - Sou Mason. Qual seu nome?<br />
<strike>--</strike> K-Kelloe Luíza. - a menina corou por causa de seu constrangimento ao gaguejar falando o próprio nome. - Prazer. - conseguiu dizer. Depois de alguns segundos que pareceram horas, ela notou que seu celular havia caído e se despedaçado no chão. Começou a juntar os pedaços de seu Xperia quando Mason se ofereceu para ajudá-la.<br />
<b><strike>--</strike></b> Sabe, sou novo na escola - começou o garoto. - e não sei nada por aqui. Você sabe se aqui estudam um Theodore Schildery e uma Carla Vitória? - Kelloe assentiu, sem dizer nenhuma palavra. Ela sabia o que Theodore e Carla eram mas não falava nada devido ao pedido de sua prima Clary para fazer silêncio. - Você pode me mostrar onde fica o dormitório de pelo menos um deles? - ela assentiu novamente e saiu andando, na companhia de Mason.<br />
<strike>--</strike> É aqui. Não sei se estão aí no momento. - disse Kelloe, apontando para a porta. - Me desculpe mas tenho que ir para as minhas aulas de reforço. - e, com essa falsa desculpa, saiu.<br />
Mason teve mais um turbilhão de pensamentos. Como iria explica tudo para Theodore? Não eram parentes nem nada mas, Mason sabia muito sobre o jovem Theodore. Bateu na porta, que logo foi atendida por uma menina loira, linda. Mason já havia visto muitas meninas lindas mas aquela loirinha era incrível.<br />
<strike>--</strike> É... Olá. O Theodore Schildery está neste quarto? - perguntou Mason, pedindo aos Céus que a menina não notasse sua admiração.<br />
<strike>--</strike> Theo! - chamou ela, olhando para trás. - Vem cá. - em segundos, Theodore apareceu na porta. Seu espanto mostrou que ele sabia bem <u>o quê</u> Mason era.<br />
<strike>--</strike> Entre.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">Continua...</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-71820726497883956002014-07-02T15:37:00.002-07:002014-10-21T05:24:28.593-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 11 <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<blockquote class="tr_bq">
<b>ATENÇÃO:</b> a parte extra do capítulo 11 foi postada. Para encontrá-la, veja a postagem anterior a essa ou vá no menu "Fanfics". </blockquote>
O Colégio Interno Maria Escalarde estava completamente decorado para o Halloween. No salão em que Vitória estava era uma espécie de Sala do Sacrifício: uma decoração de pedra com um desenho 3D no chão para parecer que quem quer que fosse passar em cima estaria caindo num vulcão ativo. Havia bebidas vermelhas como sangue e borbulhantes em um caldeirão de vidro, as supostas taças eram no formato de um crânio e havia um globo de espelhos no meio do salão. O mesmo lançava contra as paredes do local os reflexos como se fosse sangue espirrando para todo lado.<br />
<strike>--</strike> Você viu a Clary? - perguntou Carla. Ela estava vestida de noiva cadáver, o que lhe saiu super bem já que depois de sua transformação ficou a pele muito pálida.<br />
<strike>--</strike> Não. Nem ela nem Theodore. - respondeu Vitória.<br />
<strike>--</strike> Ouvi dizerem que eles saíram. Disseram pelos corredores que a Clarissa estava estranha que estavam levando ela para um suposto médico da família Schildery. - comentou Chloe, que estava vestida como uma princesa que fora assassinada. - O que soa bem estranho. Já que a família de Clary é a mais rica do país, por que não foram a um médico da família dela?<br />
<strike>--</strike> Vou deixar um recado para a Clary pedindo para me ligar assim que possível ou mandar uma mensagem. - disse Vitória.<br />
<strike>--</strike> Tenho uma suposição do por que eles foram a um médico da família de Theo. - disse Carla e chegou a sussurrar para Vitória, evitando que Chloe (que começara a dançar) ouvisse o papo. - Se todos os Schildery são vampiros, não podem comparecer a um médico comum devido a sua falta de batimentos cardíacos. Então, o médico deles também é vampiro.<br />
<strike>--</strike> Clary não virou vampira. Austin e eu teríamos sentido. A não ser que... ai meu Deus! Será que a Clarissa está grávida de um vampiro? - indagou Vitória. Neste momento seu celular vibrou com a mensagem de Clarissa dizendo que voltaria à escola em algumas horas. - Clary vai voltar para a escola em breve. Vamos perguntar quando ela chegar. Enquanto isso, vamos dançar!<br />
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
<strike>--</strike> Senhorita Smith, os bebês diurnos são diferentes dos bebês humanos - explicava Doutor Mário. - Eles não crescem como tal. Portanto, os seus deverão nascer em 5 dias.<br />
<strike>--</strike> Seus? No plural? - perguntou Theodore.<br />
<strike>--</strike> Sim. São duas meninas diurnas saudáveis. - respondeu o médico. Theodore e Clarissa arregalaram os olhos. - Não me olhem com essa cara! Sei muito bem a idade de vocês. Continuando, Clarissa, os bebês costumam crescer em 9 dias o equivalente a 9 meses. Isso porque, já que você é humana, eles vão começar a beber o seu sangue a partir dessa data. Então, as suas mocinhas irão nasces em supostos 5 dias, ou menos, dependendo de quando... am... vocês dois...<br />
<strike>--</strike> Entendemos. - interromperam Clarissa e Theodore ao mesmo tempo, constrangidos com a pergunta. - Faz algumas semanas.<br />
<strike>--</strike> Já imaginava. É por isso que você tem sentido tonteira: já passou-se da data mas eles ainda não estão prontos. Daqui a três dias vou tirá-las de sua barriga mas você precisa incluir a sua dieta alimentar o mesmo que Theodore tem na dele para que os bebês não peguem o seu sangue. - disse o médico. - A sua barriga não ficará enorme mas vai dar uma diferença ainda maior do que a diferença que certamente já deu. Para esconder isso, use roupas largas. Estão dispensados. - eles já iam saindo quando o médico chamou-os. - Lembrando que nada de... am... fazer o que vocês fizeram para ter as duas meninas durante algum tempo, ok? - Theodore e Clarissa coraram.<br />
Ainda dava tempo de pegar um pouco da festa de Halloween e, o casal fantasiado de vampiros não podiam faltar. Chegaram lá e todos os olhares se voltaram para eles. Um ou outro perguntava se Clarissa se sentia bem e ela disse a todos que fora apenas um problema com a sua alimentação. A desculpa funcionou e logo eles aproveitaram a festa.<br />
Por volta das 00:00, todos os jovens voltaram para o quarto. Após Clary colocar seu pijama, viu a diferença que o médico falara. Apenas resolveu fingir que nada estava acontecendo e rezar para que os outros do quarto não notassem, o que não funcionou.<br />
<strike>--</strike> Clarissa e Theodore. - foi Vitória quem falou. - Podem começar a explicar. - quando Theodore abriu a boca para falar que era um probleminha na alimentação de Clary, Vitória disse de antemão. - Não vem com essa. Quero uma justificativa convincente.<br />
<strike>--</strike> Ok, ok. Mas se eu souber que alguém desse quarto contou alguma coisa a alguém, vai apanhar muito. - disse Clarissa e todos assentiram. Ela respirou bem fundo, fechou os olhos e disse. - Eu estou grávida de duas diurnas. - Espanto, animação, felicidade, dúvidas. Tudo quanto é sentimento passaram-se pelos rostos daquele grupo.<br />
<strike>--</strike> Parabéns! - quem disse foi Austin.<br />
<strike>--</strike> Já escolheram os nomes? - perguntou Chloe.<br />
<strike>--</strike> Eu sabia! - disseram Carla e Vitória ao mesmo tempo.<br />
<strike>--</strike> Tenho sugestão para uma delas: Theodora. - disse Clarissa e Theodore sorriu.<br />
<strike>--</strike> Eu também tenho uma sugestão: Mia. - disse Theodore. Ele sabia que era o nome favorito de Clarissa e ela ficou super feliz ao saber que os nomes das filhas já estavam decididos. - A que for mais parecida comigo fica como Theodora e que se parecer com você fica como Mia, ok? - Clarissa assentiu e deu um beijo nele. Com isso, os colegas aplaudiram.<br />
<strike>--</strike> Em quanto tempo ela nasce? - perguntou Vitória.<br />
<strike>--</strike> Mais ou menos 5 dias.<br />
Todos aplaudiram mais um pouco e depois todos começaram a cair no sono. Clarissa e Theodore deitaram em suas camas olhando um para o outro e sorridentes. Por mais que ter duas filhas quando se tem 16 anos é um problema mas, no momento, era a melhor notícia do dia.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">Continua...</span></b> </div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-7714635666427085692014-07-02T07:03:00.001-07:002014-10-21T05:24:50.999-07:00Fanfic: Magic Dreams - Parte extra do Capítulo 11 <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>ATENÇÃO:</b> é preciso ler essa parte extra para entender o restante do capítulo 11. Espero que gostem! Beijocas. </blockquote>
<span style="font-size: large;"><u>5 meses depois</u></span></div>
Este era o dia mais esperado por todos os alunos do colégio: o dia em que acontece a festa de Halloween. A preparação de fantasias estava o máximo. Vitória decidiu ir vestida de fada. Já Austin, decidiu ir vestido de médico. Os dois eram o casal-sensação da escola: não havia um só aluno que não comentasse sobre os populares da escola estarem namorando. Clarissa e Theodore se fantasiaram de um modo um tanto quanto legal: vampiros. Era bastante irônico já que Theodore realmente era um e Clarissa já tinha se "misturado" com esse mundo vampiresco.<br />
Enquanto esperava Chloe e Carla terminarem de se arrumar, Clarissa pegou seu diário. Fazia tempos que não escrevia nele devido a falta de tempo e suas supostas quedas de pressão, as quais não quis relatar a ninguém. Começou uma nota:<br />
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Querido diário</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Eu fiquei grande tempo sem lhe relatar nada. Nas semanas passadas, passei muito mal. Tonturas, enjoos e quedas de pressão. Não sei exatamente o que é mas me recusei a contar a alguém. Nem mesmo a Theodore eu contei e espero que este segredo fique apenas entre nós. Hoje é a festa de Halloween aqui no colégio. Vou ir vestida de quê? Vampira. Estou adorando namorar um vampiro, embora o pai dele me deteste </span></i><br />
<a name='more'></a></div>
A nota de repente parou. Sem um ponto. Clarissa começou novamente a sentir as tonturas e enjoos. Julgando não ser nada de mais, resolveu se levantar e não demonstrar qualquer problema, mas o mal-estar a venceu: ela desmaiou. <br />
Acordou numa sala completamente branca. Abrindo os olhos com enorme dificuldade, viu que era a enfermaria. Olhou ao redor e avistou Theodore, conversando com uma moça (supostamente uma médica). Pronto!, pensou Clarissa, agora vou ficar internada. Quando Theodore viu que ela acordara, foi diretamente para perto dela.<br />
<strike>--</strike> Theo, onde estou? - perguntou.<br />
<strike>--</strike> Na enfermaria, Clary.<br />
<strike>--</strike> O que eu tenho? - perguntou Clary e a doutora apareceu de seu lado.<br />
<strike>--</strike> Senhor Schildery, poderia se retirar? - sugeriu a médica e Theodore saiu da sala. - Clarissa, não sei o quão bom ou ruim essa notícia pode ser mas você está grávida. - os olhos de Clarissa brilharam de animação e espanto ao mesmo tempo. Grávida? Com 16 anos? - Mas não se anime. Infelizmente, pelos exames, seu bebê não tem batimentos cardíacos. - os olhos de Clarissa continuaram os mesmos, para espanto da médica. - Isso quer dizer que ele está morto. - Então era isso! A médica não sabia. Clarissa começou a sorrir, o que causou mais reações de espanto na médica.<br />
<strike>--</strike> Posso falar com Theodore? - a médica assentiu e chamou Theodore. - Theo, a médica lhe disse que estou grávida? - disse Clary sentando-se de forma ereta na cama.<br />
<strike>--</strike> Sério? Ela não me disse absolutamente nada.<br />
<strike>--</strike> Só que ela não sabe o que você é e o bebê não tem batimentos cardíacos. Ou seja, ela ficou espantada e acha que a criança está morta.<br />
<strike>--</strike> Um diurno! Cara, nem posso acreditar. Ao mesmo tempo que é bom, nem sei o que sentir. Tipo, já somos pais e ainda nem terminamos os estudos.<br />
<strike>--</strike> É. Vish, nem me lembrei de que ainda estou na escola. Certamente ela via contar para a diretora. Se meus pais souberem, me matam!<br />
<strike>--</strike> Consigo convencê-la a não falar nada. Vou te levar a um médico vampiro, que aí vai saber direito o que te dizer. Vamos? - Clary assentiu e se levantou.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Continua...</b></span></div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-79275315994764339602014-06-10T06:39:00.000-07:002014-10-21T05:25:47.242-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 10<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<strike>--</strike> Anne, estou cansada de você! Mais uma sua e te coloco num orfanato. - gritava Rebecca.<br />
Ela havia pegado sua irmã mais nova semi-nua dentro de casa, granvando vídeos para um canal no You Tube. Sabia que a menina era atentada e podia ver em seus olhos o forte índice de álcool. Estava ficando impossível cuidar dela. Os dias nunca eram melhor, eram sempre piores! Decidida, ligou para sua tia Luíse, que morava na cidade vizinha.<br />
<i><strike>--</strike> Oi tia. Aqui é a Becky. Desculpe estar lhe deixando um recado mas acontece que é urgente. Não consigo mais cuidar de Anne. Escontrei-a bêbeda assim que voltei do colégio interno. Por favor, venho a lhe pedir que ou pegue ela para outro parente cuidar ou que coloque-a para a adoção. Me dói muito dizer isso mas está impossível. Um grande abraço, Rebecca Gomes, sua sobrinha.</i><br />
<strike>--</strike> Becky, não é justo! A vida é minha! - replicou Anne, chorando.<br />
<strike>--</strike> A vida é sua mas eu sou responsável por ela. Me desculpe mas não aguento mais. Vou deixar nas mãos de tia Luíse. - disse e saiu de dentro do quarto de sua irmã.<br />
Alguma coisa aguçou seus sentidos e ela voltou até o quarto de sua irmã, para pegá-la agora com seu namoradinho na cama. Essa chegou a ser pior. Ela pegou o moleque (certamente mais velho que Anne) e o levou até a porta, puxando-o pela orelha direita. Assim que se certificou do moleque ter ído embora, subiu as escadas até o quarto de sua irmã. Nunca lhe imaginara fazendo isso mas precisava saber.<br />
<strike>--</strike> Anne, você é virgem? - perguntou com os olhos fechados, mentalizando a irmã dizendo 'sim'.<br />
<a name='more'></a><br />
<strike>--</strike> Por que eu te contaria? Está prestes a me colocar num orfanato! - gritou Anne. Com isso, Rebecca teve que usar as medidas drásticas. Esperou sua irmã dormir e olhou por si mesma o quarto da menina. Achou várias caixas de comprimidos anti-gravidez, algumas faltando vários comprimidos. Rezou mentalmente para que a irmã estivesse pelo menos tomando-as certamente. Saiu dali e foi dormir.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Theodore andava de um lado para o outro, incerto e com muita raiva. Encontrou Safira vagando pelos corredores e teve a sincera vontade de matá-la com uma estaca bem no coração parado dela.<br />
<strike>--</strike> Safira, eu juro que te mato! - disse Theodore e Thiago saiu do quarto dele rapidamente.<br />
<strike>--</strike> Theodore, venha cá agora. Depois damos um jeito nela. - ao entrar no quarto, Theodore viu o corpo de Clarissa estirado em sua cama. Ainda parecia uma boneca de cera, sem vida. Medo percorreu seu corpo e ele olhou para Thiago suplicante. - Como humana, já está morta. Mas você pode transformá-la em vampira. Porém, ela não vai ser diurna, eu acho. - lágrimas desceram pelo rosto de Theodore sem que ele percebesse.<br />
<strike>--</strike> Acho que ela será diurna se beber de meu sangue ou podemos tentar repor a quantidade de sangue perdido com sangue humano. Vamos tentar. Se ela morrer, eu morro junto! - as lágrimas continuavam a descer, imperceptivelmente.<br />
<strike>--</strike> Theodore, sangue humano talvez adiante mas eu não tenho controle suficiente para segurar um recipiente cheio de sangue humano e injetar nela. - disse Thiago.<br />
<strike>--</strike> Eu faço isso. Peça as empregadas para arrumar uma quantidade enorme de sangue puramente humano. Não me importa de onde ele vai vir.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
<strike>--</strike> Cher! Vem cá.<br />
<strike>--</strike> Oi Alex. Tudo bem? - perguntou Cher.<br />
<strike>--</strike> Tudo. Eu queria chamar todos os nossos amigos para sair domingo. Sei lá, irmos a um lugar maneiro. Que tal?<br />
<strike>--</strike> Ótima ideia! Vou falar com as meninas e você avisa os meninos. Tchau! - saiu andando.<br />
Alex gostava muito de Cher e, devido ao jeito brincalhão da menina, não falara isso nem uma única vez. A "saída" com os amigos seria um propósito para tentar mostrar à jovem seus sentimentos. Ele estava convencido de que daria certo.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
<strike>--</strike> Onde estou? - perguntou Clary ao acordar. Sua visão estava embaçada e todo o seu corpo doía. Lentamente, passou a mão em seu pescoço e sentiu duas marquinhas miúdas bem encima de sua artéria: foi aí que lembrou do ocorrido.<br />
Se levantou num pulo e olhou ao redor: estava no quarto de Theodore, sozinha. Se sentou na cama e começou a raciocinar, com medo. Se Safira havia a mordido, por que estava acordada agora? Tinha virado vampira? Onde estava Theodore? Não se passou muitos minutos e logo alguém entrou no quarto. Era Larissa, mãe de Theodore.<br />
<strike>--</strike> Clary! - exclamou e foi a abraçar. - Que bom que você está bem. Theodore e eu estávamos tão preocupados... Como se sente?<br />
<strike>--</strike> Bem. - respondeu Clarissa, calmamente. - Mas não me lembro de muito. O que aconteceu?<br />
<strike>--</strike> Depois que Safira retirou cerca de 90% do seu sangue, Thiago e Theodore colocaram sangue puramente humano em você. Pelo visto, deu certo.<br />
<strike>--</strike> Ufa! - disse Clarissa ao espantar o pensamento de ter virado vampira de sua mente. - Onde está Theodore?<br />
<strike>--</strike> Ele foi caçar com Thiago.<br />
<strike>--</strike> Perai: por quanto tempo eu apaguei?<br />
<strike>--</strike> Três dias. - Clarissa arregalou os olhos. Então, hoje era uma terça à tarde. Ela tinha perdido vários dias de aula e ainda incomodado a família de Theodore. Droga, pensou.<br />
<strike>--</strike> Ai meu Deus! Fiquei incomodando vocês esse tempo todo. E ainda no quarto de Theodore, tadinho.<br />
<strike>--</strike> Como se vocês já não ficassem juntos a semana toda. - riu Larissa. - Mas não incomodou em nada. Meu marido está de viagem então nem vai notar que você esteve por aqui. Só volta na quinta.<br />
<strike>--</strike> Preciso ver Theodore. - disse Clarissa e pegou o travesseiro dele e cheirou. - Parece que faz um ano que não o vejo... - Larissa riu com a cena. - Que foi?<br />
<strike>--</strike> Nunca imaginei que veria uma menina cheirando o travesseiro de meu filho. É diferente. - disse. - Venha. Vou te levar para tomar café-da-manhã e, se neste tempo ele não chegar, te levo até eles.<br />
<strike>--</strike> Ah, ei. Se hoje já é terça, por que ele não está no colégio? - perguntou enquanto ia seguindo Larissa pelos corredores.<br />
<strike>--</strike> Ele estava com medo de o pai voltar mais cedo da viagem e você ainda estar desacordada. Tinha medo da reação dele. - chegaram na cozinha. - Marly, poderia servir um biscoito e um suco para Clary? - a empregada assentiu.<br />
Nisso, as portas da grande casa abriram e Clarissa ouviu passos. Eles eram determinados e raivosos. Numa questão de segundos, entram na cozinha Domenic, Thiago e Theodore, que ao ver Clarissa, largou seu pai falando de foi abraçá-la.<br />
<strike>--</strike> Clary! Você está bem? Como se sente? - perguntou depois de um beijo estalado na bochecha da menina.<br />
<strike>--</strike> Bem. - respondeu ela, que não tirava os olhos de Domenic.<br />
<strike>--</strike> O que ela está fazendo aqui?<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Continua...</b></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Olá pessoal! Desculpem a demora para postar esse capítulo. É que eu me embolei para fazer o capítulo 11 e acabei esquecendo de postar o 10. Espero que gostem e comentem. Beijos!</blockquote>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-72604831757171037082014-05-31T09:22:00.000-07:002014-10-28T04:59:33.244-07:00Fanfic: The New Selection - Capítulo 1<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://frkjordbaermund.files.wordpress.com/2012/06/neuschwanstein_castle.jpeg?w=584&h=401" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://frkjordbaermund.files.wordpress.com/2012/06/neuschwanstein_castle.jpeg?w=584&h=401" height="440" width="640" /></a></div>
<br />
Por volta das 16:00, America, May, Lucy, Marlee e Nicoletta encontravam-se no Salão das Mulheres. Estavam, literalmente, jogando assunto fora enquanto Amberly ajudava Celeste em seu aprendizado com as letras.<br />
<strike>--</strike> Mãe, por que não posso ir caçar junto com papai e Philipe? - perguntou Amberly. Ela era exatamente igual a mãe de Maxon, por isso, recebeu tal nome. Seus cabelos estavam presos num rabo-de-cavalo e com um laço no topo. Usava um vestido curto e não-rodado vermelho cereja.<br />
<strike>--</strike> Já terminou de ajudar sua irmã? - Amberly assentiu. - Então pode ir.<br />
Amberly seguiu até a posta do Salão das Mulheres calmamente e, quando a porta fechou atrás de si, tirou suas sapatilhas e foi correndo até o jardim. Chegado lá, encontrou Maxon e Philipe tirando fotos de tudo. Assim como o pai, Philipe tinha uma adoração enorme por fotografia. Amberly juntou-se a eles.<br />
<a name='more'></a><br />
<strike>--</strike> Bu! - disse a menina ao tentar assustar seu irmão.<br />
<strike>--</strike> Você não me assusta, Ambe. - respondeu Philipe e tirou uma foto da irmã, sorridente. - Sabe, vou parar de tirar fotos suas. Já devo ter umas 200.<br />
<strike>--</strike> Juntem-se os dois. Quero mais uma foto de vocês. - disse Maxon. Amberly e Philipe abraçaram-se. Embora Philipe fosse mais velho, ela era mais responsável e ele era mais brincalhão. - Perfeitos! Filha, onde está Celeste?<br />
<strike>--</strike> Ela está no Salão das Mulheres, junto com minha mãe, May, Lucy, Marlee e Nicoletta.<br />
<strike>--</strike> Busquem ela, por favor. Quero uma foto de meus três filhos.<br />
<strike>--</strike> Custei para sair daquele lugar - resmungou Amberly. Philipe pegou sua mão e saiu puxando a irmã.<br />
Já na porta do salão, Philipe bateu na porta. Quem a abriu foi Nicoletta.<br />
<strike>--</strike> Awn, você é igualzinho a seu pai! Não canso de dizer isso! - apertou as bochechas de Philipe e Amberly riu. - O que querem?<br />
<strike>--</strike> Celeste. - responderam juntos.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>...</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Amberly balançava seu telefone o tempo todo, esperando uma ligação até que alguém bateu à porta.<br />
<strike>--</strike> Ambe, vem brincar comigo?<br />
<strike>--</strike> Agora não, Celeste. Peça Philipe.<br />
<strike>--</strike> Não! - gritou a pequena - Vocês não gostam mais de mim! Por que?! - saiu correndo.<br />
<strike>--</strike> Mereço! - exclamou Amberly e pegou seu diário. Agora iria escrever uma nova nota.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Querido diário</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Não sei o que está acontecendo. Caleb não me liga. Celeste está nervosa comigo e com Philipe por não querermos brincar com ela. Daqui a pouco, minha mãe vem reclamar. Não quero ser princesa! Não quero ser rainha de Illéa! </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
De repente, parou. Se queria tanto falar com Caleb, por que não ia até a casa dele? Era apenas em Carolina. Sua mãe deixaria se convencesse Philipe a ir junto. Amberly saiu correndo pelo corredor, procurando o quarto do irmão. Quando achou, nem bateu na porta: simplesmente entrou e se decepcionou de tê-lo feito 1 segundo depois. Lá estava Philipe, em sua mania estranha de fazer musculação. Assim que o garoto viu a irmã, tratou de pegar uma camisa e vesti-la o mais rápido possível. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Ambe! O que custava bater na porta? - disse - Ah, e desculpe pela cena. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Tá ok. - Amberly sentou-se no sofá do quarto do irmão. - Philipe eu preciso ir em Carolina. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Vou ter que segurar vela pra você e Caleb de novo? - Philipe fez cara de tédio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Por favor! Ele não me liga e eu não posso mandar uma carta senão papai me mata. - disse ela. - Mamãe não vai me deixar ir sozinha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Sabe aquela festa que vai ter amanhã a noite? - Amberly assentiu - Vou com você se prometer ir comigo nela. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Por que eu tenho que ir com você? </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Três motivos: 1 eu estou te ajudando; 2 eu preciso de um par bonito; 3 você é bonita. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Ok. Ah, e obrigada pelo elogio. - sorriu. - Não espere que eu vá te elogiar depois daquela cena, hein. - começou a rir. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Você é louca! Toda menina ficaria louca com meu corpo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Eu sou sua irmã! - disse ainda rindo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<strike>--</strike> Eu sou seu irmão e isso não me impede de te achar gata. - deu de ombros e começou a rir. - Linda! - pulou no sofá e abraçou a irmã. </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Continua...</b></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Sentiram falta de mim? Aposto que não. kkkk' Sei que tem mais de uma pessoa que lê essa bagaça mas quem mais comenta é <b>#Lu</b> então, obrigada, flower! Hahah. Esse é o primeiro capítulo de The Selection. Espero que tenham gostado tanto dele quanto da introdução. Até mais e comentem por favor. Ah, vou tentar postar essa fic no Spirit também, ok? Hahah. Beijocas. </blockquote>
</div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-82089868662375111642014-05-31T06:25:00.000-07:002014-10-28T04:57:25.765-07:00Fanfic: The New Selection - Introdução<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRPh8hKe7RsAr1gbUYcWdToy8Y6gT1-6umDii_LBSEbWvdgvE-zASXGIkcIdHa3bi-s5-g68TZ-2BPd8cF3pDDDE2p2fFTB-EXlOhuwjldKuAKZdhz7tPaXRC753xNX5J1SYbgUQHqeg/s1600/cats1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRPh8hKe7RsAr1gbUYcWdToy8Y6gT1-6umDii_LBSEbWvdgvE-zASXGIkcIdHa3bi-s5-g68TZ-2BPd8cF3pDDDE2p2fFTB-EXlOhuwjldKuAKZdhz7tPaXRC753xNX5J1SYbgUQHqeg/s1600/cats1.png" height="338" width="640" /></a></div>
<br />
A história se passa alguns anos após o casamento de Maxon e America. Agora, o castelo, governado por ambos, está agitado por seus três filhos: Philipe, de 15 anos; Amberly, de 14 anos; e Celeste, de 5 anos.<br />
O projeto de destruição das castas está pela metade: continuam existindo as castas 4,3,2 e 1, devido ao rei ter começado a destruí-las por baixo. Rebeldes sulistas ainda existem e continuam invadindo o castelo em determinadas ocasiões. Nicoletta, rainha italiana e madrinha de Amberly, faz visitas mais constantes ao castelo. Marlee e Carter tiveram um menino chamado Dakota, que tem 15 anos. Agora, eles vivem num casarão ao lado do castelo, não escondidos mas sim como parte da família real.<br />
Agora, o foco é Philipe e Amberly. Com 14 e 15 anos, eles têm que aprender algumas coisas básicas de príncipes e princesas. Porém, nenhum dos dois dá a mínima para isso e querem mesmo é se divertir em festas da vila, até que, em uma festa dessas, eles perdem Celeste de vista e seguem numa jornada para achar a pequenina princesa. O que será que aconteceu com a pequena? Será que os irmãos vão conseguir achá-la antes do rei e da rainha descobrirem seu sumiço?<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>...</b></span></div>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-71140281964276166722014-05-21T16:00:00.001-07:002014-05-21T16:00:53.292-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 9<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Antes de acordar, Clarissa ouviu Austin e Theodore conversando. Estranhou pois ainda sentia os braços de Theodore envolta dela. Como sempre, esperou um pouco para abrir os olhos, para não parecer um zumbi. Aproveitou para escutar um pouco do papo.<br />
<strike>--</strike> Eu sabia o tempo todo que você era um lobo. - disse Theodore.<br />
<strike>--</strike> Eu sabia que você era vampiro porque você era o único deste quarto que não tinha batimentos cardíacos. - disse Austin e foi aí que Clarissa começou a reparar. Ela estava com o ouvido bem perto do peito de Theodore e, não havia batimentos. Só uma pele gelada. - Agora, além de você, a menininha também não tem batimentos cardíacos.<br />
<strike>--</strike> É. - disse Theodore. - Bom dia, linda. Sei que você está acordada.<br />
<strike>--</strike> Bom dia. - abriu os olhos. - Desculpe mas, quantas horas são?<br />
<strike>--</strike> 7 e meia da manhã. - disse Austin. - Bom dia.<br />
<strike>--</strike> Bom dia. - disse Clarissa, sorridente. Ela endireitou o corpo, agora sentada, mas ainda abraçada por Theodore.<br />
<strike>--</strike> Se incomoda se eu não te soltar? - perguntou ele.<br />
<strike>--</strike> Não - ela riu.<br />
<strike>--</strike> Gente, vou ir encontrar com as meninas lá na cantina. - disse Austin. - Até. - saiu deixando somente Theodore e Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Vou tomar um banho. - disse Clarissa e se levantou.<br />
Entrou no banheiro e, hoje, ela iria usar um vestido preto e rosa, uma botinha preta e um batom rosa. Não ia colocar nada em seus cabelos. Terminou o banho rapidamente e, quando saiu, Theodore também já tinha tomado um banho. Usava um calça jeans preta e uma blusa preta & cinza de manga cumprida. O dia estava meio frio, então Clary pegou um casaquinho pequeno rosinha.<br />
Não esperaram muito tempo e entraram em um beijo. Clarissa não queria parar por nada nesse mundo mas, como o azar bate a porta... Diretora Morgana entrou no quarto sem que vissem e logo arranhou a garganta.<br />
<strike>--</strike> Senhor Schildery e Senhorita Smith - chamou. - Separem-se. - obedeceram. - O que vocês estavam fazendo?<br />
<strike>--</strike> Beijando meu namorado - respondeu Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Beijando minha namorada - respondeu Theodore.<br />
<strike>--</strike> Não quero ver essa cena novamente.<br />
<strike>--</strike> É só bater na porta antes de entrar, diretora. - respondeu Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Você está bem afiada hoje, não é Senhorita Smith? - disse Morgana.<br />
<strike>--</strike> E você deve estar com tpm. - disse Clarissa. - Se não se importa, temos aula agora. - pegou Theodore pelo braço e saiu do quarto.<br />
<strike>--</strike> Clary, você é doida. - disse Theodore rindo. - Que mulher chata, né? Parece que nunca viu alguém beijado.<br />
<strike>--</strike> Verdade - disse Clarissa rindo. - O que você vai fazer no fim de semana?<br />
Era uma sexta-feira e, durante os fins de semana, os alunos podiam sair do colégio. Nos anos anteriores, Clarissa costumava ficar dentro do colégio estudando ou lendo algumas revistas. Depois de muito pensar, Theodore respondeu.<br />
<strike>--</strike> Vou ter que ir lá pra casa. Meus pais vão ficar fora o dia inteiro então tenho que ficar lá cm Alissya e fiscalizando os funcionários. E você?<br />
<strike>--</strike> Ou aqui no colégio ou trancada em meu quarto.<br />
<strike>--</strike> Vai lá pra casa comigo. - disse Theodore. - Por favor! - implorou.<br />
<strike>--</strike> Se eu sair do colégio, não vou poder voltar até ser segunda. E se eu for lá pra casa, a mesma coisa.<br />
<strike>--</strike> Dorme lá em casa. - sugeriu Theodore.<br />
<strike>--</strike> Tá louco? Teu pai me odeia!<br />
<strike>--</strike> Não estou nem aí pra ele. - disse Theodore - Com certeza ele não vai fazer nada com você enquanto eu estiver perto. E pode ter certeza que vou ficar perto de você o tempo todo!<br />
<strike>--</strike> Okay. Vamos logo para a aula.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Passando mal, Vitória resolveu sair do colégio mais cedo. Foi diretamente para sua casa, na esperança de ter alguma coisa para fazer ou encontrar sua irmã de bom humor. Chegando lá, quem atendera a porta foi Clisdara.<br />
<strike>--</strike> Oi Vicky. Por que saiu mais cedo?<br />
<strike>--</strike> Não estava me sentindo bem.<br />
<strike>--</strike> Ah. Quero lhe apresentar minha nova amiga. Se chama Soraia. - disse Clisdara. - Ela é uma das irmãs Smith!<br />
<strike>--</strike> Ah, ela é irmã de uma colega de quarto minha, a Clary.<br />
Com isso, Vitória foi seguindo sua irmã até o quarto da mesma. Lá estava Soraia: loira como Clarissa, só que com cabelos maiores; olhos azuis quase pretos; e roupas incrivelmente lindas (um short-saia africano + blusa rosa-choque).<br />
<strike>--</strike> Você é amiga da minha irmã mais nova, né? - disse Soraia.<br />
<strike>--</strike> Sim. Prazer. É... com licença, preciso falar a sós com minha irmã. - com isso, Soraia saiu e foi sentar-se na sala.<br />
Vitória não estava se sentindo muito bem. Sentia como se soubesse que alguma coisa ruim iria acontecer. Não sabia com quem; onde; ou como. Só sabia. Como Clisdara tinha o dom do presságio, resolveu perguntar logo de cara:<br />
<strike>--</strike> Clis, por favor, me ajude. - disse e contou tudo o que estava sentindo.<br />
<strike>--</strike> Vicky, não vai acontecer nada com nós. Mas vai acontecer com uma amiga sua. Não sei qual delas mas, tente protegê-las.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
Era final do dia e Clarissa estava a poucos quilômetros da casa de Theodore. Ambos estavam no belíssimo camaro preto e íam conversando sobre coisas aleatórias até que Alissya remexeu no colo de Clary. Quando abriu seus olhos, eram vermelhos e famintos.<br />
<strike>--</strike> Clary, me dê Alissya. Não é bom ela sentir cheiro de sangue no momento. Não até chegar em casa. - disse Theodore e pegou a pequenina no colo.<br />
<strike>--</strike> Ela está com fome de sangue, correto? - Theodore assentiu. - Na sua casa vocês tem um... am... "estoque" de sangue?<br />
<strike>--</strike> Não. Simplesmente saímos e caçamos algum animal. - deu de ombros.<br />
<strike>--</strike> Pensei que vocês se alimentassem de sangue humano. - disse Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Às vezes, sim. Mas eu não gosto de matar humanos. Me sinto menos culpado matando animais. E, sim, eu já tomei sangue humano. - disse Theodore, respondendo a pergunta não dita de Clarissa. - Porém, - continuou - Alissya não está acostumada com sangue humano tão perto dela. Não quero arriscar sua vida! - Ambos, calaram-se: haviam chegado na mansão Schildery.<br />
Ao entrar, mesmo não sendo pela primeira vez, Clarissa sentiu como um coelho que acabara de entrar na toca de seu predador. Tinha medo daquela casa e das pessoas que viviam ali, exceto Theodore. Correu seus olhos pela casa e avistou, ao pé da escada, uma menina que aparentava ter sua idade. Ela tinha cabelos pretos e a pele branca; usava um vestido gótico roxo e preto; tinha olhos azul-escuros; e vinha caminhado em direção à Clary, Theodore e Alissya.<br />
<strike>--</strike> Olá, querido. - saudou ela e pegou Alissya no colo. - Quem é a humana?<br />
<strike>--</strike> Olá, Safira. Está é Clarissa, minha namorada. - respondeu Theodore. - Clary, essa é Safira, uma velha amiga minha. - apresentou.<br />
<strike>--</strike> Não sabia que você agora prefere namorar humanas... - disse Safira, ríspida. - Mas o sangue dela não é mais como o de um humano qualquer. Já se misturou. Tadinha! - zombou e saiu andando com Alissya no colo.<br />
<strike>--</strike> Safira fala como se tivesse nascido vampira. - disse Theodore. - Vamos subir. - pegou a mão de Clarissa, que ainda estava mentalizando as palavras de Safira.<br />
Como assim "já se misturou"? O que fazia dela diferente de um outro humano qualquer? Entrou no quarto de Theodore ainda com isso em mente e estava praticamente no 'piloto automático'. Sentou-se na cama dele e, o mesmo, saiu do quarto com a intensão de ir até sua mãe.<br />
Depois de uns 10 minutos, Safira entrou no quarto.<br />
<strike>--</strike> Você vai dormir onde, humana? O pai de Theodore me deixou ficar no quarto de visitas... - provocou.<br />
<strike>--</strike> No mesmo lugar onde estou. - disse Clarissa, calmamente, sentando-se na cama de Theodore. Safira a olhou ameaçadora e mostrou as presas. Por mais que Clary tivesse medo, não iria demonstrar. - Isso não me assusta. - pegou um livro e tentou se distrair com as palavras que mais pareciam um borrão.<br />
<strike>--</strike> Mocinha, vou te contar uma história. - disse Safira e, em seguida sentou-se ao lado de Clary. - Eu tinha exatamente 14 anos quando me transformei em vampira. Por conta disso, aparento ter essa idade ainda mas, tenho 16. Quem me transformou foi seu namoradinho. Acredite, eu não tenho a menor dificuldade em lhe deixar com uma uva passa, sem nem uma gota de sangue em seu corpo, e, só não farei isso se você sair da vida das pessoas dessa casa! Sair do posto de "namoradinha do vampiro" porque este posto é M-E-U!<br />
Foi aí que Clarissa entendeu: Safira queria ser namorada de Theodore. E isso ela não iria conceder à vampirinha.<br />
<strike>--</strike> Sinto muito, querida Safira. Mas, infelizmente, este posto você perdeu. - disse Clarissa, colocando ênfase na última palavra. - E à propósito, eu não tenho medo de você. Pode me morder se quiser: não ligo. - essa foi a gota. Saiu do quarto deixando Safira encarando o nada.<br />
Desceu as escadas e acabou encontrando Theodore na sala-de-jantar. Ele estava ajudando uma empregada a colocar o jantar na grande mesa. Se aproximou dele e lhe deu um susto. A empregada riu.<br />
<strike>--</strike> Não é admissível assustar um vampiro. - disse a empregada rindo. - Tinha que ser ao contrário - gargalhou, deixando visíveis as suas presas. Pronto! Agora Clarissa tinha concluído que não um havia um sequer humano naquela casa além da mãe de Theodore, Larissa.<br />
<strike>--</strike> Por que tem apenas 5 pratos na mesa? - perguntou Clarissa, curiosa. Havia cerca de 12 cadeiras e apenas 5 pratos. Era um mistério!<br />
<strike>--</strike> Além dos empregados, tem somente eu, você, Safira, o irmão de Safira e Alissya na casa. Fora que você é a única que tem uma refeição normal. - disse Theodore.<br />
<strike>--</strike> Oh, sim. - disse Clary.<br />
Enquanto se distraía ajudando os demais a arrumar a mesa, uma pessoa chegou na sala. Clarissa certamente não conhecia mas, pelo jeito, era o irmão de Safira. Não aparentava ter mais que 15, assim como a irmã. Era extremamente branco, cabelos pretos, olhos azul-escuros e vestia-se em jeans + camiseta preta.<br />
<strike>--</strike> Olá! - disse Theodore. - Há quanto tempo não o vejo. Como está?<br />
<strike>--</strike> Bem, na medida do possível. Com alguns problemas que depois lhe conto. - disse o garoto. - Olá Marly! - disse à empregada. - Como vão os filhos?<br />
<strike>--</strike> Bem, senhor Winsey. - disse Marly. - Dêem-me licença. - saiu.<br />
<strike>--</strike> Quem é a moça bonita? - disse o garoto, olhando de Theodore à Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Sou Clarissa. Prazer! - disse.<br />
<strike>--</strike> Sou Thiago Winsey, irmão de Safira. Provavelmente você já conheceu ela. - estendeu a mão à Clarissa e beijou a mão dela. Clarissa vislumbrou o olhar de Theodore e viu a raiva passando neles.<br />
<strike>--</strike> Am... Clary, poderia vir comigo? - disse Theodore. Clary o seguiu até seu quarto. - Sabe, Thiago é uma ótima pessoa, chega a ser melhor que Safira, mas mesmo assim não gostei nem um pouco daquele beijo na sua mão.<br />
<strike>--</strike> Deixa de ser bobo, Theo. Foi só um cavalheirismo. Você não deve se importar. Ei, me desculpe mas quantos anos ele e Safira têm?<br />
<strike>--</strike> Respectivamente, 15 e 16. Ambos são vampiros: Safira transformou o irmão quando virou uma.<br />
<strike>--</strike> Hoje ela ameaçou me morder. Não liguei. Simplesmente a deixei falando.<br />
<strike>--</strike> Clarissa, cuidado, por favor. Vamos voltar para a sala de jantar.<br />
Quando chegaram lá de novo, todos estavam na mesa e Thiago iniciou o assunto sobre se Clarissa era humana ou vampira, por seu sangue cheirava como o de ambos. Clarissa lhe respondeu que era humana, ciente, é claro, do risco de falar isso naquela casa. Safira, mais uma vez, mesmo que quase imperceptível aos outros da mesa, mostrou à Clary suas presas manchadas com o sangue de sua refeição: um bolo como um de chocolate só que sangrento.<br />
Logo após o jantar, Thiago e Theodore foram jogar vídeo-game na sala-de-estar; uma criada levou Alissya para dormir; e Clarissa foi para o quarto de Theodore. Estava sentada lá, já com o seu típico "pijama", lendo um livro, quando Safira entrou. Mal esperou Clarissa reagir e já cravou os dentes em seu pescoço. Clarissa sentia a dor da picada percorrer todo o seu corpo e, a cada vez que perdia sangue, sua visão ia apagando, seus batimentos cardíacos mais lentos... E então, apagou.<br />
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Continua...</b></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: center;">
Olá, meus leitores. Mil e setecentas desculpas pelo meu sumiço. Antes de falar sobre isso, gostaria de lhes dizer: agora eu tenho 14 anos!!! Meu aniversário foi na última sexta. Tô muito feliz. Enfim, agora falando sobre a fic... Eu sei que vocês estão com vontade de matar duas pessoas: eu e a Safira. Kkkkk'. Sei que também devem estar meio "wtf?" com o Thiago e duvidosos sobre o porque de eu ter colocado um pedacinho de nada narrando a Vitória. Mas já já irão entender. Comentem! Beijocas.</blockquote>
</div>
Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2565289964768367.post-688532292809332012014-04-30T05:05:00.000-07:002014-04-30T05:05:37.370-07:00Fanfic: Magic Dreams - Capítulo 8<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<strike>--</strike> Vicky, vamos. Não é tão difícil assim.<br />
<strike>--</strike> Não é difícil para você! - disse Vitória, frustada. - Austin, fala sério, tenho mesmo que aprender isso?<br />
<strike>--</strike> Você não quer aprender a controlar suas transformações? - ela assentiu - Então tem que aprender sim. É simples. Só pense em outras coisas.<br />
O treinamento que Austin estava fazendo a Vitória era algo bobo ao simples olhar de um humano. Para ela era difícil. A vida toda, Austin fora criado como ele realmente é: um lobo. Já Vicky, sempre fora criada como uma criança normal. Ela queria aprender a controlar quando se transformaria de humano para loba, porém, precisa aprender antes a esvaziar sua mente. Era a tarefa mais difícil: aos instintos de um lobo, ver a lua era sinal de transformação. Ela teria que pensar em qualquer coisa exceto em ser loba, na lua, no sol, no dia, na noite, nos outros lobos, em animais, etc. Tinha que pensar, por exemplo, em vegetais.<br />
Depois de cerca de 1 hora treinando, ela já estava cansada. Queria ir para o quarto e dormir. Só não foi porque Theodore e Clarissa pediram a todos que não fossem ao quarto naquela noite. Ela não sabia por quê mas sabia que havia uma criança vampira no quarto. Austin a contara isso. O olfato dele era bom o suficiente para identificar vampiros e outros seres. Já o olfato de Vitória, não identificava nem chocolate!<br />
Mais 1 hora depois, Vicky começou a pensar consigo mesma: se Clisdara pelo menos imaginasse que ela passou o dia inteiro com Austin, era capaz de matá-la. Nunca que Vitória ligaria para este ciúme doentio e até gostava de passar tanto tempo perto dele: era uma boa companhia.<br />
<strike>--</strike> Aus, o que será que Theodore e Clarissa estão fazendo?<br />
<strike>--</strike> Eu até teria uma suposição mas com uma criança lá dentro... não! - disse ele e ambos começaram a rir.<br />
<strike>--</strike> Você é muito bobo! - disse Vitória, ainda rindo. - Vou ir ligar pro celular da Clary.<br />
<strike>--</strike> Alô?<br />
<strike>--</strike> Clary, é a Vitória.<br />
<strike>--</strike> Ah, sim.<br />
<strike>--</strike> O que você tá fazendo de legal?<br />
<strike>--</strike> Am... Depois te explico. Que tal a gente fazer um pique nique hoje?<br />
<strike>--</strike> Boa ideia. Vou subir ai no quarto, ok?<br />
<strike>--</strike> Okay. - desligou.<br />
<strike>--</strike> Austin, bora pique nique hoje? A Clary que chamou.<br />
<strike>--</strike> Claro!<br />
<strike>--</strike> Vou lá pro quarto. Bye. - disse Vitória e saiu.<br />
Ao chegar no quarto, encontrou apenas o abajur de Theodore aceso. Ele e Clarissa estavam deitados abraçados na mesma cama e uma menininha de aparentemente 3 anos dormia tranquilamente na cama de Clarissa. Assim que a viram, pausaram o papo e cumprimentaram.<br />
<strike>--</strike> Oi Vicky. - disse Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Essa é Alissya, minha prima de 3 anos. - apresentou Theodore.<br />
<strike>--</strike> Ela é muito linda! - disse Vitória. - Ela vai ficar aqui no quarto? - Theodore assentiu. - E onde vai dormir?<br />
<strike>--</strike> Onde ela está agora. - disse Clarissa.<br />
<strike>--</strike> E você vai dormir onde?<br />
<strike>--</strike> Comigo! - disse Theodore. - Minha loirinha fica aqui comigo. - apertou mais Clarissa.<br />
<strike>--</strike> 'Minha loirinha'? Ual. Superaram-se! - disse Vitória, rindo. Logo, Clary também começou a rir.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">...</span></b></div>
<strike>--</strike> Tem de tudo nessa toalha? - perguntou Theodore.<br />
<strike>--</strike> Tem sim. - respondeu Carla. - Até sangue!<br />
<strike>--</strike> Vou evitar ver essa cena. - disse Chloe. - Acho que eu, o Austin, a Vicky e a menininha somos os únicos normais por aqui.<br />
<strike>--</strike> Na verdade, nós somos as únicas"normais" aqui. - disse Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Você não é normal. Só de ter beijado um vampiro, seu sangue já não é como o de Chloe, por exemplo. - disse Austin. - A menininha é uma vampira.<br />
<strike>--</strike> Mas ela é morena. - disse Chloe - Vampiros não são brancos?<br />
<strike>--</strike> Ela é a única diurna feminina e que não tem pele branca existente na família. - disse Theodore. - Ei, esse assunto é meio chato. Vamos logo com esse pique nique, quero pular logo para a parte em que eu posso devorar aquela barra de chocolate! - todos riram.<br />
Alissya estava aconchegada no colo de Clarissa calmamente e, Clary estranhava esse fato. Porque Alissya havia agido de forma agressiva com ela mais cedo? Por que agora ela estava calma, como se Clarissa fosse sua parente mais próxima? Era estranho pensar assim, mas Clary não se incomodava nem um pouco em segurá-la.<br />
Logo, a mesa de gostosuras acabou e Diretora Morgana veio chamá-los para irem dormir.<br />
<strike>--</strike> Theodore. - chamou a diretora. - Onde sua priminha vai dormir? Seus pais pediram para deixarem-na o mais próximo o possível de você.<br />
<strike>--</strike> Comigo. Teria algum problema? - respondeu Theodore.<br />
<strike>--</strike> Não. Pode subir. - disse e virou para os outros alunos. - Boa noite. - saiu.<br />
<strike>--</strike> Eu acho que alguém mentiu para a diretora... - disse Carla.<br />
<strike>--</strike> É uma mentirinha boba. Não se preocupe. - respondeu ele. - Clary, quer que eu leve ela?<br />
<strike>--</strike> Não. Pode deixar que eu levo. - Clarissa estava com Alissya em seu colo, como um bebê. Mesmo nunca tendo carregado um, quando pegou Alissya sabia exatamente como carregá-la.<br />
Eles subiram para o quarto e, lá, as meninas foram todas para o banheiro. Ele tinha 5 chuveiros, penteadeiras, etc. Clarissa nunca usava pijama: era sempre um shortinho qualquer + uma blusa mais ou menos larga + cabelo preso num rabo de cavalo. As outras meninas tinham pijamas floridos, com caveiras, com corações, etc.: um verdadeiro carnaval!<br />
<strike>--</strike> Clarissa, você vai dormir com a Alissya? - perguntou Chloe.<br />
<strike>--</strike> Não.<br />
<strike>--</strike> Mas a Carla não disse que Theodore mentiu ao dizer para a diretora que iria dormir com a Alissya. - disse Chloe.<br />
<strike>--</strike> E ele mentiu. - disse Carla.<br />
<strike>--</strike> Chloe, querida, você está com sono? - perguntou Vitória.<br />
<strike>--</strike> Não, por que? - disse Chloe.<br />
<strike>--</strike> Chloe, a Alissya vai dormir na minha cama e eu vou dormir com Theodore. - explicou Clarissa.<br />
<strike>--</strike> Menina, posso ser sincera? - perguntou Chloe e Clary assentiu. - Theodore é um baita dum gato! Como você consegue ficar toda comportadinha perto dele?! Meu Deus! - as outras meninas riram.<br />
Clarissa foi a primeira a terminar de tomar seu banho e, quando saiu, encontrou somente Alissya deitada em sua cama brincando com uma fita verde de cetim.<br />
<strike>--</strike> Oi Clarissa. - disse ela. - Você gosta de verde?<br />
<strike>--</strike> Gosto. - disse Clary. - Onde estão os meninos? - Alissya apontou para o banheiro. Clarissa foi se sentar em sua cama e depois de 5 minutos caladas, Alissya puxou papo.<br />
<strike>--</strike> Seu sangue não cheira como o das outras meninas.<br />
<strike>--</strike> Como assim?<br />
<strike>--</strike> A menina morena cheira a cachorro; a mais branquinha é vampira; a estranha é humana pura; e você tem resquícios da saliva de vampiro. - disse ela, empinando o nariz ao falar sobre Clarissa. - Quando te vi pela primeira vez, tinha cheiro de humana. Me desculpe por ter agido daquela maneira. Gosto de você.<br />
<strike>--</strike> Sem problemas. Também gosto de você. - Clarissa sorriu e então Theodore saiu do banheiro. Sem camisa e com uma bermuda preta. Clarissa nunca tinha agido assim mas não pôde evitar de olhar os músculos e o tanquinho de Theodore.<br />
<strike>--</strike> Vejo que vocês se deram bem. - comentou.<br />
<strike>--</strike> Sim, sim. - disse Alissya sorridente.<br />
<strike>--</strike> Clary... - começou a dizer mas não terminou. Houve um grito vindo do banheiro feminino.<br />
Clarissa se levantou rapidamente e foi correndo para o banheiro. Quando entrou lá, Chloe estava em um canto, enrolada numa toalha e com cara de medo. Olhou na mesma direção que ela e encontrou Vitória com a mão no pescoço (que sangrava) e Carla com a boca vermelha e com um sorriso doentio. Vicky a olhava com certa raiva e, em um estante, se transformou num lobo marrom com olhos verdes e uma corrente de ouro na pata direita. Quando ia atacar Carla, Clarissa começou:<br />
<strike>--</strike> Parem as duas! - elas a olharam com certa curiosidade. - De duas, uma: ou vocês param por conta própria ou eu peço os meninos para entrarem aqui e separem as duas! - elas se afastaram. - Vistam suas roupas, Vitória e Chloe. Carla, fique quieta aí. - disse Clarissa. - Posso deixá-las a sós 5 minutos ou precisam ser vigiadas como crianças pequenas? - elas assentiram a Clarissa saiu.<br />
Ao sair, encontrou Theodore olhando para ela.<br />
<strike>--</strike> Carla e Vitória brigando. Pelo o que vi, Carla mordeu Vitória e, furiosa, quase estraçalhava ela toda. - As três saíram do banheiro. - Chloe, vem cá. Me conta exatamente o que aconteceu.<br />
<strike>--</strike> Na verdade, eu não sei. Do nada, a Carla voou no pescoço da Vitória. E aí foi a cena que você viu. - respondeu ela.<br />
<strike>--</strike> Ah, meninas, para que isso? Parece que vocês tem 10 anos. - disse Theodore. - Não vou perguntar se vocês se machucaram por dois motivos: o primeiro é que felizmente não deu tempo da Vitória estraçalhar a Carla. O segundo é que, no caso de Vitória, uma mordida não te mataria. Vão dormir.<br />
Com isso, elas assentiram e se deitaram. Como Clarissa costumava reparar bastante nos outros, percebeu que elas dormiram bem rápido. Austin saiu do banheiro, deu boa noite e dormiu também. Clarissa estava com Alissya no colo, tentando fazê-la dormir e, essa, brincava com o colar de Clary.<br />
<strike>--</strike> Estranho ela ter agido daquela maneira com você. - comentou Theodore. - Agora parece que te conhece há anos.<br />
<strike>--</strike> Ela me disse que meu sangue não cheira como antes.<br />
<strike>--</strike> Ah, verdade. Clary, o que aconteceu com você lá em casa mais cedo? Depois da conversa com meu pai, ficou meio assustada.<br />
<strike>--</strike> Ele realmente não gosta de mim. - afirmou Clarissa, relembrando o acontecido. - Mas, pelo o que entendi, não é por mim e sim por meu sobrenome. Smith. Ele disse que, no passado, muitos antecedentes meus mataram grande parte dos Schildery.<br />
<strike>--</strike> O que acho estranho é ele não gostar de você por causa de seus antecedentes. - disse Theodore, pensativo. - Enfim, não ligo para quem naquela casa gosta ou não de você.<br />
<strike>--</strike> Você me mostrou sua casa toda e eu acabei esquecendo de te apresentar a minha. Só que, como viu, minhas irmãs ficaram babando tanto em você que fiquei com medo de perder meu namorado. - brincou e Theodore riu. - Tá rindo do quê? É verdade!<br />
<strike>--</strike> Pensei que elas eram parecidas com você. - disse. - São bonitas mas têm um ar arrogante.<br />
<strike>--</strike> Elas materializam muito o fato de sermos ricas. Não sei exatamente por quê. - disse Clary. - Alissya dormiu. - sorriu para a menininha em seu colo e colocou-a na cama. - Ela parece um anjinho dormindo. Não consigo acreditar que é mesmo vampira e que é "perigosa" do jeito que Domenic falou.<br />
<strike>--</strike> Pois é...<br />
<strike>--</strike> Como você consegue mentir para a diretora daquele jeito?<br />
<strike>--</strike> Não sei mas eu gostei da mentirinha. - riu.<br />
Clarissa apagou a luz do abajur e se deitou junto com Theodore.<br />
<br />
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<span style="font-size: x-large;"><b>Continua...</b></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: center;">
Mais um capítulo sem emoção, ok. Nem comentem. Hoje recebi uma pergunta em que disseram que a Clarissa e o Theodore eram os personagens principais porque estou mostrando muito mais eles do que o restante do elenco. Bom, não separei personagens principais dos outros até mesmo porque se um personagem recebe um nome, é porque ele vai fazer alguma coisa nessa bagaça de história. Porém, existem aqueles personagens que só entram na história para morrer quando menos se espera. Então, preparem-se! Estão gostando? Beijos. </blockquote>
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Sarah Charleshttp://www.blogger.com/profile/17081261129875436367noreply@blogger.com2